Na estreia do campeonato na Luz o SL Benfica conquista a primeira vitória, ganha os três pontos mas não ganha, ainda, a tranquilidade necessária.
Jesus continua a apostar numa táctica que nos provoca demasiados sobressaltos ao manter um meio campo pouco povoado que impede a equipa de ter total domínio e controlo do jogo permitindo que equipas como o Gil Vicente e agora o Feirense consigam ter demasiadas investidas sobre a nossa baliza e continuamos a sofrer golos atrás de golos, demonstrando, se ainda havia necessidade de o fazer, que o problema defensivo do Glorioso é colectivo e não individual. Infelizmente parece que não teremos grandes melhorias nesta questão pois Jesus na conferência após jogo disse que se importa mais com o ataque do que com a defesa o que revela alguma loucura e poucas probabilidades de sucesso numa competição como a Champions.
A qualidade dos jogadores do Glorioso e a dinâmica ofensiva da equipa permitem momentos fantásticos de futebol, com pormenores individuais e jogadas de entendimentos mágicas que encantam as bancadas e se as bolas entram cedo a táctica de Jesus até terá o seu sucesso mas todos nós que vemos futebol há muito tempo sabemos que a maior parte das vezes a bola demora a entrar ou mesmo quando entra uma vez provoca uma reacção do adversário que muda o contexto do jogo. Ontem o SLB até marcou relativamente cedo e podia ter marcado pelo menos mais dois golos em lances protagonizados por Gaitan e Aimar, a bola não quis entrar e o adversário pouco parecia incomodar a nossa equipa. Na segunda parte isso mudou pois o Feirense veio mais aguerrido e à procura do empate que conseguiu após ter imprimido mais pressão e velocidade ao seu jogo. O Benfica continua a revelar-se demasiado vulnerável apesar de ter, claramente, um plantel superior e opções para que o treinador construa uma equipa mais sólida, mais forte e mais eficaz. A equipa teve alma para vir para cima do adversário e procurar de novo a vitória e numa jogada fantástica de Maxi Pereira, Cardozo só teve que encostar e marcar mais um golito para a sua conta pessoal e voltar a colocar o Glorioso na frente do marcador. O recém entrado Bruno César resolveu dizer presente e arruma a questão com um belo golo mostrando uma velocidade que, provavelmente, surprendeu muitos.
Gostei da exibição da maioria dos jogadores, sendo óbvio que Maxi não se encontra fisicamente a 100% e mesmo assim consegue aquela arrancada (ainda não renovou?) e que Saviola está em baixo de forma mas no geral os jogadores estiveram bem. Nolito continua na senda dos golos, Cardozo continua a fazer gosto ao pé, Capdevila com estreia positiva, Artur seguro, Luisão patrão, Witsel enche o campo. Colectivamente é que ainda é preciso afinar a táctica.
A arbitragem foi uma arbitragem tipicamente portuguesa com um tal de Hugo Pacheco a cortar o jogo do Glorioso e a permitir de forma patética o anti jogo do Feirense. Lances polémicos e relevantes foram vários como dois foras de jogo mal assinalados a Cardozo e a Saviola sendo que a este último o nosso jogador ficaria na cara do guarda redes adversário, completamente isolado. Javi mete o braço nas costas de um jogador do Feirense dentro da nossa área num lance em que o árbitro podia perfeitamente ter assinalado grande penalidade mas também há um lance semelhante sobre Nolito na primeira parte.
Primeira vitória da época num campeonato completamente inclinado. Novamente a equipa corrupta triunfa nas primeiras duas jornadas à conta de empurrões sem vergonha das equipas de arbitragem e que, no final das contas, os tótós que analisam o nosso campeonato irão falar de uma superioridade qualquer da equipa corrupta sobre os demais. Sabendo que isto é assim ano após ano custa-me que continuemos a dar tiros nos pés e a dar o flanco para que possamos ser ainda mais penalizados. Não faz sentido de termos de lutar contra os nossos adversários, contra as arbitragens e ainda para além de tudo isso, termos que lutar contra erros próprios totalmente evitáveis.
PS: Nélson Oliveira é Jogador e merece oportunidades este ano no plantel do Sport Lisboa e Benfica.
nao consigo percerber (aceitar) que uma equipa com o plantel do Benfica nao consiga dominar um Feirense (com todo o respeito)durante os 90 minutos.
