- Argentinos do Benfica em alta, o génio Maradona não se cansa de elogiar Di Maria enquanto que a estrela Messi confessa que Aimar foi o seu ídolo. Que ambos correspondam em campo a estes elogios todos. Aimar está quase de regresso, finalmente, e Di Maria tem sido opção frequente na equipa do Sport Lisboa e Benfica.
- Confirmam-se as negociações para a melhoria de contrato de Cardozo. Gosto de ver que o Benfica recompensa os jogadores que mostram serviço em campo mas não me conformo com a práctica, cada vez mais recorrente, dos empresários em pressionar os clubes tendo ainda fresca a tinta nos contratos que assinaram.
- Yebda e Reyes voltam a estar nas conversas dos selecionadores dos seus países sendo que o francês é também motivo de conversa na Árgelia, país de onde é descendente. Tantas boas notícias como estas comprovam o bom momento que se atravessa. É preciso manter e potenciar tal momento para que o Benfica retire os proveitos desejados.
- Entretanto o BenficaTV vai solidificando a sua posição, deixou de ser exclusivo do Meo assinado parceria com a ARTelecom. Concerteza que outras parcerias serão realizadas. Os jogos para a Taça Uefa, no Estádio da Luz, contra o Galatasaray e contra o Metalist Kharkiv irão ser transmitidos em exclusivo no BenficaTV.
- Simão está em alta. Golos, assistências e grandes exibições contra equipas poderosas como Real Madrid, Liverpool e Villarreal. Perfeitamente normal. E todos os benfiquistas ficam contentes com o sucesso do Simão. É nisto que dá sair a bem com o clube, respeitar o clube e os seus adeptos, mesmo na hora da saída, dá um eterno agradecimento e sincero desejo de sucesso. Era bom que todos os jogadores aprendessem como se faz...as duas coisas, jogar bem futebol e respeitar o clube e adeptos.
- Mourinho mais um empate e uma exibição miserável. Futebol feio e sem chama. Não vai ser fácil a tarefa de Mourinho em Itália. Cristiano Ronaldo em grande com dois golos de oportunidade tendo no segundo Berbatov me feito recordar Miccoli...
- No outro lado da segunda circular volta-se a estar em polvorosa por causa do.... Benfica. Rapidamente se esqueceram dos Velosos, Djalós, Vuks e Stoicos porque o "capitão" Moutinho não negou uma ida para o Glorioso. Mas qual o espanto? Somos os maiores....até o presidente da agremiação deles o reconhece. Estes lagartos...
Ser do Benfica não se explica, sente-se. É mais que uma paixão, maior que um amor, é um estado de espírito.
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quinta-feira, outubro 30, 2008
terça-feira, outubro 28, 2008
As cores do Glorioso
Eu sei que muitos não ligam a estas coisas e acham que são irrelevantes. Eu pelo contrário fico bastante incomodado e acho que são pormenores que analisados como um todo levam à descaracterização do Sport Lisboa e Benfica.
As cores do Glorioso são o vermelho e branco. Principalmente o vermelho, sempre que se fala em vermelho pensa-se logo no Benfica e isso é bom. Então porquê o desvirtuar em coisas tão simples e evidentes? É inacreditável que o manto sagrado seja conspurcado por um sapo verde. É horrível ver um azul tão feio no centro do equipamento mais sagrado. E agora até a porra das cheerleaders vestem de verde para actuar no centro do Estádio da Luz? Mas isto faz algum sentido?
É assim tão estúpido achar que as cheerleaders do Glorioso vistam vermelho? Quem é a alminha que permite que as nossas cheerleaders vistam cores que em nada representam o clube? Alguem acha possível isto acontecer noutros clubes? Alguem imagina certos clubes com águias no equipamento?
Na Argentina a Coca Cola teve que fazer publicidade a preto e branco no Estádio do Boca Juniors porque o vermelho e branco são as cores do eterno rival...
As cores do Glorioso são o vermelho e branco. Principalmente o vermelho, sempre que se fala em vermelho pensa-se logo no Benfica e isso é bom. Então porquê o desvirtuar em coisas tão simples e evidentes? É inacreditável que o manto sagrado seja conspurcado por um sapo verde. É horrível ver um azul tão feio no centro do equipamento mais sagrado. E agora até a porra das cheerleaders vestem de verde para actuar no centro do Estádio da Luz? Mas isto faz algum sentido?
É assim tão estúpido achar que as cheerleaders do Glorioso vistam vermelho? Quem é a alminha que permite que as nossas cheerleaders vistam cores que em nada representam o clube? Alguem acha possível isto acontecer noutros clubes? Alguem imagina certos clubes com águias no equipamento?
Na Argentina a Coca Cola teve que fazer publicidade a preto e branco no Estádio do Boca Juniors porque o vermelho e branco são as cores do eterno rival...
domingo, outubro 26, 2008
SL Benfica - Naval : 2-1
Havia necessidade de tanto sofrimento para conseguir vencer a Naval em pleno Estádio da Luz? Eu acho que não.
Se o melhor treinador do mundo com uma equipa milionária cheia de vedetas tarda em pô-los a jogar à bola, quanto mais a jogar como equipa, não será este actual Benfica de Quique que me fará perder a cabeça no que á qualidade de jogo diz respeito, o treinador do Benfica continua a ter tolerância a minha parte para fazer a equipa ir crescendo mas a falta de atitude é que não aceito numa equipa do Sport Lisboa e Benfica. Dias bons e dias menos bons acontecem a todos mas falta de atitude em campo não pode, nunca, faltar. Na Alemanha contra o Hertha não rubricámos uma grande exibição mas a equipa teve atitude, lutou, teve espírito de sacrifício, hoje isso não aconteceu e é isso que se tem de lamentar. Tendo oportunidade de aproveitar a perda de pontos de um rival directo não posso aceitar que a equipa do Benfica entre em campo de uma forma tão apática, tão expectante tão pouco decidida. E hoje em dia já sabemos que as camisolas não ganham jogos, só as do apito e só mais a norte...e às vezes nem assim.
O Benfica até entrou no jogo com ocasiões de golo madrugadoras mas a bola não entrava e a toada tranquila da nossa equipa foi ganhando forma, havia circulação de bola, não jogávamos "à maluca", procurávamos jogar com cabeça, mas faltava garra, e quando não tinhamos bola não pressionavamos, não eramos fortes na marcação, deixámos a Naval "respirar" e com isso permitindo que os forasteiros fossem fazendo o seu jogo. Na segunda parte Quique arrisca ao tirar os dois elementos mais defensivos do meio campo, Ruben Amorim e Yebda colocando Katsouranis e Di Maria e substituindo Suazo por Cardozo. O mote era claro: atacar e procurar o golo; mas ao mesmo tempo a debilidade deste 442 clássico veio ao de cima com a saída de Yebda. O francês era o único jogador do Benfica que exercia pressão defensiva sobre o portador da bola da Naval e sem ele o meio campo ficou muito mais macio. Um 442 neste esquema ou é atacante ou é defensivo, conseguir o meio termo não tem sido fácil para Quique Flores.
Mais uma vez após alcançarmos o golo que nos dá vantagem fomos incapazes de gerir o jogo e continuar a procurar a baliza adversária, pelo contrário, foram eles que vieram para cima de nós, foram eles que nos pressionaram e, infelizmente, de forma previsível chegaram ao empate. Com pouco tempo para jogar o Benfica acordou e lutador Jorge Ribeiro conseguiu um cruzamento milimétrico para um cardozaço de cabeça do tal "homem alto" que, mais uma vez nos deu três importantíssimos pontos numa jornada muito positiva para as nossas cores.
Mais uma vez não acho que tenha existido exibições más dos nossos jogadores a nível individual, essencialmente falhámos como equipa. Gostei de Jorge Ribeiro, a dupla de centrais voltou a estar bem, Yebda continua a encher o campo, Reyes está a surpreender-me pela atitude positiva que tem em campo, Nuno muito batalhador mas novamente perdulário e Quim muito bem mais uma vez. O jogador que menos gostei foi Carlos Martins com imensos passes e decisões erradas.
O árbitro...enfim...mais um penalty claro a nosso favor que fica por assinalar. É impressionante como estes gajos não têm vergonha na cara e recusam-se a apitar faltas a nosso favor tão claras como estas. A Naval pode queixar-se de um fora de jogo muito mal assinalado que colocaria um jogador seu cara a cara com Quim.
Foi muito importante ter vencido hoje para se aproveitar os deslizes dos rivais mas também é muito importante que a equipa comece a encarar a competição de uma forma mais séria. A culpa aqui é de todos, jogadores, treinadores, dirigentes. É importante passar, definitivamente, a mensagem que somos o Sport Lisboa e Benfica e que quem envergar o manto sagrado tem que dar tudo pelas nossas cores enquanto estiver no relvado. Temos que ser mais batalhadores porque só assim iremos conseguir atingir os nossos objectivos. Temos que lutar por eles e não esperar que os outro lutem por nós.
Se o melhor treinador do mundo com uma equipa milionária cheia de vedetas tarda em pô-los a jogar à bola, quanto mais a jogar como equipa, não será este actual Benfica de Quique que me fará perder a cabeça no que á qualidade de jogo diz respeito, o treinador do Benfica continua a ter tolerância a minha parte para fazer a equipa ir crescendo mas a falta de atitude é que não aceito numa equipa do Sport Lisboa e Benfica. Dias bons e dias menos bons acontecem a todos mas falta de atitude em campo não pode, nunca, faltar. Na Alemanha contra o Hertha não rubricámos uma grande exibição mas a equipa teve atitude, lutou, teve espírito de sacrifício, hoje isso não aconteceu e é isso que se tem de lamentar. Tendo oportunidade de aproveitar a perda de pontos de um rival directo não posso aceitar que a equipa do Benfica entre em campo de uma forma tão apática, tão expectante tão pouco decidida. E hoje em dia já sabemos que as camisolas não ganham jogos, só as do apito e só mais a norte...e às vezes nem assim.
