Sou a favor da proibição dos empréstimos entre clubes do mesmo escalão ou de, no mínimo, existir uma limitação no número de jogadores que cada clube pode emprestar. Mas ponhamos de lado os prós e os contras dos empréstimos e centremo-nos na visão do SLB neste assunto.
É claro para todos que o clube corrupto domina os corredores sujos do futebol nacional e também é claro que os actuais dirigentes do SL Benfica não sabem travar essa guerra e continuam vulneráveis às investidas do "Sistema" contra o clube, equipa e jogadores. Quer por parte da Direcção, quer por parte dos adeptos, há uma recusa moral inequívoca em lutar contra o clube corrupto utilizando as mesmas armas. É isso que nos torna diferentes de todos os outros e que nos dá autoridade para apontar o dedo acusador a todos os corruptos que mancham o futebol nacional. Desse modo resta ao clube lutar de outras formas, sempre dentro da legalidade que tanto prezamos e defendemos. Assim, um dos passos a dar na luta anti corrupção é anular a base de apoio que o clube corrupto tem junto dos clubes pequenos que sobrevivem à conta das migalhas que recebem deles. Uma forma de conseguir tirar os clubes do jugo dos corruptos é emprestando jogadores, fazendo parcerias, indicando treinadores, etc. Dar opção aos "pequenos", mostrar que há alternativas melhores do que fazer acordos com o "diabo". E, por muito que os detractores o digam, os nossos emprestados contra nós honram a camisola que vestem e lutam pela vitória: sem ser preciso recuar muito temos as exibições de Melgarejo e de Nélson Oliveira contra o SLB nas épocas recentes.
Sabemos que não basta sermos os melhores dentro de campo para vencer, precisamos de diminuir o raio de acção que o clube corrupto tem junto dos clubes da primeira e segunda Liga e esta foi a forma encontrada pelo Benfica. Não procuramos favores, simplesmente queremos evitar que os corruptos os tenham.
Mas, não tenhamos ilusões, tudo isto só terá efeitos se fizermos o trabalho dentro de casa, se não cometermos os erros que cometemos época após época. E, nesse aspecto,infelizmente, as coisas ainda estão longe de estarem resolvidas.
concordo e acrescento que o mal não esta nos empréstimos mas sim no abuso de que deles se fazem.
ResponderEliminarestá politica agora seguida desde a dois três anos não é mais que a continuação da que foi levada a cabo durante a década de oitenta e inícios da de noventa do século passado, com algum sucesso na minha opinião, em que exercíamos alguma influencia quer com jogadores quer com treinadores.
Mas para mim a maior evidencia de que esta politica é a mais correcta é vermos o que aconteceu durante os quinze anos em que por razões financeiras deixamos de a poder praticar e vermos que perdemos toda e qualquer influencia no futebol português e que a corrupção esta cada vez mais forte.
Agora esta politica tem custos e bastantes que na minha opinião vale a pena ter tendo em conta os possíveis resultados.