Magistral.
Não há adjectivos suficientes para qualificar a magnífica exibição que o Benfica rubricou esta noite. Este foi um daqueles jogos que, por mim, podia perfeitamente ter mais meia hora. Foram golos, foram exibições individuais, foi a exibição colectiva. Hoje tivemos um Benfica como há muito não se via, uma qualidade de jogo fantástica, uma atitude em campo sem mácula, uma pressão constante sobre o adversário. Magistral.
Tudo correu bem porque o Benfica fez para que corresse bem. O Setúbal preparava o autocarro mas o Benfica entrou com tudo, muito rápido a sair para ao ataque, mudanças de flanco rápidas e certeiras e oportunidades de golo. A bola não quis entrar mas acabou por entrar num lance de bola parada. O que não conseguimos contra o Marítimo, conseguimos hoje. Marcámos primeiro e a partir daí foi um vendaval ofensivo e um futebol delicioso que empolga qualquer um. É muito dificil, após um jogo deste calibre, não ficar com expectativas altas. É que não foram só os oito golos marcados, foi muito mais que isso, foi uma exibição magnífica da equipa enquanto equipa e com pormenores individuais dos nossos jogadores que deliciam qualquer um.
É impossível individualizar a exibição desta noite: Aimar, Luisão, Di Maria, Saviola, Javi Garcia, Ramires, Amorim, David Luiz, Shaffer, Cardozo estiveram fantásticos. Apesar do avolumar do resultado estes jogadores nunca deixaram de pressionar o adversário, procurar roubar a bola e sair em rápidos ataques. Com 5-0 é natural que a intensidade na segunda parte tenha abrandado um pouco mas nunca deixámos de pressionar. As substituições de Jesus colocando Nuno Gomes, Coentrão e César Peixoto voltaram a colocar o Benfica em alta velocidade e com toda a naturalidade se viu mais golos. E mais uns quantos ficaram por marcar, Saviola bem que merecia e compreendo muito bem que tenha tentado o golo naquela jogada fantástica apesar de ter 3 ou 4 colegas isolados no coração da área adversária. Mas um lance daqueles merecia golo. Golos belíssimos, Aimar mágico, Coentrão em mais uma assistência para um belo golo de Nuno Gomes e o primeiro hattrick de Cardozo ao serviço do Glorioso. Foi lindo.
Desta vez o árbitro não foi tolerante com o jogo duro dos sadinos e cedo começou a punir as entradas duras. Não consegui ouvir na rádio se o lance do penalty e o golo anulado foram bem ajuizados mas segundo colegas de bancada foram. De resto mais nada a salientar.
Um jogo magnífico e agora uma paragem. Segue-se a visita ao Restelo e espero lá estar para acompanhar esta equipa. Assim vale a pena acreditar.
Ser do Benfica não se explica, sente-se. É mais que uma paixão, maior que um amor, é um estado de espírito.
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segunda-feira, agosto 31, 2009
domingo, agosto 30, 2009
Calendário Fase Grupos Liga Europa
O Sport Lisboa e Benfica inicia a fase de grupos da Liga Europa recebendo no Estádio da Luz o BATE Borisov da Bielorrussia deslocando-se depois ao inferno da Grécia para defrontar o AEK. Gostava de receber primeiro o Everton para ao vencer colocar logo muita pressão em cima dos ingleses nos jogos seguintes mas receber, na primeira jornada, aquela que teoricamente será o adversário mais acessível pode ser bom até porque os adversários mais fortes do grupo irão perder pontos, pelo menos um deles, nesta primeira jornada. Ir à Grécia com os três pontos da primeira jornada é muito importante.
Logo de seguida recebemos o Everton e seguem-se duas deslocações a Liverpool e à Bielorrussia. Por fim recebemos o AEK. Penso que o grupo será disputado até ao fim e será fundamental o Benfica vencer todos os jogos em casa. Temos essa obrigação e com essas três vitorias garantiremos a qualificação à fase seguinte.