O Benfica até entrou no jogo com ocasiões de golo madrugadoras mas a bola não entrava e a toada tranquila da nossa equipa foi ganhando forma, havia circulação de bola, não jogávamos "à maluca", procurávamos jogar com cabeça, mas faltava garra, e quando não tinhamos bola não pressionavamos, não eramos fortes na marcação, deixámos a Naval "respirar" e com isso permitindo que os forasteiros fossem fazendo o seu jogo. Na segunda parte Quique arrisca ao tirar os dois elementos mais defensivos do meio campo, Ruben Amorim e Yebda colocando Katsouranis e Di Maria e substituindo Suazo por Cardozo. O mote era claro: atacar e procurar o golo; mas ao mesmo tempo a debilidade deste 442 clássico veio ao de cima com a saída de Yebda. O francês era o único jogador do Benfica que exercia pressão defensiva sobre o portador da bola da Naval e sem ele o meio campo ficou muito mais macio. Um 442 neste esquema ou é atacante ou é defensivo, conseguir o meio termo não tem sido fácil para Quique Flores.
Mais uma vez após alcançarmos o golo que nos dá vantagem fomos incapazes de gerir o jogo e continuar a procurar a baliza adversária, pelo contrário, foram eles que vieram para cima de nós, foram eles que nos pressionaram e, infelizmente, de forma previsível chegaram ao empate. Com pouco tempo para jogar o Benfica acordou e lutador Jorge Ribeiro conseguiu um cruzamento milimétrico para um cardozaço de cabeça do tal "homem alto" que, mais uma vez nos deu três importantíssimos pontos numa jornada muito positiva para as nossas cores.
Mais uma vez não acho que tenha existido exibições más dos nossos jogadores a nível individual, essencialmente falhámos como equipa. Gostei de Jorge Ribeiro, a dupla de centrais voltou a estar bem, Yebda continua a encher o campo, Reyes está a surpreender-me pela atitude positiva que tem em campo, Nuno muito batalhador mas novamente perdulário e Quim muito bem mais uma vez. O jogador que menos gostei foi Carlos Martins com imensos passes e decisões erradas.
O árbitro...enfim...mais um penalty claro a nosso favor que fica por assinalar. É impressionante como estes gajos não têm vergonha na cara e recusam-se a apitar faltas a nosso favor tão claras como estas. A Naval pode queixar-se de um fora de jogo muito mal assinalado que colocaria um jogador seu cara a cara com Quim.
Foi muito importante ter vencido hoje para se aproveitar os deslizes dos rivais mas também é muito importante que a equipa comece a encarar a competição de uma forma mais séria. A culpa aqui é de todos, jogadores, treinadores, dirigentes. É importante passar, definitivamente, a mensagem que somos o Sport Lisboa e Benfica e que quem envergar o manto sagrado tem que dar tudo pelas nossas cores enquanto estiver no relvado. Temos que ser mais batalhadores porque só assim iremos conseguir atingir os nossos objectivos. Temos que lutar por eles e não esperar que os outro lutem por nós.
quinta-feira, outubro 23, 2008
Hertha Berlim - SL Benfica: 1-1
Ainda não foi desta que matámos o borrego alemão mas a atitude que faltou contra o Penafiel apareceu em grande esta noite em Berlim.
Não foi um grande jogo do Benfica mas foi um grande jogo dos jogadores que envergaram o manto sagrado onde nenhum se escondeu do jogo e todos procuraram ajudar os companheiros e a equipa. Tivemos muita atitude e empenho o que compensou alguma falta de discernimento, principalmente no que a passes diz respeito. Muito passe falhou a equipa do Benfica esta noite e foi uma exibição de sonho da nossa dupla de centrais que impediu males maiores. O Benfica começou com o 11 previsível com a excepção de que, por motivos físicos, Yebda deu lugar a Binya no centro do terreno ao lado de Katsouranis. Um 442 clássico com Reyes e Di Maria nas alas com Cardozo e Nuno Gomes no centro do ataque. E hoje penso que ficaram bem patentes as limitações que esta táctica traz: se defensivamente consegue funcionar na perfeição, quando se utilizam dois médios de características defensivas a equipa perde lucidez nas transições ofensivas faltando alguem que consiga fazer a distribuição de jogo de modo a que os alas tenham bola, coisa que pouco se viu no jogo de hoje. Katsouranis e Binya foram incansáveis nas tarefas defensivas mas não conseguiram dar a fluidez de jogo ofensivo que a equipa precisava, isso obrigou a que o jogo do Glorioso fosse mais de esforço do que belo. O Hertha conseguia aproveitar os passes errados que o Benfica fazia para em rápidos contra-ataques fazer chegar perigo à nossa baliza.
As substituições de Quique foram estranhas porque Katsouranis estava a jogar bem e é, dessa forma, um elemento que dá uma enorme estabilidade ao meio campo da equipa e Urreta, que considero bom jogador, ainda é um pouco verde para este tipo de jogos sentido que ele deve ser utilizado em jogos mais "fáceis" para ir ganhando calo aos poucos. Compreendo a entrada de Carlos Martins para dar a tal lucidez que faltou ao meio campo aproveitando o adiantamento da equipa alemã.
O empate não é mau mas custa-me que se tenha perdido a oportunidade de vencer na Alemanha por causa de erros irritantes como os passes errados que fizemos que permitam um ataque cerrado dos alemães. Desde que se ganhe os dois jogos em casa que iremos disputar este resultado é positivo e suficiente para passarmos à próxima fase.
Gostei muito da dupla de centrais, Luisão então fez um jogo formidável, um dos melhores jogos de sempre ao serviço do Glorioso e Sidnei não quis ficar atrás e rubricou, tambem ele, uma extraordinária exibição. Quim esteve muito seguro o que é de salutar tendo sido fundamental para manter este empate. Os laterais estiveram bem na sua tarefa defensiva tal como da dupla de centro campistas. Nuno Gomes e Cardozo lutaram muito na frente e com a entrada de Suazo tivemos um pouco do que a dupla Nuno/Suazo pode fazer, muita mobilidade e muita qualidade técnica. Os alas, como disse acima, tiveram pouco jogo mas foram muito solidários com a equipa nas tarefas defensivas, principalmente Reyes que nunca se escondeu e mostrou uma atitude fantástica. Aliás, ver Reyes a jogar desta forma com esta atitude toda deixa-me satisfeito pois temos jogador com vontade de jogar e isso é excelente.
O árbitro quase que nem dei por ele e isso diz tudo.
Um jogo com muito empenho, bom para a equipa crescer e corrigir certas situações. Agora seguem-se os turcos do Galatasaray e aí sim para ganhar!
PS: Que equipamento tão feio têm os alemães...
Não foi um grande jogo do Benfica mas foi um grande jogo dos jogadores que envergaram o manto sagrado onde nenhum se escondeu do jogo e todos procuraram ajudar os companheiros e a equipa. Tivemos muita atitude e empenho o que compensou alguma falta de discernimento, principalmente no que a passes diz respeito. Muito passe falhou a equipa do Benfica esta noite e foi uma exibição de sonho da nossa dupla de centrais que impediu males maiores. O Benfica começou com o 11 previsível com a excepção de que, por motivos físicos, Yebda deu lugar a Binya no centro do terreno ao lado de Katsouranis. Um 442 clássico com Reyes e Di Maria nas alas com Cardozo e Nuno Gomes no centro do ataque. E hoje penso que ficaram bem patentes as limitações que esta táctica traz: se defensivamente consegue funcionar na perfeição, quando se utilizam dois médios de características defensivas a equipa perde lucidez nas transições ofensivas faltando alguem que consiga fazer a distribuição de jogo de modo a que os alas tenham bola, coisa que pouco se viu no jogo de hoje. Katsouranis e Binya foram incansáveis nas tarefas defensivas mas não conseguiram dar a fluidez de jogo ofensivo que a equipa precisava, isso obrigou a que o jogo do Glorioso fosse mais de esforço do que belo. O Hertha conseguia aproveitar os passes errados que o Benfica fazia para em rápidos contra-ataques fazer chegar perigo à nossa baliza.
As substituições de Quique foram estranhas porque Katsouranis estava a jogar bem e é, dessa forma, um elemento que dá uma enorme estabilidade ao meio campo da equipa e Urreta, que considero bom jogador, ainda é um pouco verde para este tipo de jogos sentido que ele deve ser utilizado em jogos mais "fáceis" para ir ganhando calo aos poucos. Compreendo a entrada de Carlos Martins para dar a tal lucidez que faltou ao meio campo aproveitando o adiantamento da equipa alemã.
O empate não é mau mas custa-me que se tenha perdido a oportunidade de vencer na Alemanha por causa de erros irritantes como os passes errados que fizemos que permitam um ataque cerrado dos alemães. Desde que se ganhe os dois jogos em casa que iremos disputar este resultado é positivo e suficiente para passarmos à próxima fase.
