Se fosse rever todas análises que fiz, ao longo destes 10 anos de Blog, aos jogos do SL Benfica para a Taça de Portugal contra equipas das divisões inferiores os argumentos seriam muito semelhantes na maioria dos casos: demasiadas mexidas no onze titular e dificuldades desnecessárias para seguir em frente na competição rainha do futebol português.
Esta jogo não é a excepção à regra. Era previsível que Jorge Jesus fizesse alterações e desse tempo de jogo a jogadores menos utilizados mas tantas mexidas impedem que a equipa apresente as rotinas e automatismos habituais. Com um meio campo totalmente novo mandava o bom senso colocar a defesa habitual até porque convêm que Luisão e Lisandro se conheçam cada vez melhor. É sempre possível exigir mais a jogadores do Benfica em jogos deste nível de dificuldade mas já temos experiência suficiente para saber que raramente as coisas correm de forma diferente. Até porque do outro lado está sempre uma equipa que irá fazer o jogo da sua vida. Por mim, neste tipo de jogos, devemos meter, no máximo, 4 novos jogadores e, durante os 90 minutos, dar a outros três tempo de jogo.
Com um onze tão diferente começar a ganhar podia ser o libertar de tensão que a equipa precisava mas, infelizmente, o Covilhã não permitiu isso à nossa equipa e não só empatou como conseguiu ficar a ganhar. Com o passar do tempo o adversário começou a sentir a factura do esforço físico que vinha fazendo e a superior qualidade dos nossos jogadores acabou por fazer diferença e acabámos por vencer um jogo muito mais complicado do que o esperado.
Nestes jogos não gosto de ser demasiado exigente com os jogadores pelas razões que mencionei acima. Gosto que eles sejam testados com os "titulares" e não no meio de outros "suplentes". Não é a mesma coisa. Gosto sim de relevar aqueles que, mesmo nestas condições, conseguem mostrar bons pormenores e, nesse sentido, os elogios vão para Jonas e para Gonçalo Guedes. O resto terá que esperar por outro tipo de oportunidades.
Parece-me que o penalty não levanta dúvidas mas achei caricato que numa óbvia defesa do guarda redes do Covilhã o árbitro tenha assinalado pontapé de baliza. Amarelo ao Jonas é acertado mas faltou o amarelo ao jogador do Covilhã que criou a confusão.
A caminhada rumo ao Jamor continua sabendo que não passará pelo Dragão a disputa da mesma. Menos uma dor de cabeça. Agora segue-se o Mónaco para tentar a qualificação para a Liga Europa.
Mau jogo. Poucos jogadores serão alternativa, como onze foi paupérrimo.
ResponderEliminarJonas devia ser titular na liga. Neste momoento, é o melhor ponta de lança da equipa. Jesus inventou como Lopetegui e tacticamente desprezou o Covilhã. O meio-campo só com 1 jogador para defender. César e Benito não deviam fazer parte deste filme, Pizzi é bom, mas Jesus teima em invenções. O Sílvio, quando regressar, deve ir para a esquerda. Nesta altura, o A. Almeida é o melhor trinco da equipa.
Pedro, oitavos da lc, ou então borda fora da Europa. Não há plantel para tanto jogo europeu.
a.p.