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terça-feira, maio 24, 2016

Até já, Mágicos


Esta foi uma época muito intensa. Emocionalmente foi bastante desgastante com demasiadas “guerras” fora dos relvados, quer “contra” antis quer “contra” benfiquistas. Felizmente terminou com o, provavelmente, título mais desejado. Até ao terceiro golo no último jogo, no Estádio da Luz, contra o Nacional da Madeira, estive sempre em tensão, ansioso, nervoso, preocupado. Estas jornadas finais, as vitórias arrancadas a ferros e festejadas com uma força brutal exponenciaram todos os estados de alma atrás descritos. Após o terceiro golo tive um momento de total descompressão. Estava feito. Era nosso. Campeões. Tri campeões. Hoje sinto uma alegria imensa dentro de mim, sinto que irradio uma aura de felicidade.

Quando em 11 de Fevereiro de 2005 decidi criar o Mágico SLB e iniciar-me, como blogger, na aventura de escrever sobre o Maior Clube do Mundo fi-lo por sentir que, na altura, o Benfica era muito mal defendido na imprensa e nos programas de TV sobre futebol e, como a blogoesfera estava a crescer, seria um bom meio de conseguir apontar pormenores que antes apenas conseguia fazer em conversas de café. Ao fim destes anos todos a blogoesfera benfiquista cresceu imenso e hoje temos blogs fabulosos que fazem a defesa do SL Benfica com enorme dedicação e uma qualidade factual simplesmente assombrosa e muito melhor do que alguma fiz.

Sempre escrevi com paixão, procurando sempre manter coerência nas análises e opiniões que dei ao longo destes anos todos. Foram 2.818 posts publicados (nem todos por mim, obviamente) que permitiram este blog crescer, ter visitas, comentários, discussões, debates, no fundo, estar “vivo”. Essa paixão pela escrita diminuiu bastante no decorrer desta época e penso que isso foi visível na frequência de posts novos e, acima de tudo, da qualidade dos mesmos. Tirando as análises aos jogos senti muita falta de assunto, de inspiração, de dificuldade em não escrever temas repetidos e já muito debatidos noutros lados ao mesmo tempo que sentia a natural pressão de “alimentar” o blog. Deixou de ser prazer para ser “obrigação” e isso ajudou a um desgaste emocional em relação ao Mágico SLB. As discussões sobre futebol e SLB no Facebook também me tiraram tempo e motivação para o blog. No Facebook as discussões são mais rápidas, mais incisivas, mais fáceis onde temas atrás de temas eram debatidos quase em simultâneo o que depois me tirava vontade de vir repetir temas para o blog. E acho que este espaço não merece isso e quem o acompanha muito menos.

Assim, sinto que é tempo de parar. Não de dizer adeus que isso não consigo dizer mas de dizer um “até já”. Fazer uma pausa sabática. Respirar. Desfrutar desta alegria que sinto pelas conquistas recentes. E, quem sabe, voltar retemperado, com forças renovadas para voltar a dar alma a este espaço que tanto aprecio e que tanto representa para mim. Foram tantas e tantas as vezes que estava no Estádio, a ver a bola, e a pensar nas análises que ía escrever, naquele momento que queria não me esquecer de mencionar, na frase que tinha que dizer. Chegar a casa e ir logo a correr para o computador. Ler uma notícia e pensar logo num post. Ouvir algo e sentir que tinha de escrever. Ultimamente nada disso se passava. Não foi fácil tomar esta decisão mas acho que é a melhor. Irei continuar por aí, nas caixas de comentários dos blogs habituais, não irei desaparecer (para tristeza de alguns :) ).

A todos que acompanharam o Mágico ao longo destes anos o meu sentido e profundo agradecimento. Sem vocês isto não teria um décimo da piada. Conheci muita gente por causa do Mágico, muitos pessoalmente, a quem hoje posso chamar de amigos, com quem privo, com quem partilho esta paixão louca pelo SL Benfica, outros conheço apenas virtualmente mas são presença assídua ao longo de anos. Fiz algumas inimizades também mas, felizmente, foram poucas e passageiras. A todos, sem excepção, o meu muito obrigado por terem estado desse lado.


Até já Mágicos.
Viva o Benfica!

sábado, maio 21, 2016

Marítimo - SL Benfica: 2-6


E a época do Sport Lisboa e Benfica acaba em grande, com mais uma conquista, com a sétima Taça da Liga a chegar às vitrines do Museu Cosme Damião. Uma enorme época de todos os bravos responsáveis por este sucesso. 