Gostei muito da dupla de centrais, Luisão então fez um jogo formidável, um dos melhores jogos de sempre ao serviço do Glorioso e Sidnei não quis ficar atrás e rubricou, tambem ele, uma extraordinária exibição. Quim esteve muito seguro o que é de salutar tendo sido fundamental para manter este empate. Os laterais estiveram bem na sua tarefa defensiva tal como da dupla de centro campistas. Nuno Gomes e Cardozo lutaram muito na frente e com a entrada de Suazo tivemos um pouco do que a dupla Nuno/Suazo pode fazer, muita mobilidade e muita qualidade técnica. Os alas, como disse acima, tiveram pouco jogo mas foram muito solidários com a equipa nas tarefas defensivas, principalmente Reyes que nunca se escondeu e mostrou uma atitude fantástica. Aliás, ver Reyes a jogar desta forma com esta atitude toda deixa-me satisfeito pois temos jogador com vontade de jogar e isso é excelente.
O árbitro quase que nem dei por ele e isso diz tudo.
Um jogo com muito empenho, bom para a equipa crescer e corrigir certas situações. Agora seguem-se os turcos do Galatasaray e aí sim para ganhar!
PS: Que equipamento tão feio têm os alemães...
quarta-feira, outubro 22, 2008
Estádio quase pago
Quando as atenções estão na deslocação do Sport Lisboa e Benfica à Alemanha para defrontar o Hertha Berlim na primeira jornada da fase de grupos da Taça Uefa onde Amorim e Aimar ficaram em Lisboa a recuperar das mazelas físicas que os apoquentam e Luisão fala como líder dizendo que podemos ganhar em qualquer lado quero aproveitar o meu cantinho blogoesférico para parabenizar a Direcção do Benfica.
Sou um crítico desta Direcção presidida por Vieira, aponto-lhe imensos erros e atitudes/posturas erradas, amizades estranhas e decisões inexplicáveis mas sei reconhecer o mérito quando ele existe. Segundo me contou uma fonte bem colocada dentro do clube, e acredito perfeitamente que seja do conhecimento público, o Benfica irá ter o Estádio da Luz totalmente pago dentro de 4 anos. E a frase "o estádio paga-se a si próprio" é real pois os naming rights, os espaços comerciais rentabilizados e todas as receitas envolventes foram suficientes para o pagar. Em quatro anos o Benfica livra-se deste pesado encargo e fica com todas estas receitas disponíveis para aplicar no clube, nomeadamente no futebol. São poucos os clubes que se podem gabar de tal feito, pagar um estádio como o nosso em 8 anos sem recurso a dinheiros de um qualquer milionário. Daqui a 4 anos e com a renegociação dos contratos televisivos o Sport Lisboa e Benfica pode, finalmente, dar um salto qualitativo que nos permitirá competir com qualquer clube do mundo. Resta ir dotando o clube das condições estruturais para quando essa altura chegar.
Sou um crítico desta Direcção presidida por Vieira, aponto-lhe imensos erros e atitudes/posturas erradas, amizades estranhas e decisões inexplicáveis mas sei reconhecer o mérito quando ele existe. Segundo me contou uma fonte bem colocada dentro do clube, e acredito perfeitamente que seja do conhecimento público, o Benfica irá ter o Estádio da Luz totalmente pago dentro de 4 anos. E a frase "o estádio paga-se a si próprio" é real pois os naming rights, os espaços comerciais rentabilizados e todas as receitas envolventes foram suficientes para o pagar. Em quatro anos o Benfica livra-se deste pesado encargo e fica com todas estas receitas disponíveis para aplicar no clube, nomeadamente no futebol. São poucos os clubes que se podem gabar de tal feito, pagar um estádio como o nosso em 8 anos sem recurso a dinheiros de um qualquer milionário. Daqui a 4 anos e com a renegociação dos contratos televisivos o Sport Lisboa e Benfica pode, finalmente, dar um salto qualitativo que nos permitirá competir com qualquer clube do mundo. Resta ir dotando o clube das condições estruturais para quando essa altura chegar.
domingo, outubro 19, 2008
SL Benfica - Penafiel: 0-0 (5-3 g.p.)
Um jogo muito mau onde a única coisa interessante foi mesmo a passagem à quarta eliminatória da Taça de Portugal.
A ida aos penaltys é um prémio justo para a equipa do Penafiel que bateu-se muito e bem no Estádio da Luz perante um Benfica demasiado sobranceiro esperando que a "natural" superioridade resultasse em golos. O adepto gosta que neste tipo de jogos sejam dadas oportunidades a jogadores menos utilizados de forma a ver actuar esses mesmos jogadores ao mesmo tempo que se fomenta rotatividade na equipa, mas a experiência, cada vez mais, prova que demasiadas mexidas não resultam. A equipa perde muita rotina e fica dependente da "explosividade" que os jogadores a que é dada oportunidade possam aplicar no jogo. Infelizmente são raros os jogadores, nos últimos anos de Glorioso, que aproveitam essas oportunidades. Com Makukula como elemento fixo na área adversária e com Di Maria solto nas suas costas, o Benfica precisava, e concerteza que Quique terá pedido isso aos jogadores, que Balboa e Urreta fossem muito mais interventivos e objectivos do que foram. Balboa prepara-se para ser a desilusão do ano, sem chama, sem rasgo técnico, uma nulidade. Urreta ainda tenta mas com pouco acerto na hora da decisão. Binya e Ruben Amorim foram a dupla a meio campo e Léo voltou a titular. Custa ver o maradoninha tão preso na linha defensiva, sem aqueles rasgos ofesnivos que o caracterizam, mas ordens do treinador são para cumprir. E o Benfica realiza uma primeira parte muito fraca, sem chama, onde o principal foco de atenção foi a forma aguerrida com que os jogadores do Penafiel pressionavam o jogador do Benfica que tinha a posse de bola, sempre 2/3 jogadores em cima do adversário. Nota muito positiva para os penafidelenses.
A segnda parte começou e Quique rapidamente fartou-se da molenguice da equipa e procurou sacudir a mesma fazendo entrar Suazo e Reyes para os lugares dos apagados Urreta e Balboa, pouco depois entrou Katsouranis para o lugar do lesionado Miguel Vítor. A equipa espevitou um pouco mas rapidamente voltou à lentidão que caracterizou o jogo do Benfica durante 120 minutos. Curiosamente íamos tendo várias oportunidades que por uma razão ou outra não encontravam o caminho certo. O Penafiel respondia sempre que podia e obrigou Moreira a mostrar serviço a Quique. E sem golos chegou-se ao prolongamento e mais do mesmo até aos penaltys. Aqui a sorte dita muito mas a tranquilidade e experiência também contam. Os benfiquistas não falharam aproveitando a defesa que Moreira fez ao remate de um jovem do Penafiel. Uma saída digna para os nortenhos e uma noite para analisar e pensar para os jogadores do Benfica.
Tem sido algo habitual, infelizmente, nos treinadores estrangeiros do Glorioso dar pouca importância às primeiras eliminatórias da Taça de Portugal descurando por completo o facto de que as equipas pequenas aproveitarem estes jogos para darem tudo por tudo para realizar uma surpresa. É preciso incutir à equipa que, apesar de não sermos a Liga Italiana ou Inglesa ou Espanhola, não há jogos fáceis em Portugal, seja contra quem for. Se não corrermos tanto ou mais que os outros arriscamos a apanhar uma desagradável surpresa, e esta noite ela esteve perto.
Gostei de Sidnei, mais uma vez, Di Maria bem enquanto teve pernas, Makukula muito esforçado, muito lutador, a conseguir ganhar vários lances mas, claramente, limitado tecnicamente. Suazo e Reyes entraram e mostraram que estão bem fisicamente e isso é muito importante.
O cartão amarelo a Binya é um escândalo. Não sei se é perseguição, se é racismo, se são ambas...uma coisa é certa, Binya em Portugal estás tramado. Aquele cartão amarelo é uma palhaçada, uma falta perfeitamente normal, sem violência, sem entrada perigosa, sem colocar em risco o adversário, sem cortar um lance perigoso, e logo amarelo. Depois uma entrada duríssima que leva Miguel Vítor a sair do campo lesionado nem sequer é considerada falta. É uma palhaçada. E o que dizer da rábula da baliza? Luisão, capitão do Benfica, fez ver que que os penaltys são sempre marcados para o topo sul, que combinou isso com o adversário e o palhaço do árbitro diz que quem manda é ele....Palhaço.
Enfim...salvou-se a passagem à eliminatória, o regresso de Reyes e Suazo à competição, ao continuar da evolução de Sidnei, empenho de Makukula e, espero bem, uma lição para Quique sobre como as equipas pequenas têm garra quando jogam contra nós.
VIVA O BENFICA.
quinta-feira, outubro 16, 2008
Chute forte #5 - Selecção para leigos
É difícil assinar uma coluna semanal sobre futebol, com a reconhecida falta de qualidade do "Chute Forte", quando a porcaria do campeonato se limita a alternar pausas para descanso com interrupções para as selecções, salpicadas pela ocasional jornada de taça. Um gajo como eu, que não está atento ao fenómeno das selecções, fica sem tema para escrever, nem assunto para comentar.
Ontem, quando me dedicava a mais uma épica demanda pelo Canal Benfica, num zapping desenfreado (eu não tenho Meo, mas isso não me impede de alimentar uma esperança doentia de que, por algum engano técnico inexplicável, tropece no Canal Benfica, mesmo sabendo que ele não existe na ZON), deparei-me com a notícia de que o jogo Portugal-Albânia tinha terminado empatado e achei que era uma boa ideia abrir uma excepção e comentar a selecção.
