À rasquinha mas também conta.
Todos os campeonatos têm jogos destes onde vemos o SL Benfica a ter imensas dificuldades em derrotar um clube do meio da tabela no Estádio da Luz. Normalmente são aquelas vitórias que dizemos que valem títulos, o conseguir vencer apesar de se estar num dia sem inspiração. Esta foi uma dessas noites apesar de o Campeão não ter jogado assim tão mal como pode parecer. O problema é que, até ao momento, ainda não tivemos um Benfica dominador e que inspire confiança que permita dizer que este jogo foi a excepção à regra.
Com as inesperadas lesões de Gaitan e Eliseu Jorge Jesus inventou uma nova ala esquerda com André Almeida e Talisca e, obviamente, as dificuldades de ambos foi notória durante toda a primeira parte. Na segunda o treinador do Benfica coloca Gaitan e faz Talisca ir para o meio e o jogo foi completamente diferente com os jogadores a saberem o que fazer nas novas posições. Samaris voltou a ser o sacrificado de Jorge Jesus ficando no balneário logo ao intervalo. Sinceramente não acho que tenha sido pelo grego que o Benfica não controlou a primeira parte e não é fácil que o jogador ganhe confiança desta forma. Foi patente o nervosismo nas bancadas sempre que a equipa procurava trocar a bola perto da área do Rio Ave tentando abrir um espaço para remate que,no meio de tantas pernas, muitas vezes é impossível. Até que apareceu o suspeito do costume, Talisca, a resolver o que a equipa não estava a conseguir. Talisca tem golo nos pés, a facilidade com que faz este golo é absurda e, apesar de todas as limitações tácticas que ainda manifesta, tem que jogar neste Benfica. Ele resolve jogos, desbloqueia empates e, nesta fase, é fundamental para o Glorioso. É Talisca e mais dez. Do lado do Rio Ave esteve sempre uma equipa que muitas dificuldades provocou ao campeão nacional aproveitando sempre as debilidades defensivas que a equipa teimosamente manifesta. Permeabilidade defensiva no meio campo e mais uma vez apanhada num lance em tudo idêntico ao golo sofrido em Braga.
Lima continua muito lutador mas totalmente ineficaz na zona de golo. Jonas a deixar muito boas indicações. Mas são ambos móveis, como muitos gostam e por demasiadas vezes não estava ninguém na área para receber a bola. Enzo viu-se obrigado a recuar para o lugar de Samaris e escondeu-se um pouco do jogo tendo a equipa sentido a falta do seu apoio ofensivo. Gaitan entrou bem e Sálvio foi um lutador tal como o seu parceiro de ala Maxi.
Muito se vai falar da arbitragem esta semana. Os benfiquistas dirão que é fora de jogo, os antis dirão que é um roubo descarado. Já sabemos o que a casa gasta mas, por favor, não digam o disparate que já li de que a bola é passada para trás. Um lance rápido de muito difícil análise. Na rádio dizem que é fora de jogo por centimetros e as imagens que vi comprovam. Se o fiscal de linha deixa passar nunca seria um escândalo. Pedro Martins não se queixa do fora de jogo mas sim da posição do fiscal de linha. Sobre os amarelos o treinador do Rio Ave não tem qualquer razão até porque tardou o primeiro amarelo quando houve faltas dos vila condenses bem merecedoras.
Vencemos e continuamos líderes. Dava jeito os rivais perderem pontos porque tão curta vantagem não inspira confiança. Segue-se a Champions e vamos ver que equipa irá Jorge Jesus escalonar.
Ser do Benfica não se explica, sente-se. É mais que uma paixão, maior que um amor, é um estado de espírito.
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sexta-feira, outubro 31, 2014
domingo, outubro 26, 2014
Sp.Braga - SL Benfica: 2-1
Um Benfica de Champions pois claro.
Quando Lima continua numa fase perdulária que parece não ter fim é titular e Jonas, vindo de um hattrick, vai para o banco, quando o golo do empate resulta de mais um falhanço de Lima a culpa é de quem?
O Benfica de Jorge Jesus é isto, sempre foi isto e nunca vai deixar de ser isto. Arrasador com as equipas mais fracas (às vezes) e muito débil contra equipas melhorzinhas (quase sempre). Hoje foi mais um exemplo e mais um chumbo do campeão nacional num teste mais difícil. Nada que não fosse esperado dado tudo o que se conhece e se tem mencionado ao longo do tempo. Nem o facto de marcarmos logo no arranque permitiu que os fantasmas do treinador não estivessem presentes em Braga, esta noite. E assim é complicado, muito complicado. Basta aumentar um pouco o grau de dificuldade do adversário para, sistemáticamente, ser isto. E este Braga está longe de ser o Braga de outras épocas. Mesmo assim foi mais forte que o SL Benfica.