ResponderEliminar2 jogos para o campeonato, 2 jogos contra primodivisionarios, 2 jogos com tomates apertados.
o nosso treinador nao tem unhas para tocar nesta viola....
saudaçoes.
Adivinha-se mais uma epoca frustrante com a utilização desta tatica, que todas as pessoas vêm que estamos sempre em inferioridade numérica no meio campo e consequentemente não conseguimos controlar os jogos. Irra, que o homem é casmurro.....ou então não sabe mais. Quanto aos putos, o melhor para eles é pedirem para ser emprestados, pois jogam sempre as vacas sagradas, o Nelson Oliveira precisa de jogar a epoca toda para evoluir. E o Maxi ainda não renovou.
ResponderEliminarAo Gang do assobio:
ResponderEliminarDa próxima vez que forem à Luz assobiem no caralho do gajo que estiver na cadeira do lado!
De acordo com tudo, gostei da referencia ao Nélson Oliveira, de caras que ele tem capacidade técnica e fisica para ser já muito útil á equipa!
ResponderEliminarÉ triste ver que o Jesus insiste em fazer sofrer a equipa e qq adepto do glorioso. Recusa largar as suas manias e ideias pré-concebidas por mais alienadas ou irreais sejam.
Pior ainda é ficar sempre com a sensação que os treinadores adversarios conhecem melhor as fraquezas da equipa do que o próprio treinador.
Com a decisão do apuramento para a champions á porta é inadmissível ter estoirado o Aimar e a equipa como o fez.
Se o Urreta for emprestado quem vai fazer as alas caso o Gaitán e o Nolito estejam indisponíveis? Parece-me que já ví este filme o ano passado...
Titularidade para Nelson Oliveira. Não temos melhor.
ResponderEliminarO Benfica fez o suficiente para ganhar, mas a jogar assim arrisca-se a ter surpresas desagradáveis. Eu já disse e volto a referir, o Benfica não tem estado muito inspirado a nível ofensivo (Saviola, Cardozo mas também Gaitán têm sido algo inconsequentes; sobra Aimar, Javi e Nolito a contrariar tal tendência).
ResponderEliminarNa defesa, parece que temos um quarteto que treme e não é pouco. Nestes 2 últimos jogos, concedemos muitas oportunidades aos adversários que enfrentamos (Twente e Feirense). Pede-se mais concentração e melhor posicionamento.
Ps: o lance do Ludovic poderia originar grande penalidade. Há um contacto muito arriscado do Javi Garcia, mas também é verdade que o extremo português procura forçar a falta! A não esquecer os 2 lances de fora de jogo mal assinalados que poderiam permitir isolamentos de Cardozo e de Saviola!
Temos que dar à Águia Vitória o petisco que ela gosta: mioleira de boi preto.
ResponderEliminarOs bois pretos para náo cometerem erros têm que ser ensaboados com pau de marmeleiro.
ResponderEliminarAmigos, o Jesus na Europa tem jogado com o meio campo mais reforçado o que demonstra que aprendeu bem a lição dos anos passados. No campeonato, contra equipas como o Feirense,temos de jogar assim com dois avançados, depois é uma questão de elas começarem a entrar. Na primeira parte, o resultado podia estar nos 4 ou 5 a 0 que não surpreendia mas é verdade que a ainda pouca forma física de alguns e o jogo intenso na Holanda, pesou na segunda parte. E temos que dar o mérito aos adversários. Quer o Gil quer o Feirense mostraram argumentos e lutaram desalmadamente. Há que reconhecer.
ResponderEliminarMais um jogo sofrível.
ResponderEliminarO esquema defensivo é um buraco. O Luisão foi displicente e desconcentrado.Falta um central no plantel. O Jardel é uma lástima. Em Barcelos, chegava sempre atrasado aos lances até metia dó de tão mau que foi.
O Pereira está em baixo de forma e como não há alternativa...(R.Amorim, naquele lugar, é um remendo, ainda por cima mau).
O meio-campo quase só ataca e não defende.Falta mais alguém para equilibrar aquela zona. O senhor Jesus continua a escolher a equipa com a farronca da época passada.
Ainda bem que o Jara não jogou. A aventesma argentina é uma nulidade e uma inutilidade. Falha mts golos, quase nunca consegue controlar uma bola de primeira, quando consegue ficar em boa posição para marcar, prefere atirar-se para o chão . O exemplo mais recente foi no encontro com o G. Vicente.
Por isso, Granada com ele.
O Nolito é como a equipa. Joga bem durante alguns minutos e depois apaga-se.
a.p.