Agora é desfrutar o mais possível porque não tardará a termos as "dores de cabeça" da chamada silly season.

Viva o Benfica!!!!

terça-feira, maio 17, 2016

Uma lição à Benfica *



Quando em Outubro passado o Benfica perdeu o dérbi lisboeta por três golos, na Luz, mandei a toalha ao chão. Ao início fraco do Benfica, os mais directos adversários respondiam com vitórias e sem piedade. E eu, ainda mais fraco, desisti, logo ali.

Rui Vitória não me inspirava confiança e o clube parecia à deriva. A equipa dirigente mostrava o nível habitual e apenas os jogadores, com grande destaque para Gaitán e Jonas, davam alguma cor a tão grande desânimo.

Benfica, e os benfiquistas, pareciam definhar neste primeiro terço da época. O futebol era de repelão, de emoção, de desnorte guiado apenas pela qualidade de alguns jogadores.

Na Europa, contudo, o Benfica mostrava uma alma e uma qualidade maior. Parecia que era naquele palco que a equipa melhor se libertava das amarras do passado recente. Uma extraordinária vitória em Madrid colocou a equipa nas primeiras páginas dos jornais. O Benfica começava a renascer, sob a bitola da maior prova de clubes do mundo. Era um sinal.

O segundo terço da época foi, sem dúvida, o melhor. Às constantes lesões de jogadores-chave e outras ausências Rui Vitória respondia com coragem e mestria. Primeiro Guedes, depois SemedoLindelof,Renato e, finalmente, Ederson. Meia-equipa.

A equipa jogava bom futebol, arrasava adversários internos e despachava o campeão russo com duas vitórias saborosíssimas, alcançando os quartos-de-final da Liga dos Campeões, com muitos milhões no bolso.

Na equipa, Jonas mantinha um elevadíssimo rendimento, Pizzi estava no seu melhor, e Carcela aparecia a tapar as ausências de GaitánRenato já era dono do meio-campo encarnado e no ataque, frente ao Estoril,Vitória juntou o ponta-de-lança brasileiro ao grego Mitroglou, para uma dupla letal, sempre coadjuvada pelo mexicano Jiménez, cujo passe ficou pago com os golos e exibições frente à AcadémicaRio Ave, ouZenit, por exemplo.

A perseguição ao líder era feroz, e a equipa respirava saúde e não vacilava. Saía Samaris, entrava Talisca. Entrava Fejsa, saía Almeida. E assim continuou até ao dérbi mais importante da época. Saiu Júlio César e entrou um puto que, apesar das boas indicações na Taça da Liga, acabou por ser a última peça de um tabuleiro defensivo profundamente alterado em relação à época passada.

Esta era já uma hora de confiança. A paixão leva sempre a melhor e, com a liderança a uma vitória num campo onde habitualmente se vence, a onda encarnada renasceu com uma força imparável.

Na Europa, mais dois jogos altamente desgastantes. Os benfiquistas dividiam-se: havia quem achasse que o acumular de competições nas pernas era um factor de motivação e havia quem achasse que o desgaste de tanta intensidade ser-nos-ia fatal na prova maior nacional. Obviamente, eu estava no segundo grupo. A minha crença era muita mas precisei de levar mais umas chapadas do Benfica para acordar para o que estava a acontecer todas as semanas.

A prestação europeia terminou com dignidade, perante uma das melhores equipas do mundo, liderada por um dos três melhores treinadores do mundo. Um estádio cheio despediu-se da Europa dos grandes e a equipa vestia o fato de macaco para o que restava do Campeonato Nacional.

Último terço da época. Sofrimento. Alegria imensa. Um amor arrebatador e uma paixão lancinante. Que lição me deu o meu Benfica. O Benfica, que acordou do pesadelo do início de época bem antes de mim, mostrou-me o que é o Benfica. Mostrou-me a imensidão que há na sua história feita de glória. Mostrou-me de que são feitos os homens que conhecem o Benfica por inteiro.

Na sua grandeza, o Benfica deixou-me entrar para os últimos dez minutos, sem espaço para rancores, sem espaço para lições de moral. Deixou-me entrar para me sentar nas bancadas, para poder gritar “Benfica!” e abraçar todos os golos do Jonas.

Pronto. Já tinha o Benfica dentro de mim, outra vez. Já podia ser feliz, outra vez. Já podia tudo, outra vez.