E depois tira Samaris? Com o meio campo a não conseguir ser superior ao meio campo do Braga o que faz o treinador do Benfica? Tira Samaris. A consequência foi visível na facilidade com que o Braga furava a barreira defensiva da equipa e punha em percalço os nossos defesas e guarda redes que, como sabemos, funcionam muito bem quando pressionados desta forma. É isto e sempre foi isto. E, para culminar, não mexe mais na equipa. Não mexe porque simplesmente não sabe mais que isto.
Lima precisa de banco, já chega. Artur não é guarda redes para o Benfica. Talisca a facturar mas pouco mais fez durante o jogo. Gaitan e Sálvio não chegam para as encomendas quando Enzo está de rastos. Samaris não esteve mal. A defesa ainda salvou muito. Jonas entrou e tentou mas a equipa já estava partida. Ou seja, os jogadores não salvaram a equipa logo perdemos. Como costume.
O que dizer da arbitragem? Imagine-se que era Talisca a dar aquele pontapé na cara do jogador bracarense? Imagine-se que era Enzo a dar aquele pontapé no Micael? Sabemos bem a conversa que aí vinha. Não há qualquer penalty de Eliseu sobre o jogador bracarense mas tal a forma como a jogada se desenrolou o árbitro podia assinalar. Há penalty claro sobre Gaitan mas é raro os árbitros assinalarem este tipo de lances. O que não é raro são as confusões criada em Braga pelos seus jogadores e dirigentes contra a nossa equipa mas isso não impede Vieira de andar de mão dada com Salvador.
Pouco mais há a dizer que não se tenha dito ao longo destes anos todos.
Continuamos em primeiro. Continuemos a esconder a cabeça na areia. Sexta feira há mais.
Viva o Benfica.
Quando Lima continua numa fase perdulária que parece não ter fim é titular e Jonas, vindo de um hattrick, vai para o banco, quando o golo do empate resulta de mais um falhanço de Lima a culpa é de quem?
O Benfica de Jorge Jesus é isto, sempre foi isto e nunca vai deixar de ser isto. Arrasador com as equipas mais fracas (às vezes) e muito débil contra equipas melhorzinhas (quase sempre). Hoje foi mais um exemplo e mais um chumbo do campeão nacional num teste mais difícil. Nada que não fosse esperado dado tudo o que se conhece e se tem mencionado ao longo do tempo. Nem o facto de marcarmos logo no arranque permitiu que os fantasmas do treinador não estivessem presentes em Braga, esta noite. E assim é complicado, muito complicado. Basta aumentar um pouco o grau de dificuldade do adversário para, sistemáticamente, ser isto. E este Braga está longe de ser o Braga de outras épocas. Mesmo assim foi mais forte que o SL Benfica.
E depois tira Samaris? Com o meio campo a não conseguir ser superior ao meio campo do Braga o que faz o treinador do Benfica? Tira Samaris. A consequência foi visível na facilidade com que o Braga furava a barreira defensiva da equipa e punha em percalço os nossos defesas e guarda redes que, como sabemos, funcionam muito bem quando pressionados desta forma. É isto e sempre foi isto. E, para culminar, não mexe mais na equipa. Não mexe porque simplesmente não sabe mais que isto.
Lima precisa de banco, já chega. Artur não é guarda redes para o Benfica. Talisca a facturar mas pouco mais fez durante o jogo. Gaitan e Sálvio não chegam para as encomendas quando Enzo está de rastos. Samaris não esteve mal. A defesa ainda salvou muito. Jonas entrou e tentou mas a equipa já estava partida. Ou seja, os jogadores não salvaram a equipa logo perdemos. Como costume.
O que dizer da arbitragem? Imagine-se que era Talisca a dar aquele pontapé na cara do jogador bracarense? Imagine-se que era Enzo a dar aquele pontapé no Micael? Sabemos bem a conversa que aí vinha. Não há qualquer penalty de Eliseu sobre o jogador bracarense mas tal a forma como a jogada se desenrolou o árbitro podia assinalar. Há penalty claro sobre Gaitan mas é raro os árbitros assinalarem este tipo de lances. O que não é raro são as confusões criada em Braga pelos seus jogadores e dirigentes contra a nossa equipa mas isso não impede Vieira de andar de mão dada com Salvador.
Pouco mais há a dizer que não se tenha dito ao longo destes anos todos.
Continuamos em primeiro. Continuemos a esconder a cabeça na areia. Sexta feira há mais.
Viva o Benfica.
quarta-feira, outubro 22, 2014
Mónaco - SL Benfica: 0-0
Inevitavelmente fraquinho.
Não podemos esconder a realidade, este Benfica não tem pedalada para a Champions. Não vencer este pobre Mónaco (pode ter muito dinheiro mas qualidade tem muito pouca) e rubricar tão má exibição não permite outra ilação que não essa. E se olharmos para as goleadas desta jornada europeia é de ficar assustado com o que poderá acontecer se, por ironia do destino, nos cruzarmos com um dos tubarões.