Antes de começar, quero deixar uma coisa bem clara, que é com certeza evidente para qualquer pessoa que já tenha lido alguma coisa que eu tenha debitado aqui: eu não percebo nada de bola! Ou seja, não sei ler um balancete, os relatórios de contas de uma sociedade anónima para mim são tão crípticos e incompreensíveis como uma versão cifrada com chave pública, da bíblia original em aramaico, não sei distinguir uma transição ofensiva de uma beterraba, nem muito menos perceber o que é um colectivo bem afinado a fazer pressão alta e o que é um colectivo bem afinado a fazer natação sincronizada.
Ao contrário da generalidade dos adeptos de futebol moderno, peritos em técnica, táctica e alta finança, quando estou a ver um jogo do Benfica e o Quique faz uma substituição, eu só consigo apreender as consequências desse gesto, quando o próprio Quique me explica, na conferência de imprensa depois do jogo. Aliás, estou perfeitamente convencido que ele só é tão pedagógico nas suas conferências de imprensa pós-jogo, porque sabe que, se não fosse, eu e o Paulo Bento - que, verdade seja dita, pelo menos sabe de estatística - íamos passar a vida a telefonar-lhe a horas impróprias, para tentar aprender alguma coisa sobre futebol.
E é por esta falta de capacidade para dominar os mistérios arcanos do futebol, aliada à minha proverbial falta de interesse pela equipa das quinas, que nestes últimos anos o meu conhecimento dos feitos da selecção nacional se tem processado sempre por interposta pessoa.
A sorte é que tenho tido oportunidade de conviver com grandes peritos de futebol, que me vão explicando as coisas devagarinho e com exemplos ilustrados. Não fosse isso, e a minha ingenuidade ter-me-ia levado a acreditar nas coisas mais parvas que se possam imaginar. Por exemplo, eu considerava - estupidamente - que a única forma de avaliar a qualidade do trabalho de um seleccionador, eram os resultados.
Imagine-se, os resultados! Por isso é que eu considerava - benzam-se - o Scolari um dos melhores seleccionadores de sempre. Que estúpido que eu era!
Já diz o povo que se te juntares aos bons, te tornarás um deles. E o convívio com os bons tem-me ensinado muita coisa sobre o futebol em geral e a selecção em particular.
Ficam aqui alguns exemplos do que fui aprendendo.
- Então diz-me lá, este Scolari é bom ou não?
- Não presta para nada!
- Mas o gajo não acabou de chegar?
- Mas não convocou o Víctor Baía!
Um dos meus erros mais primordiais foi não conseguir perceber aquilo que, provavelmente, é óbvio para toda a gente que sabe de bola: mais de 50% da qualidade de um seleccionador pode aferir-se directamente a partir das suas convocatórias. Há que convocar os jogadores que toda a gente sabe que são os melhores e colocá-los a jogar, independentemente de tudo o resto. A imprensa é o melhor amigo do seleccionador indeciso! Não sabes quem convocar? Lê o jornal! Scolari condenou-se logo à partida, quando excluiu o melhor guarda-redes do planeta e arredores das suas convocatórias. Claro que, como se esperava, a selecção nacional, que não tinha sofrido um único golo desde que o fabuloso Baía tinha tomado conta da baliza, passou a sofrer golos de vez em quando.
- Ah, Portugal na final do Euro... quem diria? Agora já deves gostar mais do Scolari, não?
- Não presta para nada!
- Mas, mas... então, mas Portugal foi até à final do Euro...
- Pfff, com aquela equipa, qualquer um conseguia!
Outra das coisas importantes que aprendi, foi que no futebol de selecções, os resultados positivos são da exclusiva responsabilidade dos jogadores! Ao seleccionador cabe o demérito pelos resultados negativos, ou o mérito de não ter o demérito, caso todos os resultados sejam positivos.
- Apuradinhos para o mundial, sem ter de andar a fazer continhas. Ganda Scolari... não?
- O grupo era muito fácil. Até a minha mãe se apurava!
Adenda ao ponto anterior: quando os resultados estão ao nível do que se esperava, o mérito também pode ser da conjuntura. O essencial é ter bem presente que o seleccionador só lá está para os momentos difícieis.
- 4º lugar no mundia! Só os magrinhos é que fizeram melhor! Viva o Scolari... ?
- Magriços, seu imbecil, magriços! E só ficámos em 4º porque tivemos sorte! Porque o Scolari só fez asneiras! Os adversários eram uns fracos e tínhamos obrigação de trazer a taça, porque somos os melhores do mundo! Temos os melhores jogadores do planeta para todas as posições, excepto a baliza! E isso, só porque o Scolari não convocou o Baía!
Outra coisa que aprendi, é que Portugal tem os melhores jogadores do mundo de há alguns anos a esta parte. O papel fudnamental de um seleccionador é, nesta situação, não atrapalhar e deixar os jogadores conquistarem os títulos que lhes são devidos com o seu talento colossal.
- Bom, o Scolari vai embora. Devemos estar contentes, não é?
- Contentes? Esse ingrato vai embora depois de tudo o que fizemos por ele? E o timing? Vai é fugir, agora que começam as competições a doer! Depois desta saída, o gajo devia era ter vergonha na cara e nunca mais pôr um pé neste país! Ao menos agora vai-se ver a merda que o gajo é no Chelsea! Se não descer de divisão, já está com sorte!
- Isso, isso! Era isso que eu queria dizer...
A máxima final: quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Nesta altura, depois de todo o prejuízo que Scolari causou à selecção, é óbvio que nada do que possa fazer se pode considerar acertado, nem sequer ir embora!
Ontem, depois do empate com a Albânia - que eu consegui perceber, sem ajuda, que não foi um resultado tão bom como isso - voltei a falar com o meu mestre, sedento de mais conhecimento, agora que o Scolari já se pirou.
- Então e ontem, o empate com a Albânia? 5 pontos em 12 possíveis? Volta Scolari, estás perdoado?
- Nem pensar! O Queiroz é um grande seleccionador, com um grande currículo! 2 campeonatos do mundo de juniores, conquistados nem há 20 anos! Não é como o Scolari que praticamente não ganhou nada! Ontem estávamos a jogar contra uma das melhores selecções do planeta a jogar à defesa, quando reduzida a 10 jogadores! E tivemos muito azar! Não há nada que o Queiroz pudesse ter feito diferente. Com o Scolari, ainda perdíamos o jogo! Aliás, o problema é a selecção que o Queiroz teve de herdar, por causa da incompetência do Scolari!
...
...
Já não percebo nada!
Ontem, quando me dedicava a mais uma épica demanda pelo Canal Benfica, num zapping desenfreado (eu não tenho Meo, mas isso não me impede de alimentar uma esperança doentia de que, por algum engano técnico inexplicável, tropece no Canal Benfica, mesmo sabendo que ele não existe na ZON), deparei-me com a notícia de que o jogo Portugal-Albânia tinha terminado empatado e achei que era uma boa ideia abrir uma excepção e comentar a selecção.
Antes de começar, quero deixar uma coisa bem clara, que é com certeza evidente para qualquer pessoa que já tenha lido alguma coisa que eu tenha debitado aqui: eu não percebo nada de bola! Ou seja, não sei ler um balancete, os relatórios de contas de uma sociedade anónima para mim são tão crípticos e incompreensíveis como uma versão cifrada com chave pública, da bíblia original em aramaico, não sei distinguir uma transição ofensiva de uma beterraba, nem muito menos perceber o que é um colectivo bem afinado a fazer pressão alta e o que é um colectivo bem afinado a fazer natação sincronizada.
Ao contrário da generalidade dos adeptos de futebol moderno, peritos em técnica, táctica e alta finança, quando estou a ver um jogo do Benfica e o Quique faz uma substituição, eu só consigo apreender as consequências desse gesto, quando o próprio Quique me explica, na conferência de imprensa depois do jogo. Aliás, estou perfeitamente convencido que ele só é tão pedagógico nas suas conferências de imprensa pós-jogo, porque sabe que, se não fosse, eu e o Paulo Bento - que, verdade seja dita, pelo menos sabe de estatística - íamos passar a vida a telefonar-lhe a horas impróprias, para tentar aprender alguma coisa sobre futebol.
E é por esta falta de capacidade para dominar os mistérios arcanos do futebol, aliada à minha proverbial falta de interesse pela equipa das quinas, que nestes últimos anos o meu conhecimento dos feitos da selecção nacional se tem processado sempre por interposta pessoa.
A sorte é que tenho tido oportunidade de conviver com grandes peritos de futebol, que me vão explicando as coisas devagarinho e com exemplos ilustrados. Não fosse isso, e a minha ingenuidade ter-me-ia levado a acreditar nas coisas mais parvas que se possam imaginar. Por exemplo, eu considerava - estupidamente - que a única forma de avaliar a qualidade do trabalho de um seleccionador, eram os resultados.
Imagine-se, os resultados! Por isso é que eu considerava - benzam-se - o Scolari um dos melhores seleccionadores de sempre. Que estúpido que eu era!
Já diz o povo que se te juntares aos bons, te tornarás um deles. E o convívio com os bons tem-me ensinado muita coisa sobre o futebol em geral e a selecção em particular.
Ficam aqui alguns exemplos do que fui aprendendo.
- Então diz-me lá, este Scolari é bom ou não?
- Não presta para nada!
- Mas o gajo não acabou de chegar?
- Mas não convocou o Víctor Baía!