Jogo da época, no Bessa. Muitas alterações e ainda mais lesões. A equipa jogava mal, talvez o pior jogo dos últimos 30. Os boavisteiros não davam tréguas. O Benfica parecia incapaz de crescer naquele relvado. Mas já havia Benfica dentro de mim. Havia aquela esperança absurda num golo ainda mais absurdo. Havia um passe tenso de Eliseu, um toque de cabeça do improvável Carcela e um pé de gelo de Jonas. Havia golo e um sonho que se começava a viver.

Despachado o Braga, voltámos a jogar fora. Em Coimbra, contra uma equipa que jogou no limite. Fechada a sete chaves. E ainda por cima adiantada no marcador no único remate que fez em 90 minutos. Mas deuMitro e deu Jiménez. Deu a volta e deu Benfica, numa exibição muito competente, depois da visita à Alemanha.

De volta à Luz. A nossa vida já era isto. Passar a semana sem querer saber bem como. Esperar pelo jogo, à sexta, ao sábado, ao domingo ou à segunda-feira.

Em meia-hora frente aos sadinos, e depois do último jogo europeu, fizemos mais do que em jogos inteiros do primeiro terço da prova. Futebol louco, oportunidades, malabarismos e golos. Uma segunda parte de nervos, acabou bem, porque o Benfica já merecia o melhor. Eu, pelo menos, dava o meu melhor, sentado no meu lugar. No lugar que o Benfica me devolveu.

Vila do Conde. Jogo difícil contra mais uma equipa muito capaz a fechar todos os caminhos da sua baliza. Valeu-nos o Benfica, caraças. Valeu-nos um conjunto de jogadores e treinadores cheios de brio, dedicação e paixão. Faltou-nos Jonas e Gaitán, com o pé direito e com o pé esquerdo, de frente para a baliza, mas selámos os três pontos com a cabeça do mexicano que grita sempre “bamos, bamos!”.

Vem aí o Guimarães, vai de goleada! Estamos em grande, nesta altura. Os estádios rebentam de benfiquismo, a equipa rebenta de benfiquismo. E o Benfica observa, ao longe. Pés na terra, camaradas.

Um-zero chegou. Golos falhados pelo nervosismo que aumentava a cada passe. Passes errados pela pressão sobre os ombros de putos de vinte e poucos anos, de dezoito anos, titulares feitos à pressa, mas cheios deBenfica, sim.

Já só se queria, eu já só queria, o campeonato. Mas o Benfica olhou de lado para mim e perguntou-me: mas vais desistir, outra vez? Um lugar na final na Taça da Liga é para ganhar. Carrega Jonas. Carrega, Benfica!

Vamos à Madeira. Vejo preços e pondero viajar. Infelizmente, não posso mesmo ir. Mas o Benfica anotou o meu pensamento e escreveu no meu cachecol: “Vê-me onde quiseres. Mas vê-me”.

Finalmente o Benfica dizia-me que precisava de mim, outra vez. Que precisava dos benfiquistas, todos, os que foram iguais a mim há seis meses atrás e mandaram também a toalha ao chão.

Com dez, por expulsão do fascinante Renato Sanches, a equipa continuou com 11. Nós jogámos aquele jogo. Eu fui à Madeira e ajudei o Mitro e o Talisca, e o resto da malta toda.

Fiquei à tua espera, nessa noite, Benfica. Peguei no meu telemóvel, deixei a minha namorada aniversariante sozinha mas compreensiva, e sozinho fui ver-te aterrar no Aeroporto, às duas da manhã. Tenho o vídeo! E tive frio!

O resto foi ontem. Foi hoje. Foi amanhã e será para todo o sempre. De ti, do Benfica, nunca se desiste. Pode não haver uma segunda oportunidade.

Para terminar: muito obrigado, Benfica, e muito obrigado ao Miguel e ao Peyroteo por me terem convidado para este SectorB32 há muitos anos atrás. Foi um prazer imenso e só levo coisas boas deste espaço porque é assim que tem de ser. Um abraço também aos outros: GonçaloJorge e Marco, que aventura, esta.

A felicidade que sinto neste momento é indescritível. Viva o Benfica!