Jorge Jesus volta a surpreender e coloca André Almeida a seis deixando Samaris no banco e Cristante na bancada. De resto o expectável com Lima e Talisca na frente e Lisandro ao lado de Luisão. E a forma de jogar de sempre. Seja Arouca, seja Covilhã, seja Bayer, seja Mónaco, joga-se da mesma forma. Vai dando para ganhar às equipas fracas mas com equipas com um pouco mais de qualidade as debilidades vêm ao de cima. Apenas repelões dos jogadores em jogadas individuais permitiam abanar o jogo e chegar à área adversária mas aí surgiam enormes saudades do matador Cardozo. Apesar de tudo, apesar de mais uma pobre exibição, com acerto na finalização o resultado podia ser outro. Mas isso também vale para os franceses porque logo de início falharam um golo de forma escandalosa. Na melhor fase do Benfica o central Lisandro é expulso e o jogo practicamente acaba aí com o Glorioso a fechar-se lá atrás para segurar o ponto e os 500 mil euros.
Sálvio, Gaitan e Enzo tentaram mas as coisas não sairam bem. Eliseu, Talisca (por enquanto pelo menos) e Lima a mostrarem, claramente, que não são material para a Champions (o treinador também não é!). Luisão e Maxi os patrões da defesa com Lisandro a revelar falta de experiência na forma como abordou os lances. Almeida não comprometeu mas quando a equipa não está bem falta-lhe "cabedal" para mudar alguma coisa. Bebé trapalhão, César para o desenrasque e Samaris seguro nos minutos finais.
A arbitragem foi um bom exemplo de como se pode ser muito má sem erros de golos e penaltys mal assinalados. Foi de um caseirismo brutal, permitindo tudo aos franceses e sancionando o Benfica com enorme dualidade de critérios. A expulsão de Lisandro aceita-se porque há um claro "pontapé" na perna de Moutinho quando o pé de Lisandro escorrega na bola. Em lance corrido aceita-se que isso tenha escapado ao árbitro.
A Champions é, como sempre foi, uma miragem mas a prestação devia ser muito melhor, mas, do que se tem visto, o campeão nacional está longe de poder sequer ombrear com as equipas de nível médio. É melhor seguirmos o conselho de Jorge Jesus e pensar apenas nas competições internas e, nesse sentido, vem novo exame na Pedreira. Não vale a pena estarmos com paninhos quentes e pensar que ainda há 9 pontos em jogo.
Tanto contentamento com potes e rankings e depois é isto...
Não podemos esconder a realidade, este Benfica não tem pedalada para a Champions. Não vencer este pobre Mónaco (pode ter muito dinheiro mas qualidade tem muito pouca) e rubricar tão má exibição não permite outra ilação que não essa. E se olharmos para as goleadas desta jornada europeia é de ficar assustado com o que poderá acontecer se, por ironia do destino, nos cruzarmos com um dos tubarões.
Jorge Jesus volta a surpreender e coloca André Almeida a seis deixando Samaris no banco e Cristante na bancada. De resto o expectável com Lima e Talisca na frente e Lisandro ao lado de Luisão. E a forma de jogar de sempre. Seja Arouca, seja Covilhã, seja Bayer, seja Mónaco, joga-se da mesma forma. Vai dando para ganhar às equipas fracas mas com equipas com um pouco mais de qualidade as debilidades vêm ao de cima. Apenas repelões dos jogadores em jogadas individuais permitiam abanar o jogo e chegar à área adversária mas aí surgiam enormes saudades do matador Cardozo. Apesar de tudo, apesar de mais uma pobre exibição, com acerto na finalização o resultado podia ser outro. Mas isso também vale para os franceses porque logo de início falharam um golo de forma escandalosa. Na melhor fase do Benfica o central Lisandro é expulso e o jogo practicamente acaba aí com o Glorioso a fechar-se lá atrás para segurar o ponto e os 500 mil euros.
Sálvio, Gaitan e Enzo tentaram mas as coisas não sairam bem. Eliseu, Talisca (por enquanto pelo menos) e Lima a mostrarem, claramente, que não são material para a Champions (o treinador também não é!). Luisão e Maxi os patrões da defesa com Lisandro a revelar falta de experiência na forma como abordou os lances. Almeida não comprometeu mas quando a equipa não está bem falta-lhe "cabedal" para mudar alguma coisa. Bebé trapalhão, César para o desenrasque e Samaris seguro nos minutos finais.
A arbitragem foi um bom exemplo de como se pode ser muito má sem erros de golos e penaltys mal assinalados. Foi de um caseirismo brutal, permitindo tudo aos franceses e sancionando o Benfica com enorme dualidade de critérios. A expulsão de Lisandro aceita-se porque há um claro "pontapé" na perna de Moutinho quando o pé de Lisandro escorrega na bola. Em lance corrido aceita-se que isso tenha escapado ao árbitro.