Um dos meus erros mais primordiais foi não conseguir perceber aquilo que, provavelmente, é óbvio para toda a gente que sabe de bola: mais de 50% da qualidade de um seleccionador pode aferir-se directamente a partir das suas convocatórias. Há que convocar os jogadores que toda a gente sabe que são os melhores e colocá-los a jogar, independentemente de tudo o resto. A imprensa é o melhor amigo do seleccionador indeciso! Não sabes quem convocar? Lê o jornal! Scolari condenou-se logo à partida, quando excluiu o melhor guarda-redes do planeta e arredores das suas convocatórias. Claro que, como se esperava, a selecção nacional, que não tinha sofrido um único golo desde que o fabuloso Baía tinha tomado conta da baliza, passou a sofrer golos de vez em quando.
- Ah, Portugal na final do Euro... quem diria? Agora já deves gostar mais do Scolari, não?
- Não presta para nada!
- Mas, mas... então, mas Portugal foi até à final do Euro...
- Pfff, com aquela equipa, qualquer um conseguia!
Outra das coisas importantes que aprendi, foi que no futebol de selecções, os resultados positivos são da exclusiva responsabilidade dos jogadores! Ao seleccionador cabe o demérito pelos resultados negativos, ou o mérito de não ter o demérito, caso todos os resultados sejam positivos.
- Apuradinhos para o mundial, sem ter de andar a fazer continhas. Ganda Scolari... não?
- O grupo era muito fácil. Até a minha mãe se apurava!
Adenda ao ponto anterior: quando os resultados estão ao nível do que se esperava, o mérito também pode ser da conjuntura. O essencial é ter bem presente que o seleccionador só lá está para os momentos difícieis.
- 4º lugar no mundia! Só os magrinhos é que fizeram melhor! Viva o Scolari... ?
- Magriços, seu imbecil, magriços! E só ficámos em 4º porque tivemos sorte! Porque o Scolari só fez asneiras! Os adversários eram uns fracos e tínhamos obrigação de trazer a taça, porque somos os melhores do mundo! Temos os melhores jogadores do planeta para todas as posições, excepto a baliza! E isso, só porque o Scolari não convocou o Baía!
Outra coisa que aprendi, é que Portugal tem os melhores jogadores do mundo de há alguns anos a esta parte. O papel fudnamental de um seleccionador é, nesta situação, não atrapalhar e deixar os jogadores conquistarem os títulos que lhes são devidos com o seu talento colossal.
- Bom, o Scolari vai embora. Devemos estar contentes, não é?
- Contentes? Esse ingrato vai embora depois de tudo o que fizemos por ele? E o timing? Vai é fugir, agora que começam as competições a doer! Depois desta saída, o gajo devia era ter vergonha na cara e nunca mais pôr um pé neste país! Ao menos agora vai-se ver a merda que o gajo é no Chelsea! Se não descer de divisão, já está com sorte!
- Isso, isso! Era isso que eu queria dizer...
A máxima final: quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita. Nesta altura, depois de todo o prejuízo que Scolari causou à selecção, é óbvio que nada do que possa fazer se pode considerar acertado, nem sequer ir embora!
Ontem, depois do empate com a Albânia - que eu consegui perceber, sem ajuda, que não foi um resultado tão bom como isso - voltei a falar com o meu mestre, sedento de mais conhecimento, agora que o Scolari já se pirou.
- Então e ontem, o empate com a Albânia? 5 pontos em 12 possíveis? Volta Scolari, estás perdoado?
- Nem pensar! O Queiroz é um grande seleccionador, com um grande currículo! 2 campeonatos do mundo de juniores, conquistados nem há 20 anos! Não é como o Scolari que praticamente não ganhou nada! Ontem estávamos a jogar contra uma das melhores selecções do planeta a jogar à defesa, quando reduzida a 10 jogadores! E tivemos muito azar! Não há nada que o Queiroz pudesse ter feito diferente. Com o Scolari, ainda perdíamos o jogo! Aliás, o problema é a selecção que o Queiroz teve de herdar, por causa da incompetência do Scolari!
...
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Já não percebo nada!
terça-feira, outubro 14, 2008
Soltas #71
- Mais uma longa paragem no campeonato e mais uns dias de inesperada calma nas hostes benfiquistas. Não estou habituado mas gosto muito.
- Os gregos querem o Luisão segundo o que se fala na imprensa dos últimos dias. 10 milhões de euros terá sido o valor pelo qual o Benfica se encontra disponível para negociar o internacional brasileiro. Gosto de Luisão mas não me incomoda demasiado uma venda por valores interessantes mas apenas e só se David Luiz recuperar a 100%.
- Entretanto Katsouranis parece recuperar a alegria em jogar. Se ainda pretender sair do Benfica não tem outra hipótese do que voltar a ser o grande médio centro que foi quando chegou para assim cativar o interesse dos clubes gregos. Este jogo pela sua selecção concerteza que foi um bom chamariz. Que assim continue no Glorioso.
- Domingo recebemos o Penafiel para a Taça de Portugal. É para ganhar e com tranquilidade permitindo alguma rotação de plantel. Mas não aceito dificuldades e não aceito que os menos utilizados não aproveitem esta oportunidade. Com todo o respeito pelo Penafiel é para "esmagar"...
- Yebda foi considerado o melhor jogador do mês de Setembro ao mesmo tempo que foi considerado o melhor reforço para os benfiquistas. O francês surpreendeu meio mundo mesmo aqueles que lhe torceram muito o nariz quando chegou. A sua estampa física aliada a qualidade técnica suficiente para tratar bem a bola quando a tem nos pés conquistou o sempre exigente terceiro anel. É um médio que o Benfica precisava há muito tempo.
- O jogo da Selecção Nacional correu bem. Nenhum dos nossos se lesionou e isso é que conta. Para quarta feira fala-se na titularidade de Nuno Gomes, só espero que não ocorram problemas nesta fase positiva que o avançado benfiquista se encontra.
- O líder dos queques do Lumiar mais uma vez, numa entrevista, aponta o Glorioso como modelo a seguir. No fundo só reconhece aquilo que todos nós dizemos quase há um século...
- Os gregos querem o Luisão segundo o que se fala na imprensa dos últimos dias. 10 milhões de euros terá sido o valor pelo qual o Benfica se encontra disponível para negociar o internacional brasileiro. Gosto de Luisão mas não me incomoda demasiado uma venda por valores interessantes mas apenas e só se David Luiz recuperar a 100%.
- Entretanto Katsouranis parece recuperar a alegria em jogar. Se ainda pretender sair do Benfica não tem outra hipótese do que voltar a ser o grande médio centro que foi quando chegou para assim cativar o interesse dos clubes gregos. Este jogo pela sua selecção concerteza que foi um bom chamariz. Que assim continue no Glorioso.
- Domingo recebemos o Penafiel para a Taça de Portugal. É para ganhar e com tranquilidade permitindo alguma rotação de plantel. Mas não aceito dificuldades e não aceito que os menos utilizados não aproveitem esta oportunidade. Com todo o respeito pelo Penafiel é para "esmagar"...
- Yebda foi considerado o melhor jogador do mês de Setembro ao mesmo tempo que foi considerado o melhor reforço para os benfiquistas. O francês surpreendeu meio mundo mesmo aqueles que lhe torceram muito o nariz quando chegou. A sua estampa física aliada a qualidade técnica suficiente para tratar bem a bola quando a tem nos pés conquistou o sempre exigente terceiro anel. É um médio que o Benfica precisava há muito tempo.
- O jogo da Selecção Nacional correu bem. Nenhum dos nossos se lesionou e isso é que conta. Para quarta feira fala-se na titularidade de Nuno Gomes, só espero que não ocorram problemas nesta fase positiva que o avançado benfiquista se encontra.
- O líder dos queques do Lumiar mais uma vez, numa entrevista, aponta o Glorioso como modelo a seguir. No fundo só reconhece aquilo que todos nós dizemos quase há um século...
sábado, outubro 11, 2008
Ser benfiquista
Para quem não se lembra dele aqui fica uma amostra deste magnifico ponta de lança que vestiu o Manto Sagrado.
sexta-feira, outubro 10, 2008
quinta-feira, outubro 09, 2008
Quique Flores: Primeiras impressões
Com a 458ª paragem do Campeonato Nacional o Benfica tem um novo período de descanso e oportunidade para recuperar os jogadores lesionados e é uma boa altura para se analisar os primeiros tempos da nova equipa técnica do Benfica comandada por Quique Flores.
É evidente que ainda é cedo, ainda falta muito jogo até ao fim, nada está ganho e nada está perdido mas já é possível tirar ideias de Quique e do seu trabalho. Eu conhecia muito pouco de Quique e as referências que tinha dele eram positivas, a sua juventude nunca me incomodou pois o melhor do mundo também começou há pouco tempo e dos velhos metodos de trabalho estava eu farto. Quique chegou e rapidamente me cativou com o seu discurso e postura. Um discurso correcto, pragmático onde se percebia que o homem sabia do que falava. Não se perdeu em clichês e/ou lugares comuns. Falou de trabalho, de metodos de trabalho, organização, das suas ideias, da identificação com o clube e seu projecto. Falou de futebol. E fala de futebol. E isso agradou-me logo. Mas sem resultados as suas palavras pouco efeito teriam. O inicio da competição não era nada fácil e com uma equipa em construção temia-se o pior, felizmente o Benfica passa esta primeira fase da época quase incólume, ultrapassando um dificil Nápoles na Uefa e a dois pontos da liderança no Campeonato Nacional. Ou seja, estamos na luta.