Logo de seguida recebemos o Everton e seguem-se duas deslocações a Liverpool e à Bielorrussia. Por fim recebemos o AEK. Penso que o grupo será disputado até ao fim e será fundamental o Benfica vencer todos os jogos em casa. Temos essa obrigação e com essas três vitorias garantiremos a qualificação à fase seguinte.
sexta-feira, agosto 28, 2009
Sorteio Liga Europa - Grupos
A sorte ditou ao Benfica um grupo forte para a Liga Europa onde colocará à prova a qualidade e vontade da equipa em fazer história nesta competição. Everton e AEK serão ossos duros de roer e o BATE esteve recentemente na Champions League com alguns resultados supreendentes. Os jogos em casa serão decisivos e a vitória nos ditos será, quase de certeza, imprescindível para a passagem à fase seguinte.
A fase de grupos realiza-se a 17 Setembro (primeira jornada), 1 de Outubro (segunda) e 22 de Outubro (terceira), 5 de Novembro (quarta), 2 e 3 de Dezembro (quinta) e 16 e 17 de Dezembro (sexta).
Gostava de começar na Luz com o Everton.
A fase de grupos realiza-se a 17 Setembro (primeira jornada), 1 de Outubro (segunda) e 22 de Outubro (terceira), 5 de Novembro (quarta), 2 e 3 de Dezembro (quinta) e 16 e 17 de Dezembro (sexta).
Gostava de começar na Luz com o Everton.
quinta-feira, agosto 27, 2009
Vorskla Poltava - SL Benfica: 2-1
A tranquilidade que os quatro a zero da primeira mão deram-me, permite encarar as incidências deste jogo com muito pouco nervosismo e conseguir não ser demasiado duro com a equipa.
É um facto que terá sido o jogo mais fraco da equipa orientada por Jorge Jesus, mas também foi um jogo onde gostei de ver a equipa a jogar na primeira parte. Jesus apresentou uma equipa com várias mexidas e em óbvia gestão de esforço, fruto do resultado, da viagem e dos próximos jogos. E na primeira parte o Benfica esteve muito bem dentro desse objectivo de manter uma toada calma no jogo. Controlamos o jogo e tivemos claras oportunidades de golo que mais uma vez desperdiçamos e, como se viu na segunda parte, custou a derrota à equipa. Uma derrota sem consequências directas mas uma derrota do Glorioso Benfica é sempre uma derrota.
Na segunda parte, na primeira vez que eles vão à baliza marcam ao aproveitarem uma falha defensiva nossa mas rapidamente restabelecemos o empate. Sinceramente parecia-me que era uma questão de minutos até marcarmos outro golo mas, em contra ataque, são os ucranianos que marcam o segundo golo. E a partir daqui aconteceu o que menos gostei durante todo o jogo: a equipa manteve a toada calma e sem pressas, jogando com o resultado da primeira mão e esperando o tempo passar. Bolas, estavamos a perder e somos o Sport Lisboa e Benfica, era obrigação dos jogadores lutar pela vitória nos últimos 15/20 minutos. Sinceramente não gostei e por isso espero que contra o Setúbal tratem de se redimir.
Não percebi a substituição de Nuno Gomes que estava a jogar relativamente bem, fazendo boas tabelas com os colegas. Entrou Saviola que em duas oportunidades marcou um golo. Gostei do César Peixoto e do Luis Filipe. O lateral do Benfica terá cometido apenas um erro na parte final do jogo quando deixou uma bola bater no chão mas em qualquer perigo para a equipa. César acabou o jogo de rastos mas enquanto teve gás deu tudo. Estes dois "novos" jogadores entregaram-se ao jogo de corpo e alma e isso é sempre positivo.
Foi pena o resultado pois o Benfica não pode desperdiçar estes pontos para o ranking e para a sua re-afirmação no panorama europeu. É certo que estavamos em descompressão, rodagem de jogadores, viagem longa e cansativa, jogo importante na segunda, mas custa-me sempre perder.
Amanhã temos sorteio. Como dizia o outro: "Quem vier, morre".
É um facto que terá sido o jogo mais fraco da equipa orientada por Jorge Jesus, mas também foi um jogo onde gostei de ver a equipa a jogar na primeira parte. Jesus apresentou uma equipa com várias mexidas e em óbvia gestão de esforço, fruto do resultado, da viagem e dos próximos jogos. E na primeira parte o Benfica esteve muito bem dentro desse objectivo de manter uma toada calma no jogo. Controlamos o jogo e tivemos claras oportunidades de golo que mais uma vez desperdiçamos e, como se viu na segunda parte, custou a derrota à equipa. Uma derrota sem consequências directas mas uma derrota do Glorioso Benfica é sempre uma derrota.