* luis, do Blog Sector B23

Um dos melhores textos do ano, para não dizer de sempre. Espelha na perfeição o que foi esta viagem do 35. O luis, ao longo desta época, foi um dos meus pilares de confiança. Nos momentos de maior descrença ele esteve presente e muita paciência teve em aturar o meu crónico pessimismo. Fica aqui a minha singela homenagem a um dos melhores bloggers benfiquistas partilhando neste pequeno espaço tamanho texto que todos os benfiquistas deveriam ler. Grande abraço luis. Viva o Benfica!!

segunda-feira, maio 16, 2016

Vitória de Vitória


O Grande vencedor da época: Rui Vitória.

Chegar a um SL Benfica bi campeão para substituir o treinador que mais boa imprensa tem, ter que suportar os ataques mais baixos e as críticas mais injustas, ter que gerir um plantel com muito menos investimento do que nos anos anteriores, ter de encontrar soluções para a vaga de lesões que a equipa sofreu em jogadores fundamentais e responder a tudo sempre com um discurso honesto, humilde, pacífico, sem nunca se queixar, sem nunca abdicar de nada, apostando sem medos nos jovens e mantendo até ao fim as suas convicções. Recuperar o Benfica vencedor, quebrar recordes atrás de recordes, dar à equipa o melhor Jonas e o melhor Pizzi de sempre, potencializar um puto de 18 anos que começa a época na equipa B e acaba no colosso Bayern por 35 milhões. Seria sempre o grande vencedor da temporada. Ao conquistar o campeonato arrasa, por completo, qualquer concorrência. Rui Vitória é o responsável pelo tri campeão nacional, pela melhor equipa, pelo melhor futebol, pelo melhor ataque, pelo melhor marcador. E sempre com elevação.

Não mudo a opinião. Rui Vitória não era uma das opções que defendia para o Glorioso mas, desde o primeiro dia, que defendi que tinha que ter margem de manobra, tempo e espaço para apresentar trabalho. Nunca pactuei com as críticas injustas e infundadas de que foi alvo, críticas essas que eram elogios encapotados a Jorge Jesus. Críticas aos cruzamentos que a equipa de Vitória usava e abusava em contraste com o futebol colectivo e demolidor do segundo classificado. Mas a realidade era que o SLB não usava e abusava dos cruzamentos e o futebol do segundo classificado era tudo menos demolidor e, inclusivê, marcavam muitos golos via cruzamentos. Era a debilidade defensiva da equipa sempre apanhada em contra pé em contraste com a muralha defensiva de Alvalade quando na realidade os adversários do Glorioso tinham uma ou duas oportunidades por jogo enquanto que a tal muralha era facilmente ultrapassada valendo um super Patrício que salvou a equipa vezes sem conta. Foi um ano inteiro disto. E acabou como tinha de acabar, com a vitória de Vitória contra tudo isto. Totalmente merecido.

Ali em meados de Outubro/Novembro alguém me perguntou se o SL Benfica estava melhor ou pior do que no passado recente a que eu respondi "melhor". Mais uma vez fui "atacado" por não ir na onda da bajulação ao Catedrático. Rui Vitória não é o melhor treinador do mundo e, sinceramente, não sei se é o treinador que o Benfica precisa para ter sucesso continuado. Padece de alguns problemas como o seu antecessor: o modelo de jogo é demasiado vulnerável no meio campo enfrentando dificuldades sempre que o adversário tem bons jogadores naquela zona do terreno, demonstrou, algumas vezes, a mesma dificuldade na transição defesa/ataque com uma troca de bola lateral sem capacidade de penetração na defesa adversária e manteve a dependência excessiva da inspiração dos jogadores mais influentes. Estes problemas do passado Rui Vitória não conseguiu resolver mas conseguiu melhorar outros aspectos: Rui Vitória mostrou capacidade de intervenção no decorrer dos jogos, quase sempre que mexia na equipa alterava para melhor o jogo do Benfica; Rui Vitória foi capaz de encontrar soluções internas de qualidade para os problemas de gestão de plantel que teve de enfrentar durante a época; Rui Vitória foi capaz de apostar e potenciar em jovens desconhecidos; Rui Vitória não abdicou de qualquer competição e lutou, olhos nos olhos, com todos os adversários com que jogou; Rui Vitória venceu o jogo que tinha de vencer, não claudicou no momento chave do campeonato, não cedeu à pressão. Tudo isto foi/é uma melhor assinalável em relação ao passado recente. E, se a tudo isto, juntarmos uma honestidade e benfiquismo ímpar é óbvio que o SL Benfica está melhor do que estava no passado.