Mais do que estar na luta, nestes primeiros jogos sentiu-se que podemos acreditar na equipa, temos valor individual e, acima de tudo, vê-se claramente um crescimento do valor colectivo. Como qualquer treinador estrangeiro Quique necessita de tempo de adaptação ao nosso futebol, perceber como as equipas jogam contra o Benfica, perceber como se ganham os jogos por cá. Por muito know how que um treinador tenha, por muito bom trabalho semanal que faça, é importante que um treinador saiba ser humilde ao ponto de perceber que outros factores existem que podem condicionar o seu trabalho, e parece-me que Quique tem essa humildade porque começa a perceber que em Portugal o jogo não se desenrola como em Espanha onde as equipas jogam abertas em qualquer campo contra qualquer equipa. Quique parece ser fã do 442 clássico mas já percebeu que jogando com dois alas abertos desprotege o meio campo. Saber recuar nas suas preferências em prol dos interesses do clube é um sinal bem positivo.
Depois Quique não se escuda em desculpas mesmo quando até tem motivos para isso. Fala das suas opções sem problemas, justifica-as detalhadamente, explica. Fala futebol e isso é uma lufada de ar fresco. Respira-se trabalho e profissionalismo na equipa técnica do Sport Lisboa e Benfica. Tem apresentado uma boa gestão do plantel, não tem dado lugares cativos a quem não os merece, tem falado abertamente com os jogadores, parece ser bom líder.
Ainda falta muito campeonato mas, sinceramente, gostava que a ligação entre Benfica e Quique dure longos anos!!!
É evidente que ainda é cedo, ainda falta muito jogo até ao fim, nada está ganho e nada está perdido mas já é possível tirar ideias de Quique e do seu trabalho. Eu conhecia muito pouco de Quique e as referências que tinha dele eram positivas, a sua juventude nunca me incomodou pois o melhor do mundo também começou há pouco tempo e dos velhos metodos de trabalho estava eu farto. Quique chegou e rapidamente me cativou com o seu discurso e postura. Um discurso correcto, pragmático onde se percebia que o homem sabia do que falava. Não se perdeu em clichês e/ou lugares comuns. Falou de trabalho, de metodos de trabalho, organização, das suas ideias, da identificação com o clube e seu projecto. Falou de futebol. E fala de futebol. E isso agradou-me logo. Mas sem resultados as suas palavras pouco efeito teriam. O inicio da competição não era nada fácil e com uma equipa em construção temia-se o pior, felizmente o Benfica passa esta primeira fase da época quase incólume, ultrapassando um dificil Nápoles na Uefa e a dois pontos da liderança no Campeonato Nacional. Ou seja, estamos na luta.
Mais do que estar na luta, nestes primeiros jogos sentiu-se que podemos acreditar na equipa, temos valor individual e, acima de tudo, vê-se claramente um crescimento do valor colectivo. Como qualquer treinador estrangeiro Quique necessita de tempo de adaptação ao nosso futebol, perceber como as equipas jogam contra o Benfica, perceber como se ganham os jogos por cá. Por muito know how que um treinador tenha, por muito bom trabalho semanal que faça, é importante que um treinador saiba ser humilde ao ponto de perceber que outros factores existem que podem condicionar o seu trabalho, e parece-me que Quique tem essa humildade porque começa a perceber que em Portugal o jogo não se desenrola como em Espanha onde as equipas jogam abertas em qualquer campo contra qualquer equipa. Quique parece ser fã do 442 clássico mas já percebeu que jogando com dois alas abertos desprotege o meio campo. Saber recuar nas suas preferências em prol dos interesses do clube é um sinal bem positivo.
Depois Quique não se escuda em desculpas mesmo quando até tem motivos para isso. Fala das suas opções sem problemas, justifica-as detalhadamente, explica. Fala futebol e isso é uma lufada de ar fresco. Respira-se trabalho e profissionalismo na equipa técnica do Sport Lisboa e Benfica. Tem apresentado uma boa gestão do plantel, não tem dado lugares cativos a quem não os merece, tem falado abertamente com os jogadores, parece ser bom líder.
Ainda falta muito campeonato mas, sinceramente, gostava que a ligação entre Benfica e Quique dure longos anos!!!
terça-feira, outubro 07, 2008
Sorteio Uefa. Fase de Grupos
Hertha-Benfica, 23 Outubro
Benfica-Galatasaray, 6 Novembro
Olympiacos-Benfica, 23 Novembro
Descanso a 3 de Dezembro
Benfica-Metalist, 18 Dezembro
A Taça Uefa este ano promete ser um osso bem duro de roer. Não temos um grupo fácil, apanhamos grandes de Grécia e Turquia, uma equipa alemã e uma ucraniana. Temos a sorte de evitar a deslocação à Ucrânia mas não nos safamos de ir ao inferno grego nem à Alemanha. Nas deslocações penso que, tendo em conta as equipas que nos calharam, temos um calendário razoável. Os turcos fora nunca são tão fortes como em casa.
Temos fortes possibilidades de ir em frente e devemos lutar para obtermos 4 vitórias. Acho que está ao nosso alcance.
Benfica-Galatasaray, 6 Novembro
Olympiacos-Benfica, 23 Novembro
Descanso a 3 de Dezembro
Benfica-Metalist, 18 Dezembro
A Taça Uefa este ano promete ser um osso bem duro de roer. Não temos um grupo fácil, apanhamos grandes de Grécia e Turquia, uma equipa alemã e uma ucraniana. Temos a sorte de evitar a deslocação à Ucrânia mas não nos safamos de ir ao inferno grego nem à Alemanha. Nas deslocações penso que, tendo em conta as equipas que nos calharam, temos um calendário razoável. Os turcos fora nunca são tão fortes como em casa.
Temos fortes possibilidades de ir em frente e devemos lutar para obtermos 4 vitórias. Acho que está ao nosso alcance.
segunda-feira, outubro 06, 2008
Leixões - SL Benfica : 1-1
Morrer mesmo à beirinha da água...mais uma vez.
Assim é dificil conseguirmos chegar onde pretendemos. Mais uma vez deixamos fugir a vitória a escassos minutos do fim numa fase em que revelamos incapacidade em nos soltar da pressão do adversário. E isso é que me incomodou bastante. Ver a equipa do Benfica incapaz de ter a bola no chão, controlada. Invês disso usou o chutão como principal arma com os resultados nefastos que normalmente resultam, posse de bola para o adversário, ataque continuado e/ou cantos contra nós. E num desses cantos o inevitável golo que nos tira dois pontos.
E não se pode dizer que não é um resultado justo. O Leixões fez pela vida, jogou como habitualmente as equipas pequenas jogam contra nós, cheios de alma, cheios de garra, e conseguiu colher os frutos do seu esforço. Já o Benfica entrou muito mal no jogo, nunca conseguindo fazer a ligação entre sectores e para ajudar Reyes lesiona-se aos 5 minutos entrando para o seu lugar Di Maria. O Benfica demorou a atinar e só aos 20 minutos é que começou a pegar no jogo a meio campo e ganhando algum controle de jogo mas sem conseguir dar seguimento ofensivo ao mesmo. Na sequência de um canto a bola acaba por sobrar para Cardozo que fuzila Beto e inaugura o marcador. O mais dificil estava feito e impunha-se que o Benfica fizesse fazer valer a sua mais valia técnica aproveitando o adiantamento do Leixões em busca do golo do empate. O Benfica conseguiu fazê-loaté ao intervalo.
Na segunda parte vimos um jogo muito disputado a meio campo, com muita luta e pouca qualidade de ambas as equipas. Aos poucos o Leixões parecia querer mandar no jogo e Quique mexe na equipa tirando um apagado Martins fazendo entrar Ruben Amorim. A intenção era reforçar o meio campo para ajudar Katsouranis e Yebda na luta que estavam a travar contra os centro campistas leixonenses. A verdade é que não funcionou porque o Leixões ganhava bola atrás de bola e ía pressionando o Benfica cada vez mais para a sua baliza. Quique, em desespero, tira Nuno Gomes e coloca Binya para os minutos finais mas também sem resultados. A escassos minutos do fim o Benfica tem um livre directo perigoso a seu favor, Cardozo remata de forma espatafurdia e naquele momento tive um calafrio. Quando Jorge Ribeiro cedeu canto não quis olhar....Golo do Leixões. Empate. Oportunidade de nos fixarmos no primeiro lugar desperdiçada. Por culpa própria.
Não acho que tenham existido exibições individuais fracas, falhou o colectivo. Quim esteve bem entre os postes mas continua muito nervoso a sair deles, os centrais não complicaram, os laterais estiveram bem. Yebda e Katsouranis deram tudo no meio campo. Carlos Martins com pouca bola não pôde alimentar o ataque como gosta, Di Maria pouco se viu e Nuno Gomes e Cardozo fizeram o que se lhes pedia. A equipa falhou como um todo, foi incapaz de pressionar na fase decisiva da partida e incapaz de segurar a bola e sair com ela jogável em grande parte do jogo. Ruben Amorim e Binya procuraram dar consistência defensiva ao meio campo mas ao mesmo tempo convidaram o Leixões a subir descaradamente para cima de nós e nunca fomos capazes de contrariar isso. A falta que fez um Aimar para pautar o jogo a meio campo. Agora é fácil falar mas se calhar, se tem sido Amorim o titular e Martins entrar naquela altura para acalmar e pautar o jogo....