Na segunda parte, na primeira vez que eles vão à baliza marcam ao aproveitarem uma falha defensiva nossa mas rapidamente restabelecemos o empate. Sinceramente parecia-me que era uma questão de minutos até marcarmos outro golo mas, em contra ataque, são os ucranianos que marcam o segundo golo. E a partir daqui aconteceu o que menos gostei durante todo o jogo: a equipa manteve a toada calma e sem pressas, jogando com o resultado da primeira mão e esperando o tempo passar. Bolas, estavamos a perder e somos o Sport Lisboa e Benfica, era obrigação dos jogadores lutar pela vitória nos últimos 15/20 minutos. Sinceramente não gostei e por isso espero que contra o Setúbal tratem de se redimir.
Não percebi a substituição de Nuno Gomes que estava a jogar relativamente bem, fazendo boas tabelas com os colegas. Entrou Saviola que em duas oportunidades marcou um golo. Gostei do César Peixoto e do Luis Filipe. O lateral do Benfica terá cometido apenas um erro na parte final do jogo quando deixou uma bola bater no chão mas em qualquer perigo para a equipa. César acabou o jogo de rastos mas enquanto teve gás deu tudo. Estes dois "novos" jogadores entregaram-se ao jogo de corpo e alma e isso é sempre positivo.
Foi pena o resultado pois o Benfica não pode desperdiçar estes pontos para o ranking e para a sua re-afirmação no panorama europeu. É certo que estavamos em descompressão, rodagem de jogadores, viagem longa e cansativa, jogo importante na segunda, mas custa-me sempre perder.
Amanhã temos sorteio. Como dizia o outro: "Quem vier, morre".
Um Olho à Benfica #17
O Golo-Rei
Este é o meu ensaio sobre a cegueira. E deste projecto ensaístico resulta a defesa de Cardozo. Este ensaio, digo já, dedico-o ao anónimo - há uma estranha e curiosa relação entre anonimato e cegueira, porque dividem o mesmo quarto às escuras - que me acusou de padecer do tipo de cegueira que se recusa a ver. Claro, a propósito de Cardozo.
Meu caro anónimo, sobre o atacante paraguaio, tenho de lhe dizer que o conceito de cegueira é muito relativo. Existe, de facto, uma cegueira que resulta de uma visão desfocada da realidade. Como diz, pior cego é aquele que não quer ver, porque detrás dessa opção está uma teimosia, por vezes, ou incompreensão noutras.
Francamente, neste caso do Cardozo, não sei se será incompreensão ou teimosia, mas não deixo de notar que certos adeptos do Benfica talvez tenham visto vezes demais prodígios como o Pringle, o Lima, o André, o Karadas, o Delibasic e outras espécies de atacantes que povoaram as nossas equipas de um talento tão diminuto que ainda hoje parece impossível que tenham sido jogadores do Benfica. Mas tinham, estes e muitos outros, uma característica que faltava a Cardozo e isso devo reconhecer: não marcavam golos.
Se calhar é daí que vem a minha cegueira. De repente o Benfica contrata um ponta-de-lança que tem o péssimo hábito de marcar golos e altera por completo a relação de estima recíproca com alguns adeptos, tão habituados à visão conformista de ter atacantes na equipa ou que jogavam imperialmente de costas para a baliza, ou que eram muito fortes no jogo aéreo ou ainda que eram muito rápidos. Só não eram bons a marcar golos, mas os adeptos do Benfica, nos últimos anos foram induzidos numa aprendizagem de que vale a pena contentar-se com pouco.
É isso mesmo, o Cardozo não presta, é lento, é pouco gracioso, só tem pé esquerdo (anatomicamente impossível para a prática do futebol), tem péssimo jogo de cabeça e, no entanto, marca golos. É isto que faz confusão a alguns adeptos. E os encaminha para um certo tipo de cegueira.
Este é o meu ensaio sobre a cegueira. E deste projecto ensaístico resulta a defesa de Cardozo. Este ensaio, digo já, dedico-o ao anónimo - há uma estranha e curiosa relação entre anonimato e cegueira, porque dividem o mesmo quarto às escuras - que me acusou de padecer do tipo de cegueira que se recusa a ver. Claro, a propósito de Cardozo.