A Champions é, como sempre foi, uma miragem mas a prestação devia ser muito melhor, mas, do que se tem visto, o campeão nacional está longe de poder sequer ombrear com as equipas de nível médio. É melhor seguirmos o conselho de Jorge Jesus e pensar apenas nas competições internas e, nesse sentido, vem novo exame na Pedreira. Não vale a pena estarmos com paninhos quentes e pensar que ainda há 9 pontos em jogo.
Tanto contentamento com potes e rankings e depois é isto...
terça-feira, outubro 21, 2014
Duques e afins
Para onde levas o Sport Lisboa e Benfica, Vieira?
O Glorioso deve estar sempre presente nas reuniões, deve sempre ouvir as opiniões dos clubes e dar a sua a cada assunto em causa mas nunca, por nunca, se deve juntar ao maior cancro do futebol português. Se eles tiverem a mesma opinião que o Benfica, óptimo para eles, se o que eles defenderem for do interesse do futebol nacional melhor mas devemos sempre manter distância de tal crápula.
segunda-feira, outubro 20, 2014
Injustificável...
A foto por si diz practicamente tudo. Os sorrisos da plateia, o punho erguido, a celebração da vitória, a óbvia cumplicidade. Asco.
Mas pior que tudo isto é o que leva um evento sobre arbitragens a convidar o Madureira? Um gajo que assume, em livro, uma série de crimes cometidos é convidado, a que propósito, para um evento de arbitragens? Esta falta de pudor mexe comigo.
sábado, outubro 18, 2014
Sp. Covilhã - SL Benfica: 2-3
Se fosse rever todas análises que fiz, ao longo destes 10 anos de Blog, aos jogos do SL Benfica para a Taça de Portugal contra equipas das divisões inferiores os argumentos seriam muito semelhantes na maioria dos casos: demasiadas mexidas no onze titular e dificuldades desnecessárias para seguir em frente na competição rainha do futebol português.
Esta jogo não é a excepção à regra. Era previsível que Jorge Jesus fizesse alterações e desse tempo de jogo a jogadores menos utilizados mas tantas mexidas impedem que a equipa apresente as rotinas e automatismos habituais. Com um meio campo totalmente novo mandava o bom senso colocar a defesa habitual até porque convêm que Luisão e Lisandro se conheçam cada vez melhor. É sempre possível exigir mais a jogadores do Benfica em jogos deste nível de dificuldade mas já temos experiência suficiente para saber que raramente as coisas correm de forma diferente. Até porque do outro lado está sempre uma equipa que irá fazer o jogo da sua vida. Por mim, neste tipo de jogos, devemos meter, no máximo, 4 novos jogadores e, durante os 90 minutos, dar a outros três tempo de jogo.
Com um onze tão diferente começar a ganhar podia ser o libertar de tensão que a equipa precisava mas, infelizmente, o Covilhã não permitiu isso à nossa equipa e não só empatou como conseguiu ficar a ganhar. Com o passar do tempo o adversário começou a sentir a factura do esforço físico que vinha fazendo e a superior qualidade dos nossos jogadores acabou por fazer diferença e acabámos por vencer um jogo muito mais complicado do que o esperado.
Nestes jogos não gosto de ser demasiado exigente com os jogadores pelas razões que mencionei acima. Gosto que eles sejam testados com os "titulares" e não no meio de outros "suplentes". Não é a mesma coisa. Gosto sim de relevar aqueles que, mesmo nestas condições, conseguem mostrar bons pormenores e, nesse sentido, os elogios vão para Jonas e para Gonçalo Guedes. O resto terá que esperar por outro tipo de oportunidades.
Parece-me que o penalty não levanta dúvidas mas achei caricato que numa óbvia defesa do guarda redes do Covilhã o árbitro tenha assinalado pontapé de baliza. Amarelo ao Jonas é acertado mas faltou o amarelo ao jogador do Covilhã que criou a confusão.
A caminhada rumo ao Jamor continua sabendo que não passará pelo Dragão a disputa da mesma. Menos uma dor de cabeça. Agora segue-se o Mónaco para tentar a qualificação para a Liga Europa.
Esta jogo não é a excepção à regra. Era previsível que Jorge Jesus fizesse alterações e desse tempo de jogo a jogadores menos utilizados mas tantas mexidas impedem que a equipa apresente as rotinas e automatismos habituais. Com um meio campo totalmente novo mandava o bom senso colocar a defesa habitual até porque convêm que Luisão e Lisandro se conheçam cada vez melhor. É sempre possível exigir mais a jogadores do Benfica em jogos deste nível de dificuldade mas já temos experiência suficiente para saber que raramente as coisas correm de forma diferente. Até porque do outro lado está sempre uma equipa que irá fazer o jogo da sua vida. Por mim, neste tipo de jogos, devemos meter, no máximo, 4 novos jogadores e, durante os 90 minutos, dar a outros três tempo de jogo.