Esta vitória é do Vitória e ele, como grande homem que é, dá-nos a vitória de bom grado.


sexta-feira, maio 13, 2016

Tudo a pensar no mesmo




Nada mais há a dizer. Vamos eles bravos guerreiros. Rumo ao 35. Carrega Benfica!

terça-feira, maio 10, 2016

Renato no Bayern


O SL Benfica acaba de informar junto da CMVM que chegou a acordo com o Bayern Munique para a transferência da jovem promessa benfiquista Renato Sanches. A estrela em ascensão de 18 anos irá custar aos cofres bávaros 35 milhões de euros no imediato e possíveis 45 milhões por objectivos cumpridos até 2021. 

É daqueles negócios que um clube como o Glorioso não pode recusar. Sim, qualquer benfiquista gostaria de ver o Renato a crescer mais uma época ou duas com o Manto Sagrado vestido mas uma investida destas é irrecusável. Renato tem tudo para ser um monstro no futebol mas ainda não é, ainda tem muitas lacunas e que podem nunca ser colmatadas. Por 35 milhões no imediato é quase impossível o SLB resistir a vender qualquer que seja o jogador em causa quanto mais um "míudo" que nem sequer arrancou a época no plantel principal.

Sim, não esquecer, há menos de um ano o Renato estava na equipa B. Hoje é vendido ao colosso alemão por 35 milhões. Isto sim é potenciar jogadores.

O timming da transferência é que não foi bem escolhido. Em vésperas do jogo decisivo da época, a semana e meia de acabarmos a competição, acho que era perfeitamente possível aguardar mais um pouco. 

Ao Renato o meu eterno obrigado por ter sido um dos principais responsáveis por esta caminhada fabulosa que pode culminar na conquista do 35º campeonato nacional. As críticas que te fiz foram porque acho mesmo que tens um potencial incrível que te pode levar a patamares elevados no panorama futebolístico mundial. Irás crescer no maior clube da Alemanha. Que tenhas tanta sorte e tanta admiração como a tiveste no maior clube do Mundo. Grande abraço Renato. Que te despeças do Glorioso com as faixas de campeão levantado a Taça da Liga.

domingo, maio 08, 2016

Marítimo - SL Benfica: 0-2

Falta uma final!!!

Tanto sofrimento, tanta luta, tanto empenho, tantos inimigos, tanta união, tanta crença, tanta qualidade, tanto apoio, tudo isto tem que culminar no desejado 35º título de campeão nacional. Tem que haver justiça, neste mundo cão, por uma vez que seja, o bem tem que triunfar sobre o mal. O Benfica tem que ser campeão, não podemos claudicar agora. Falta um jogo, apenas um jogo, uma vitória. 

Rui Vitória continua a insistir no seu onze de eleição, mesmo com Renato totalmente desastrado e um Jimenez a pedir para ser titular no lugar de um esgotado Mitroglou. Vitória não cede e o Benfica tem ganho. Hoje, mais uma vez, o Glorioso teve sorte de atirar duas bolas à barra, de ver o guardião adversário fazer três defesas do outro mundo, de marcar dois golos, de não sofrer nenhum e jogar desde os 35 minutos com menos um jogador. Sorte, claro. Foi mais um jogo que não devia ter causado tanto sofrimento tal o caudal ofensivo do SLB e as oportunidades claras de golo criadas mas a bola não quis entrar. E ficar com menos um jogador, numa fase tão precoce do jogo, nesta altura de enorme pressão sobre a equipa, obviamente que temi o pior, que não consegui ficar quieto a ver o jogo e gritei por toda e qualquer perda de bola. Até que Mitroglou marca golo e depois Talisca arruma a questão depois de, pelo meio, Pizzi ter falhado um golo claro. É isto que conta, no final, esta alegria imensa de vencer um jogo contra todas estas adversidades. Ganhar, de forma limpa, categórica, conquistar três pontos e estar a uma vitória do tri campeonato.

Renato tem estado desastrado, não há outra forma de o dizer. Falha passes atrás de passes e, hoje, com um amarelo faz uma falta completamente estúpida que o faz levar o segundo e consequente expulsão. É inaceitável. Um jogador com amarelo não pode ter aquela falta de lucidez. Podia ter sido fatal. Felizmente os seus colegas mostraram que querem mesmo ser campeões e responderam à expulsão à campeão. Foram para cima do adversário e foram felizes. Enormes. 