Meu caro anónimo, sobre o atacante paraguaio, tenho de lhe dizer que o conceito de cegueira é muito relativo. Existe, de facto, uma cegueira que resulta de uma visão desfocada da realidade. Como diz, pior cego é aquele que não quer ver, porque detrás dessa opção está uma teimosia, por vezes, ou incompreensão noutras.
Francamente, neste caso do Cardozo, não sei se será incompreensão ou teimosia, mas não deixo de notar que certos adeptos do Benfica talvez tenham visto vezes demais prodígios como o Pringle, o Lima, o André, o Karadas, o Delibasic e outras espécies de atacantes que povoaram as nossas equipas de um talento tão diminuto que ainda hoje parece impossível que tenham sido jogadores do Benfica. Mas tinham, estes e muitos outros, uma característica que faltava a Cardozo e isso devo reconhecer: não marcavam golos.
Se calhar é daí que vem a minha cegueira. De repente o Benfica contrata um ponta-de-lança que tem o péssimo hábito de marcar golos e altera por completo a relação de estima recíproca com alguns adeptos, tão habituados à visão conformista de ter atacantes na equipa ou que jogavam imperialmente de costas para a baliza, ou que eram muito fortes no jogo aéreo ou ainda que eram muito rápidos. Só não eram bons a marcar golos, mas os adeptos do Benfica, nos últimos anos foram induzidos numa aprendizagem de que vale a pena contentar-se com pouco.
É isso mesmo, o Cardozo não presta, é lento, é pouco gracioso, só tem pé esquerdo (anatomicamente impossível para a prática do futebol), tem péssimo jogo de cabeça e, no entanto, marca golos. É isto que faz confusão a alguns adeptos. E os encaminha para um certo tipo de cegueira.
terça-feira, agosto 25, 2009
Descanso para Aimar
É com toda a naturalidade que constatamos que Jorge Jesus poupa Aimar à deslocação à Ucrânia permitindo assim um descanso adicional ao astro argentino que apresentava algum cansaço devido ao número de jogos seguidos que o Benfica tem realizado.
Vencer o primeiro jogo de uma eliminatória a duas mãos por 4-0 tem esta enorme vantagem de no segundo jogo ser possível fazer uma gestão do plantel. Pablo Aimar é poupado a uma viagem longa e desgastante e pensava que Jesus poupasse outros jogadores mais, como Saviola e Cardozo, por exemplo. O treinador leva para a Ucrânia a maioria dos principais jogadores mas acredito que apresentará um 11 com muitas caras "novas".
Aposto para um 11 do género: Júlio César; Shaffer, Luisão ou David Luiz, Sidnei, Patric; Yebda, Ramires, Coentrão, Amorim; Nuno Gomes, Keirisson.
Vencer o primeiro jogo de uma eliminatória a duas mãos por 4-0 tem esta enorme vantagem de no segundo jogo ser possível fazer uma gestão do plantel. Pablo Aimar é poupado a uma viagem longa e desgastante e pensava que Jesus poupasse outros jogadores mais, como Saviola e Cardozo, por exemplo. O treinador leva para a Ucrânia a maioria dos principais jogadores mas acredito que apresentará um 11 com muitas caras "novas".
Aposto para um 11 do género: Júlio César; Shaffer, Luisão ou David Luiz, Sidnei, Patric; Yebda, Ramires, Coentrão, Amorim; Nuno Gomes, Keirisson.
domingo, agosto 23, 2009
V. Guimarães - SL Benfica: 0-1
90 minutos de muito sofrimento que acabaram num golaço de Ramires.
Quando Pablo Aimar falha escandalosamente um golo feito após magistral assistência de Di Maria pensei que estavamos tramados. Quando Cardozo falha, novamente, um penalty ainda cimentei mais a convicção que mais dois pontos iam voar das conta do Glorioso. Mas quando Fábio Coentrão pegou na bola para marcar o livre acreditei e Ramires lá bem no alto carimbou a primeira vitória do Benfica no campeonato nacional.