Com um onze tão diferente começar a ganhar podia ser o libertar de tensão que a equipa precisava mas, infelizmente, o Covilhã não permitiu isso à nossa equipa e não só empatou como conseguiu ficar a ganhar. Com o passar do tempo o adversário começou a sentir a factura do esforço físico que vinha fazendo e a superior qualidade dos nossos jogadores acabou por fazer diferença e acabámos por vencer um jogo muito mais complicado do que o esperado.
Nestes jogos não gosto de ser demasiado exigente com os jogadores pelas razões que mencionei acima. Gosto que eles sejam testados com os "titulares" e não no meio de outros "suplentes". Não é a mesma coisa. Gosto sim de relevar aqueles que, mesmo nestas condições, conseguem mostrar bons pormenores e, nesse sentido, os elogios vão para Jonas e para Gonçalo Guedes. O resto terá que esperar por outro tipo de oportunidades.
Parece-me que o penalty não levanta dúvidas mas achei caricato que numa óbvia defesa do guarda redes do Covilhã o árbitro tenha assinalado pontapé de baliza. Amarelo ao Jonas é acertado mas faltou o amarelo ao jogador do Covilhã que criou a confusão.
A caminhada rumo ao Jamor continua sabendo que não passará pelo Dragão a disputa da mesma. Menos uma dor de cabeça. Agora segue-se o Mónaco para tentar a qualificação para a Liga Europa.
quarta-feira, outubro 15, 2014
Regressa Benfica
Após esta maçada das selecções eis que iremos ter de volta o nosso Benfica na estreia na edição de 2014-15 da Taça de Portugal.
O destino é Covilhã contra o Sporting local. Como sempre quando é o Benfica o adversários, estes clubes aproveitam para obter a receita da época e falou-se na mudança de estádio. Claro que as virgens ofendidas vieram logo a terreiro refilar como se os clubes deles nunca tivessem jogado em estádios que não os do clube da casa. Enfim, o costume.
Será um jogo que Jorge Jesus deve aproveitar para rodar alguns jogadores mas acredito que deve manter a estrutura base habitual pois o interregno tirou ritmo competitivo a alguns jogadores.
É para ganhar e para chegar ao Jamor novamente. Sem desculpas como deve ser sempre no Sport Lisboa e Benfica.
O destino é Covilhã contra o Sporting local. Como sempre quando é o Benfica o adversários, estes clubes aproveitam para obter a receita da época e falou-se na mudança de estádio. Claro que as virgens ofendidas vieram logo a terreiro refilar como se os clubes deles nunca tivessem jogado em estádios que não os do clube da casa. Enfim, o costume.
Será um jogo que Jorge Jesus deve aproveitar para rodar alguns jogadores mas acredito que deve manter a estrutura base habitual pois o interregno tirou ritmo competitivo a alguns jogadores.
É para ganhar e para chegar ao Jamor novamente. Sem desculpas como deve ser sempre no Sport Lisboa e Benfica.
quarta-feira, outubro 08, 2014
Nova Vieirada?
Todos sabem que não gosto de Vieira mas isso não significa que "compre" tudo o que dizem.
O homem não jantou com Pinto da Costa, o homem jantou com todos os presidentes dos clubes após uma reunião na Liga de Clubes. Não sei o que foi discutido, não sei qual o objectivo do Benfica nestas coisas mas quando os jornais espetam títulos de "Vieira jantou com Pinto da Costa" temos que ter cuidado e ler o resto da notícia.
O problema é que sendo a pessoa em causa o Vieira facilmente conseguimos acreditar num cenário destes e, por isso, é que a "notícia" de hoje que diz que Vieira acordou com Oliveira novo negócio envolvendo a Benfica TV e a Sporttv eu tendo a acreditar. Porque sei bem a ligação que Vieira nunca escondeu que tem com Oliveira.
E isto sim, se for verdade, é grave.
O homem não jantou com Pinto da Costa, o homem jantou com todos os presidentes dos clubes após uma reunião na Liga de Clubes. Não sei o que foi discutido, não sei qual o objectivo do Benfica nestas coisas mas quando os jornais espetam títulos de "Vieira jantou com Pinto da Costa" temos que ter cuidado e ler o resto da notícia.
O problema é que sendo a pessoa em causa o Vieira facilmente conseguimos acreditar num cenário destes e, por isso, é que a "notícia" de hoje que diz que Vieira acordou com Oliveira novo negócio envolvendo a Benfica TV e a Sporttv eu tendo a acreditar. Porque sei bem a ligação que Vieira nunca escondeu que tem com Oliveira.
E isto sim, se for verdade, é grave.
domingo, outubro 05, 2014
SL Benfica - Arouca: 4-0
Regresso ao campeonato onde o campeão é rei.