Olegário Benquerença foi igual a si próprio. É inacreditável que não assinale o penalty que antecede o golo do Benfica. Não há qualquer dúvida, é falta mesmo nas barbas do árbitro. Felizmente também nada assinalou ao mergulho do jogador do Leixões e o lance acabou em golo não tendo grande influência para o resultado final o obesceno erro de Benquerença. O golo anulado ao Leixões é bem anulado por fora de jogo da mesma forma que no golo anulado ao Benfica há falta sobre o guarda redes do Leixões. No lance em que se reclama falta de Yebda dentro da área não há absolutamente nada, o francês simplesmente ganha posição e o leixonenses atira-se para o chão.
É pena que tenhamos desperdiçado tão boa oportunidade para alcançarmos a liderança. Vencer este jogo antes de mais uma pausa no campeonato era muito importante, acima de tudo para manter a onda benfiquista em alta. Infelizmente tal não acontecu e serve para mostrar a todos que um jogo só está ganho quando o árbitro apita para o fim e que à 5ª jornada nada está ganho ou perdido.
Pode não parecer mas estou danado.
Assim é dificil conseguirmos chegar onde pretendemos. Mais uma vez deixamos fugir a vitória a escassos minutos do fim numa fase em que revelamos incapacidade em nos soltar da pressão do adversário. E isso é que me incomodou bastante. Ver a equipa do Benfica incapaz de ter a bola no chão, controlada. Invês disso usou o chutão como principal arma com os resultados nefastos que normalmente resultam, posse de bola para o adversário, ataque continuado e/ou cantos contra nós. E num desses cantos o inevitável golo que nos tira dois pontos.
E não se pode dizer que não é um resultado justo. O Leixões fez pela vida, jogou como habitualmente as equipas pequenas jogam contra nós, cheios de alma, cheios de garra, e conseguiu colher os frutos do seu esforço. Já o Benfica entrou muito mal no jogo, nunca conseguindo fazer a ligação entre sectores e para ajudar Reyes lesiona-se aos 5 minutos entrando para o seu lugar Di Maria. O Benfica demorou a atinar e só aos 20 minutos é que começou a pegar no jogo a meio campo e ganhando algum controle de jogo mas sem conseguir dar seguimento ofensivo ao mesmo. Na sequência de um canto a bola acaba por sobrar para Cardozo que fuzila Beto e inaugura o marcador. O mais dificil estava feito e impunha-se que o Benfica fizesse fazer valer a sua mais valia técnica aproveitando o adiantamento do Leixões em busca do golo do empate. O Benfica conseguiu fazê-loaté ao intervalo.
Na segunda parte vimos um jogo muito disputado a meio campo, com muita luta e pouca qualidade de ambas as equipas. Aos poucos o Leixões parecia querer mandar no jogo e Quique mexe na equipa tirando um apagado Martins fazendo entrar Ruben Amorim. A intenção era reforçar o meio campo para ajudar Katsouranis e Yebda na luta que estavam a travar contra os centro campistas leixonenses. A verdade é que não funcionou porque o Leixões ganhava bola atrás de bola e ía pressionando o Benfica cada vez mais para a sua baliza. Quique, em desespero, tira Nuno Gomes e coloca Binya para os minutos finais mas também sem resultados. A escassos minutos do fim o Benfica tem um livre directo perigoso a seu favor, Cardozo remata de forma espatafurdia e naquele momento tive um calafrio. Quando Jorge Ribeiro cedeu canto não quis olhar....Golo do Leixões. Empate. Oportunidade de nos fixarmos no primeiro lugar desperdiçada. Por culpa própria.
Não acho que tenham existido exibições individuais fracas, falhou o colectivo. Quim esteve bem entre os postes mas continua muito nervoso a sair deles, os centrais não complicaram, os laterais estiveram bem. Yebda e Katsouranis deram tudo no meio campo. Carlos Martins com pouca bola não pôde alimentar o ataque como gosta, Di Maria pouco se viu e Nuno Gomes e Cardozo fizeram o que se lhes pedia. A equipa falhou como um todo, foi incapaz de pressionar na fase decisiva da partida e incapaz de segurar a bola e sair com ela jogável em grande parte do jogo. Ruben Amorim e Binya procuraram dar consistência defensiva ao meio campo mas ao mesmo tempo convidaram o Leixões a subir descaradamente para cima de nós e nunca fomos capazes de contrariar isso. A falta que fez um Aimar para pautar o jogo a meio campo. Agora é fácil falar mas se calhar, se tem sido Amorim o titular e Martins entrar naquela altura para acalmar e pautar o jogo....
Olegário Benquerença foi igual a si próprio. É inacreditável que não assinale o penalty que antecede o golo do Benfica. Não há qualquer dúvida, é falta mesmo nas barbas do árbitro. Felizmente também nada assinalou ao mergulho do jogador do Leixões e o lance acabou em golo não tendo grande influência para o resultado final o obesceno erro de Benquerença. O golo anulado ao Leixões é bem anulado por fora de jogo da mesma forma que no golo anulado ao Benfica há falta sobre o guarda redes do Leixões. No lance em que se reclama falta de Yebda dentro da área não há absolutamente nada, o francês simplesmente ganha posição e o leixonenses atira-se para o chão.
É pena que tenhamos desperdiçado tão boa oportunidade para alcançarmos a liderança. Vencer este jogo antes de mais uma pausa no campeonato era muito importante, acima de tudo para manter a onda benfiquista em alta. Infelizmente tal não acontecu e serve para mostrar a todos que um jogo só está ganho quando o árbitro apita para o fim e que à 5ª jornada nada está ganho ou perdido.
Pode não parecer mas estou danado.
sexta-feira, outubro 03, 2008
SL Benfica - Napoles: 2-0
Estou a fazer um esforço para não entrar em euforias mas, bolas, fizemos um jogão esta noite. Contra uma equipa italiana, actual líder do Calcio, conseguimos sempre dominar o jogo a meio campo e nunca perder a cabeça com o jogo típico italiano.
A primeira meia hora de jogo foi uma das meias horas de futebol que mais gostei de ver de há muitos anos esta parte. Só faltaram mesmo os golos do Glorioso. Adorei a forma como a equipa entrou no jogo, adorei a personalidade e tranquilidade da equipa, adorei o ambiente, adorei a claque italiana, adorei a "sã" batalha das curvas, adorei o futebol practicado. Adorei. Quique Flores vai ganhando o seu espaço, conquistando a sua margem de manobra. Mostra que não há cativos na equipa e que todos terão a sua oportunidade. Colocou Luisão, manteve Ribeiro, fez descansar Martins, apostou em Binya e fez regressar Urreta o Benfica venceu com toda a justiça e com toda a classe. E se tivermos em conta que não jogaram Aimar, Cardozo, Suazo e David Luiz só podemos ter esperança que esta época pode ser muito positiva.
O Benfica entrou mandão no jogo e procurou encostar de imediato o Nápoles à sua área. As três peças do meio campo encarnado iam dando conta do recado deixando depois que os rasgos de Reyes e Di Maria abrissem os espaços necessários para que a equipa procurar o golo. Rapidamente tivemos oportunidades de golo com Luisão a falhar um remate que parecia destinado a bater nas redes. O Nápoles só por duas vezes, ao longo do jogo, causou real perigo e, há que admitir, tivemos a sorte que nos tem faltado noutros jogos. A bola ao poste então ia-me provocando um enfarte!!! Di Maria neste jogo mostrou todo o seu potencial ao mesmo tempo que mostrou o tanto que lhe falta crescer, a capacidade de recepção e retenção da bola é magistral, a técnica de finta soberba mas depois falta a potência de remate e, acima de tudo, a percepção de soltar a bola no momento certo. Eu acredito que ele ainda vai aprender isso no Benfica e ser uma peça fundamental nesta equipa e nos render muitos milhões.
Sinceramente acho que todos jogaram bem hoje. Talvez Quim não o tenha feito simplesmente porque não teve jogo para isso, não teve trabalho quase nenhum. O quarteto defensivo esteve muito em com Sidnei em mais uma exibição magistral e, admitamos, Maxi Pereira tem estado fantástico na lateral direita. Luisão regressou muito bem e Ribeiro, o defesa mais tremido, conseguiu cumprir a sua tarefa e ainda ajudar no ataque. No meio campo o patrão Katsouranis disse presente e mostrou que se quiser é um dos melhores médios centros da Europa e permitiu que Yebda, um poço de força, podesse subir e apoiar mais o ataque. Amorim ajudou e muito a fechar mas esteve muito bem nas incursões ofensivas. Reyes está a mostrar o porquê de já ter custado muitos milhões a clubes como o Arsenal e Real Madrid, um jogão fantástico e mais um golo de levantar estádios. Nuno Gomes está a atravessar um excelente momento de forma e a complicar, positivamente, as contas a Quique. Um belo golo, muito empenho, muita raça e o falhanço habitual que daria o 3-0. E o que dizer da leitura de Quique no banco? Eu tinha tirado Di Maria que me parecia esgotado e com medo de levar um segundo amarelo, mas o treinador optou por tirar Amorim colocando um fresco Martins no seu lugar e logo depois tira um estoirado Yebda, precavendo possiveis lesões, para colocar Binya que trouxe frescura física ao meio campo do Benfica. Depois sim Quique retirou Di Maria para entrar Urreta dando frescura ao ataque. E Quique voltou a acertar porque voltamos a ter muita pressão no meio campo e frescura atacante no momento em que o Nápoles iria tentar subir. Com isso matámos o jogo e podíamos mesmo ter ampliado a vantagem.