Não há penalty sobre Renato Sanches. Não há penalty no lance em que num cruzamento a bola bate no ombro do jogador do Marítimo. Não sei qual o terceiro lance que se fala mas se ficou um penalty por assinalar é, apenas, mais um para a contagem nestas 33 jornadas já realizadas. Até o Rui Santos já nos coloca na liderança da Liga Real tal é a evidente palhaçada que tem sido este campeonato no que diz respeito a arbitragens manhosas. 

Mais ninguém merece ser campeão do que nós. O que estamos a fazer dentro do relvado e nas bancadas é algo assombroso e que ficará para sempre na memória de todos nós. Tem que culminar com o título. Não pode ser doutra forma. Seria uma injustiça de todo o tamanho.

Uma final, uma vitória. Rumo ao 35. CARREGA BENFICA!!!!

PS: Minuto de silêncio devidamente respeitado. Um orgulho. Maurício está no hospital mas estável. Boa. Força rapaz, recupera rapidamente.

sexta-feira, maio 06, 2016

Peseiro, mete mais tabaco nisso


Como é que alguém consegue dizer uma coisa destas depois das exibições que tem mostrado nos relvados nacionais nos últimos jogos? Se tem ganho ao Sporting ainda se aceitava que viesse com esta cantilena patética mas depois de perder da forma que perdeu? Não há um mínimo de bom senso? Não discuto as qualidades técnicas de Peseiro mas nunca lhe vi perfil para clube com responsabilidades acrescidas e aqui, mais uma vez, se prova isso mesmo.

Árbitros? Só de me lembrar do que o foi o Nacional - Porto...

Surreal. Mas gosto. Foram muitos anos à espera de ver o clube corrupto neste estado. E acho que ainda vão cair mais.

terça-feira, maio 03, 2016

É tão sporting


Na ressaca do apuramento do SL Benfica para mais uma final, o palhaço anão de Alvalade resolve vir ser sporting para uma conferência de imprensa para criticar qualquer coisa que só mentes pequenas como as dele conseguem encontrar lógica. O clube que mais barulho tem feito ao longo da época, o clube cujo presidente é pago para escrever posts diários no Facebook, o clube que não se cala, vem criticar afirmações de alguém ligado ao Benfica. É surreal. 

São aqueles ladrões que se queixam da polícia quando são apanhados. Todos sabem da existência das malas de dinheiro, das ofertas a adversários do Glorioso para conquistarem pontos contra nós, etc. Negar isso? Nada. Critica-se o facto de se falar disso. Ao ponto de dizerem que há escutas nos balneários da Luz. Eu adianto mais, deve haver escutas também nos balneários de Alvalade, é que todos sabemos bem quem o plantel leonino trata, "carinhosamente", por Babalu. Enfim. 

Isto tudo é tão sporting. É a imagem de marca daquele clube. Sempre foi, andavam eram mais comedidos. Este ano é o tudo ou nada e perderam toda a vergonha, todo o pudor. Assumem claramente como querem ganhar. 

Mas, se houver justiça, não irão ganhar.

segunda-feira, maio 02, 2016

SL Benfica - Sp. Braga: 2-1

Sétima final. Em 9 edições.

Com o pensamento no Funchal, na penúltima jornada, deste duríssimo campeonato, o SL Benfica elimina o Sporting de Braga e apura-se para mais uma final da Taça da Liga, agora Taça CTT. Apesar de todas as alterações que Rui Vitória efectuou no 11 titular e das naturais faltas de ritmo e rotinas o Benfica não claudicou e, especialmente na segunda parte, mostrou um enorme carácter e uma atitude competitiva fantástica que lhe valeu a reviravolta e a justíssima qualificação para a final contra o Marítimo.

Rui Vitória procurou dar descanso a todos os habituais titulares e só não o fez nas posições em que era mesmo impossível fazê-lo: Ederson, Lindelof e Renato. Talvez Renato devesse ter sido poupado mas foi substituído cedo no jogo. Agora é recuperar. Não há tempo para festejar. Concentração máxima para a missão Funchal.

Aconteça o que acontecer está a ser uma época fabulosa dos nossos bravos. Depois de tudo o que foi dito, depois das catástrofes anunciadas, chegar a esta fase na final da Taça da Liga e a duas vitórias de ser tri campeão nacional é obra. Para alguns é sorte, para nós, benfiquistas, sabemos bem que é trabalho, empenho, atitude, humildade e muita, mas mesmo muita, dignidade.