O resultado é folgado mas não demonstra as dificuldades com que o Benfica se deparou neste final de tarde de domingo. O Arouca deu muito trabalho ao campeão nacional e fez pairar a repetição da perda de pontos do ano passado durante mais de 70 minutos. Nestes jogos custa entrar o primeiro que depois é um rolo compressor e desta vez foi isso que aconteceu mas o primeiro golo tardou muito a chegar.
Jesus mexeu muito na equipa em relação ao desastre de Leverkusen, algumas por lesão outras por opção. Cristante de titular na Alemanha nem convocado é para o Arouca. Situações que já não se estranha em Jesus. Júlio César, Jardel e Enzo de fora por lesão e Nico, segundo o treinador, jogou apesar de também estar tocado. Durante o jogo foi a vez de Lima se lesionar e aumentar o volume de trabalho da equipa médica nesta paragem do campeonato para jogos da selecção e Taça de Portugal. As mexidas fizeram recuar Talisca para o lugar e de Enzo e Derley a ser a companhia atacante de Lima. Lisandro ao lado de Luisão. E Artur na baliza. E o Benfica não começou bem, demasiado lento, pouco perigoso e vulnerável defensivamente não se livrando de alguns sustos principalmente na primeira parte.
Na segunda parte o Benfica arranca com duas caras novas, Jonas e Ola John, sendo que o holandes entrou muito bem dando uma dinâmica de jogo que o Benfica nunca teve na primeira parte. E teve a capacidade de conseguir influenciar Sálvio e Maxi que até então estavam demasiado apagados para o que é habitual. O Benfica ía carregando até que aos 70 e poucos minutos Talisca, após excelente arrancada e tabelinha com Derley, volta a fazer abanar as redes e a isolar-se na tabela dos melhores marcadores. Derley que muito lutou durante os 90 minutos mereceu totalmente o segundo golo da noite após slalon de Sálvio. Sálvio que voltou aos golos logo a seguir marcando o terceiro na primeira de duas assistências de Ola John que após servir o argentino serviu o estreante Jonas para marcar o seu primeiro golo de Manto Sagrado vestido. Quatro golos que permitiram um final de jogo de festa e pacífico mas que não podem apagar os 70 minutos de jogo até ao golo inaugural. Uma verdadeira ida do 8 ao 80.
Lisandro estreou-se mas não foi desta que fez esquecer Jardel. Não complicou mas também não mostrou aqueles pormenores que mostrou noutras alturas e durante a passagem por Espanha. Concerteza que terá novas oportunidades. Talisca no meio funciona muito bem no processo ofensivo porque tem qualidade técnica, tem capacidade física e tem, igualmente, faro de golo mas no processo ofensivo apresenta lacunas no preenchimento do espaço como Jesus confirmou na conferência de imprensa. Samaris com um bom jogo e sendo um dos mais inconformados no arranque da segunda parte, nunca tendo receio de pegar na bola e assumir os lances. Derley foi um dos que mais gostei. Tal como Lima é um jogador que luta muito mas conseguiu ser mais objectivo nessa luta do que o colega de ataque. Com Jonas a mostrar uns bons pormenores nestes poucos minutos, parece-me complicado ser Derley a regressar ao banco e não Lima que está muito longe do Lima do primeiro ano. Eliseu não esteve bem ao contrário de Artur que ganhou uns pontos na confiança dos adeptos apesar de duas das três defesas terem sido simples remates à figura. Sálvio e Maxi são aquela máquina. Gaitan pouco em jogo. Mas quem mais gostei foi mesmo de Ola John que entrou muitíssimo bem, sempre com muita qualidade com a bola nos pés e sempre a decidir bem quer quando opta pela finta quer quando opta pelo passe. Excelente e a mostrar que merece mais do que tem tido.
Não me lembro de nenhum lance que mereça crítica em relação à arbitragem. Uma falta ou outra, um ou outro cartão que podia sair mais cedo do bolso do árbitro mas, no geral, nada de relevante. Que seja sempre assim.
Três pontos e a manutenção do primeiro lugar a quatro pontos de distância do principal rival. Segue-se uma paragem de duas semanas, para a selecção e para a estreia da Taça de Portugal. Depois a difícil deslocação a Braga onde se pode começar a ditar uma parte importante da história deste campeonato.
O resultado é folgado mas não demonstra as dificuldades com que o Benfica se deparou neste final de tarde de domingo. O Arouca deu muito trabalho ao campeão nacional e fez pairar a repetição da perda de pontos do ano passado durante mais de 70 minutos. Nestes jogos custa entrar o primeiro que depois é um rolo compressor e desta vez foi isso que aconteceu mas o primeiro golo tardou muito a chegar.