Foi um grande jogo, uma grande vitória numa grande noite europeia. Ainda não ganhámos nada mas, definitivamente, estamos no caminho certo. Há muito tempo que não se sentia o Benfica desta forma, confiante, com imensa qualidade, com a crença nas bancadas. Hoje tivemos Inferno da Luz, quase tão bom como no célebre jogo em que eliminámos o United da Champions. Estamos no caminho certo e isso é fantástico.
Agora é esperar pelo sorteio para ver quem nos calha em sorte e preparar o próximo jogo para a Liga Sagres em Matosinhos. Que a Onda Vermelha comece e só pare no Marquês de Pombal...
A primeira meia hora de jogo foi uma das meias horas de futebol que mais gostei de ver de há muitos anos esta parte. Só faltaram mesmo os golos do Glorioso. Adorei a forma como a equipa entrou no jogo, adorei a personalidade e tranquilidade da equipa, adorei o ambiente, adorei a claque italiana, adorei a "sã" batalha das curvas, adorei o futebol practicado. Adorei. Quique Flores vai ganhando o seu espaço, conquistando a sua margem de manobra. Mostra que não há cativos na equipa e que todos terão a sua oportunidade. Colocou Luisão, manteve Ribeiro, fez descansar Martins, apostou em Binya e fez regressar Urreta o Benfica venceu com toda a justiça e com toda a classe. E se tivermos em conta que não jogaram Aimar, Cardozo, Suazo e David Luiz só podemos ter esperança que esta época pode ser muito positiva.
O Benfica entrou mandão no jogo e procurou encostar de imediato o Nápoles à sua área. As três peças do meio campo encarnado iam dando conta do recado deixando depois que os rasgos de Reyes e Di Maria abrissem os espaços necessários para que a equipa procurar o golo. Rapidamente tivemos oportunidades de golo com Luisão a falhar um remate que parecia destinado a bater nas redes. O Nápoles só por duas vezes, ao longo do jogo, causou real perigo e, há que admitir, tivemos a sorte que nos tem faltado noutros jogos. A bola ao poste então ia-me provocando um enfarte!!! Di Maria neste jogo mostrou todo o seu potencial ao mesmo tempo que mostrou o tanto que lhe falta crescer, a capacidade de recepção e retenção da bola é magistral, a técnica de finta soberba mas depois falta a potência de remate e, acima de tudo, a percepção de soltar a bola no momento certo. Eu acredito que ele ainda vai aprender isso no Benfica e ser uma peça fundamental nesta equipa e nos render muitos milhões.
Sinceramente acho que todos jogaram bem hoje. Talvez Quim não o tenha feito simplesmente porque não teve jogo para isso, não teve trabalho quase nenhum. O quarteto defensivo esteve muito em com Sidnei em mais uma exibição magistral e, admitamos, Maxi Pereira tem estado fantástico na lateral direita. Luisão regressou muito bem e Ribeiro, o defesa mais tremido, conseguiu cumprir a sua tarefa e ainda ajudar no ataque. No meio campo o patrão Katsouranis disse presente e mostrou que se quiser é um dos melhores médios centros da Europa e permitiu que Yebda, um poço de força, podesse subir e apoiar mais o ataque. Amorim ajudou e muito a fechar mas esteve muito bem nas incursões ofensivas. Reyes está a mostrar o porquê de já ter custado muitos milhões a clubes como o Arsenal e Real Madrid, um jogão fantástico e mais um golo de levantar estádios. Nuno Gomes está a atravessar um excelente momento de forma e a complicar, positivamente, as contas a Quique. Um belo golo, muito empenho, muita raça e o falhanço habitual que daria o 3-0. E o que dizer da leitura de Quique no banco? Eu tinha tirado Di Maria que me parecia esgotado e com medo de levar um segundo amarelo, mas o treinador optou por tirar Amorim colocando um fresco Martins no seu lugar e logo depois tira um estoirado Yebda, precavendo possiveis lesões, para colocar Binya que trouxe frescura física ao meio campo do Benfica. Depois sim Quique retirou Di Maria para entrar Urreta dando frescura ao ataque. E Quique voltou a acertar porque voltamos a ter muita pressão no meio campo e frescura atacante no momento em que o Nápoles iria tentar subir. Com isso matámos o jogo e podíamos mesmo ter ampliado a vantagem.
Foi um grande jogo, uma grande vitória numa grande noite europeia. Ainda não ganhámos nada mas, definitivamente, estamos no caminho certo. Há muito tempo que não se sentia o Benfica desta forma, confiante, com imensa qualidade, com a crença nas bancadas. Hoje tivemos Inferno da Luz, quase tão bom como no célebre jogo em que eliminámos o United da Champions. Estamos no caminho certo e isso é fantástico.
Agora é esperar pelo sorteio para ver quem nos calha em sorte e preparar o próximo jogo para a Liga Sagres em Matosinhos. Que a Onda Vermelha comece e só pare no Marquês de Pombal...
quarta-feira, outubro 01, 2008
Soltas #70
- No rescaldo do Derby a confiança está instalada nas hostes benfiquistas. A semana tem estado tranquila parecendo que não existem adeptos de outras cores pelas bandas de Lisboa. Uma vitória no derby tem essa vantagem. De resto são somente três pontos que só terão relevância se muitos outros três pontos se seguirem.
- Tem sido a paródia pela blogoesfera a "análise" feita pelo site lagarto ao jogo de sábado. Consideram os "jornalistas" esverdeados que os dois golos do Glorioso surgiram a partir de bolas paradas. Têm toda a razão porque, no fundo, tudo o que se passa num jogo de futebol surge após um lance de bola parada: o pontapé inicial.
- Amanhã defrontamos o Nápoles com uma saudável dose de autoconfiança mas não me canso de repetir que será um jogo muito dificil e de muita paciência. Aimar ainda está em dúvida e Reyes assustou mas, tal como Carlos Martins, parece estar operacional para o jogo. Será muito importante vencer e passar à fase de grupos pois sinto que esta equipa em crescendo pode fazer "coisas bonitas" na Taça Uefa.
- Eu não mexia na defesa se fosse Quique Flores, deixando Léo recuperar forças para o jogo de Matosinhos. Penso que seria um voto de confiança naquele quarteto que lhes podia dar tranquilidade necessária ao perceberem que terão uma palavra a dizer nesta época. E, claro, quero ver um meio campo com Yebda e Katouranis.
- O Benfica TV vai avançar e amanhã terá um teste de fogo. Contra muitas adversidades a primeira emissão do canal será a transmissão em exclusivo do Benfica-Nápoles. Muita "dor de corno" deve existir em certas redacções de canais...é o principio do fim de muita porcaria que grassa no nosso futebol. Só não consigo compreender, nem aceitar, como é que o Oliveirinha continua a ser VIP no nosso Estádio...
- Mourinho perdeu o seu primeiro jogo e logo no derby de Milão. E perdeu para Ancelloti porque o Milão foi sempre superior, foi sempre controlador. A imprensa italiana é diferente da de Inglaterra e os ataques têm sido duros, mas Mourinho tem conseguido "vencer" essa luta e mantendo a equipa afastada das criticas dos jornalistas. Tudo se centra nele e é isso q ele pretende.
- Rui Costa foi sancionado em 200 euros por ter dito algo a Duarte Gomes. Grande Rui. Finalmente alguém no Benfica sente o mesmo que nós na bancada. Só tenho pena que oficialmente o clube não arrase aquele miserável mentiroso...
- Tem sido a paródia pela blogoesfera a "análise" feita pelo site lagarto ao jogo de sábado. Consideram os "jornalistas" esverdeados que os dois golos do Glorioso surgiram a partir de bolas paradas. Têm toda a razão porque, no fundo, tudo o que se passa num jogo de futebol surge após um lance de bola parada: o pontapé inicial.
- Amanhã defrontamos o Nápoles com uma saudável dose de autoconfiança mas não me canso de repetir que será um jogo muito dificil e de muita paciência. Aimar ainda está em dúvida e Reyes assustou mas, tal como Carlos Martins, parece estar operacional para o jogo. Será muito importante vencer e passar à fase de grupos pois sinto que esta equipa em crescendo pode fazer "coisas bonitas" na Taça Uefa.
- Eu não mexia na defesa se fosse Quique Flores, deixando Léo recuperar forças para o jogo de Matosinhos. Penso que seria um voto de confiança naquele quarteto que lhes podia dar tranquilidade necessária ao perceberem que terão uma palavra a dizer nesta época. E, claro, quero ver um meio campo com Yebda e Katouranis.
- O Benfica TV vai avançar e amanhã terá um teste de fogo. Contra muitas adversidades a primeira emissão do canal será a transmissão em exclusivo do Benfica-Nápoles. Muita "dor de corno" deve existir em certas redacções de canais...é o principio do fim de muita porcaria que grassa no nosso futebol. Só não consigo compreender, nem aceitar, como é que o Oliveirinha continua a ser VIP no nosso Estádio...
- Mourinho perdeu o seu primeiro jogo e logo no derby de Milão. E perdeu para Ancelloti porque o Milão foi sempre superior, foi sempre controlador. A imprensa italiana é diferente da de Inglaterra e os ataques têm sido duros, mas Mourinho tem conseguido "vencer" essa luta e mantendo a equipa afastada das criticas dos jornalistas. Tudo se centra nele e é isso q ele pretende.
- Rui Costa foi sancionado em 200 euros por ter dito algo a Duarte Gomes. Grande Rui. Finalmente alguém no Benfica sente o mesmo que nós na bancada. Só tenho pena que oficialmente o clube não arrase aquele miserável mentiroso...