Jesus mexeu muito na equipa em relação ao desastre de Leverkusen, algumas por lesão outras por opção. Cristante de titular na Alemanha nem convocado é para o Arouca. Situações que já não se estranha em Jesus. Júlio César, Jardel e Enzo de fora por lesão e Nico, segundo o treinador, jogou apesar de também estar tocado. Durante o jogo foi a vez de Lima se lesionar e aumentar o volume de trabalho da equipa médica nesta paragem do campeonato para jogos da selecção e Taça de Portugal. As mexidas fizeram recuar Talisca para o lugar e de Enzo e Derley a ser a companhia atacante de Lima. Lisandro ao lado de Luisão. E Artur na baliza. E o Benfica não começou bem, demasiado lento, pouco perigoso e vulnerável defensivamente não se livrando de alguns sustos principalmente na primeira parte.
Na segunda parte o Benfica arranca com duas caras novas, Jonas e Ola John, sendo que o holandes entrou muito bem dando uma dinâmica de jogo que o Benfica nunca teve na primeira parte. E teve a capacidade de conseguir influenciar Sálvio e Maxi que até então estavam demasiado apagados para o que é habitual. O Benfica ía carregando até que aos 70 e poucos minutos Talisca, após excelente arrancada e tabelinha com Derley, volta a fazer abanar as redes e a isolar-se na tabela dos melhores marcadores. Derley que muito lutou durante os 90 minutos mereceu totalmente o segundo golo da noite após slalon de Sálvio. Sálvio que voltou aos golos logo a seguir marcando o terceiro na primeira de duas assistências de Ola John que após servir o argentino serviu o estreante Jonas para marcar o seu primeiro golo de Manto Sagrado vestido. Quatro golos que permitiram um final de jogo de festa e pacífico mas que não podem apagar os 70 minutos de jogo até ao golo inaugural. Uma verdadeira ida do 8 ao 80.
Lisandro estreou-se mas não foi desta que fez esquecer Jardel. Não complicou mas também não mostrou aqueles pormenores que mostrou noutras alturas e durante a passagem por Espanha. Concerteza que terá novas oportunidades. Talisca no meio funciona muito bem no processo ofensivo porque tem qualidade técnica, tem capacidade física e tem, igualmente, faro de golo mas no processo ofensivo apresenta lacunas no preenchimento do espaço como Jesus confirmou na conferência de imprensa. Samaris com um bom jogo e sendo um dos mais inconformados no arranque da segunda parte, nunca tendo receio de pegar na bola e assumir os lances. Derley foi um dos que mais gostei. Tal como Lima é um jogador que luta muito mas conseguiu ser mais objectivo nessa luta do que o colega de ataque. Com Jonas a mostrar uns bons pormenores nestes poucos minutos, parece-me complicado ser Derley a regressar ao banco e não Lima que está muito longe do Lima do primeiro ano. Eliseu não esteve bem ao contrário de Artur que ganhou uns pontos na confiança dos adeptos apesar de duas das três defesas terem sido simples remates à figura. Sálvio e Maxi são aquela máquina. Gaitan pouco em jogo. Mas quem mais gostei foi mesmo de Ola John que entrou muitíssimo bem, sempre com muita qualidade com a bola nos pés e sempre a decidir bem quer quando opta pela finta quer quando opta pelo passe. Excelente e a mostrar que merece mais do que tem tido.
Não me lembro de nenhum lance que mereça crítica em relação à arbitragem. Uma falta ou outra, um ou outro cartão que podia sair mais cedo do bolso do árbitro mas, no geral, nada de relevante. Que seja sempre assim.
Três pontos e a manutenção do primeiro lugar a quatro pontos de distância do principal rival. Segue-se uma paragem de duas semanas, para a selecção e para a estreia da Taça de Portugal. Depois a difícil deslocação a Braga onde se pode começar a ditar uma parte importante da história deste campeonato.
quarta-feira, outubro 01, 2014
Bayer Leverkusen - SL Benfica: 3-1
A habitual falta de pedalada para a Champions.
Não gosto de perder nem a feijões e, mesmo sabendo que a Champions não é para nosso bico, não fico confortável com a ideia de ir passear nesta competição. Jorge Jesus hoje encarou a Champions como normalmente se encara as primeiras eliminatórias das Taças internas, para rodar jogadores, dar minutos aos menos utilizados. Simplesmente patético. É absurdo que se poupe em Leverkusen por causa do Arouca.
Mais uma vez Jorge Jesus é varrido tacticamente. Mais uma vez Jorge Jesus é incapaz de fazer a sua equipa ser superior ao adversário num embate deste nível. Muito se falou que o Benfica ía ser massacrado nos minutos iniciais e, sem espanto, foi massacrado. O golo resulta de um erro grave de Júlio César mas o que o Benfica não jogou até então demonstrava, claramente, que o golo seria uma questão de tempo até entrar na nossa baliza. Jorge Jesus joga na Champions como joga na Luz contra um qualquer Arouca. Nada muda. E tem sido sempre isto nestes 5 anos e tal. E, como sempre, ou os jogadores sacam coelhos da cartola ou temos isto.
Cristante, Derley e Almeida a titulares num jogo "decisivo" na Alemanha contra um adversário de qualidade parecem-me demasiadas mexidas para uma equipa que já apresentava debilidades defensivas. Eliseu e Jardel para consumo interno chega mas para estas andanças as suas debilidades vêm todas ao de cima. Pedia-se um reforço do meio campo para proteger mais a equipa mas Jorge Jesus não abdica do seu modelo apesar de, sistemáticamente, o resultado europeu ser este.
Se colectivamente fomos péssimos, individualmente não foi diferente. Uma exibição muito fraca do campeão nacional que demonstra, claramente, que não tem pedalada para esta competição. Júlio César, que tanto aprecio, tem um erro inaceitável mas foi a não acção no segundo golo que mais me desiludiu. Jardel e Eliseu péssimos com Luisão a tentar apagar os fogos todos. Cristante com uma muito má estreia. Almeida funciona numa equipa forte, numa equipa de remendos fica mais complicado. Gaitan que costuma rebentar nestes jogos não esteve em campo. Sálvio tentou mas muitas vezes não conseguiu. Derley e Talisca pouco ou nada fizeram tal como os três que entraram. Dia não para todos.
Depois do 2-1 podíamos acreditar em algo mas o árbitro quis "matar" qualquer esperança do Benfica vendo um penalty num corte de Jardel. Não sei se foi o árbitro de baliza ou o fiscal de linha mas no ângulo de visão de qualquer um deles é perfeitamente perceptível o corte de Jardel.
Mas este erro do árbitro não anula os nossos erros. Foi mau demais. Não tenho expectativas na Champions mas isto é mau demais. E, volto a bater na mesma tecla, para 4 milhões é pouco, muito pouco.
Venha de lá o Arouca que é contra esses que Jorge Jesus é bom.
Não gosto de perder nem a feijões e, mesmo sabendo que a Champions não é para nosso bico, não fico confortável com a ideia de ir passear nesta competição. Jorge Jesus hoje encarou a Champions como normalmente se encara as primeiras eliminatórias das Taças internas, para rodar jogadores, dar minutos aos menos utilizados. Simplesmente patético. É absurdo que se poupe em Leverkusen por causa do Arouca.
Mais uma vez Jorge Jesus é varrido tacticamente. Mais uma vez Jorge Jesus é incapaz de fazer a sua equipa ser superior ao adversário num embate deste nível. Muito se falou que o Benfica ía ser massacrado nos minutos iniciais e, sem espanto, foi massacrado. O golo resulta de um erro grave de Júlio César mas o que o Benfica não jogou até então demonstrava, claramente, que o golo seria uma questão de tempo até entrar na nossa baliza. Jorge Jesus joga na Champions como joga na Luz contra um qualquer Arouca. Nada muda. E tem sido sempre isto nestes 5 anos e tal. E, como sempre, ou os jogadores sacam coelhos da cartola ou temos isto.
Cristante, Derley e Almeida a titulares num jogo "decisivo" na Alemanha contra um adversário de qualidade parecem-me demasiadas mexidas para uma equipa que já apresentava debilidades defensivas. Eliseu e Jardel para consumo interno chega mas para estas andanças as suas debilidades vêm todas ao de cima. Pedia-se um reforço do meio campo para proteger mais a equipa mas Jorge Jesus não abdica do seu modelo apesar de, sistemáticamente, o resultado europeu ser este.
Se colectivamente fomos péssimos, individualmente não foi diferente. Uma exibição muito fraca do campeão nacional que demonstra, claramente, que não tem pedalada para esta competição. Júlio César, que tanto aprecio, tem um erro inaceitável mas foi a não acção no segundo golo que mais me desiludiu. Jardel e Eliseu péssimos com Luisão a tentar apagar os fogos todos. Cristante com uma muito má estreia. Almeida funciona numa equipa forte, numa equipa de remendos fica mais complicado. Gaitan que costuma rebentar nestes jogos não esteve em campo. Sálvio tentou mas muitas vezes não conseguiu. Derley e Talisca pouco ou nada fizeram tal como os três que entraram. Dia não para todos.
Depois do 2-1 podíamos acreditar em algo mas o árbitro quis "matar" qualquer esperança do Benfica vendo um penalty num corte de Jardel. Não sei se foi o árbitro de baliza ou o fiscal de linha mas no ângulo de visão de qualquer um deles é perfeitamente perceptível o corte de Jardel.
Mas este erro do árbitro não anula os nossos erros. Foi mau demais. Não tenho expectativas na Champions mas isto é mau demais. E, volto a bater na mesma tecla, para 4 milhões é pouco, muito pouco.
Venha de lá o Arouca que é contra esses que Jorge Jesus é bom.