Há que ser sincero, foi uma vitória muito difícil, num jogo que deixou a nu a evolução que a equipa ainda precisa de ter e a penalização dura e cruel que numa competição destas se paga caro por falhar golos feitos. O Vitória esteve muito bem no jogo comandados por um excelente Nuno Assis e nos primeiros 30 minutos tivemos um jogo bem aberto, com sinal mais do Benfica mas com o Vitória sempre perigoso e rápido. Ramires conseguiu dar estabilidade a meio campo mas a equipa perdeu o repentismo de Coentrão. Num jogo muito equilibrado o Benfica ía conseguindo afastar situações de perigo da sua área mas o falhanço de Aimar parece ter procado uma quebra anímica na equipa. Na segunda parte Jesus tira Saviola e coloca Keirisson que pouco se viu durante os 45 minutos. Foi mesmo necessária a entrada de Coentrão para o Benfica voltar a ser mais irreverente no ataque e pouco depois o lance decisivo do jogo em que Meireles faz um nítido penalty e é correctamente expulso. Nilson defende e o Vitória fecha-se na sua defesa. Por incrível que pareça nos 20 minutos seguintes o Glorioso não consegue criar uma oportunidade de golo enquanto que o Guimarães, aproveitando fífias de Quim e Luisão, não marca por incrível azar e na segunda por mérito de David Luiz. O empate ganhava cada vez mais força até que na cobrança de uma falta lateral Coentrão volta a fazer uma primorosa assistência para uma cabeçada triunfante de Ramires que se estreia da melhor forma como titular do Glorioso e dando ao clube três pontos muito preciosos. Muito preciosos mesmo.
David Luiz que voltou a estar em excelente plano e com aquele corte primoroso, cheio de garra e qualidade safou o Benfica de uma derrota e Ramires pela exibição sóbria e segura coroada pelo excelente golo foram as figuras de destaque. Coentrão parece não saber jogar mal e Nuno Gomes voltou a entrar de forma positiva na equipa. Cardozo voltou a falhar um penalty. Um dos jogadores que melhor marca penaltys falha novamente e sempre em situações críticas para a equipa. A rever. Quim e Luisão com os erros na parte final quase que comprometiam tudo. A rever. Keirisson teve a primeira oportunidade e pouco se viu. A rever.
Proença assinalou um penalty a favor do Benfica. Aléluia. Foi tão evidente que nem ele podia olhar para o lado. A expulsão também é inequívoca se bem que Meireles, tendo em conta o critério do amarelo a Javi Garcia, já devia ter ido para os balneários mais cedo. Teve decisões patéticas sempre contra o Benfica tais como a defesa de Nilson a remate de Aimar transformada em pontapé de baliza e um corte claro de Moreno para canto que o árbitro resolveu ignorar. Quase que cumpria a sua missão mas o voo de Ramires trocou-lhe as voltas...
Jesus diz que foi uma vitória à campeão. Nem sempre podemos jogar bem como nos outros jogos mas é sempre fundamental conquistar os 3 pontos. Foi isso que o Benfica conseguiu hoje. Mas fica o aviso, temos que ser mais certeiros, a nível do passe e da concretização. Não podemos falhar tanto.
Mas cumpriu-se a tradição. Vimos da cidade berço com os três pontos e isso é o que importa.
Quando Pablo Aimar falha escandalosamente um golo feito após magistral assistência de Di Maria pensei que estavamos tramados. Quando Cardozo falha, novamente, um penalty ainda cimentei mais a convicção que mais dois pontos iam voar das conta do Glorioso. Mas quando Fábio Coentrão pegou na bola para marcar o livre acreditei e Ramires lá bem no alto carimbou a primeira vitória do Benfica no campeonato nacional.
Há que ser sincero, foi uma vitória muito difícil, num jogo que deixou a nu a evolução que a equipa ainda precisa de ter e a penalização dura e cruel que numa competição destas se paga caro por falhar golos feitos. O Vitória esteve muito bem no jogo comandados por um excelente Nuno Assis e nos primeiros 30 minutos tivemos um jogo bem aberto, com sinal mais do Benfica mas com o Vitória sempre perigoso e rápido. Ramires conseguiu dar estabilidade a meio campo mas a equipa perdeu o repentismo de Coentrão. Num jogo muito equilibrado o Benfica ía conseguindo afastar situações de perigo da sua área mas o falhanço de Aimar parece ter procado uma quebra anímica na equipa. Na segunda parte Jesus tira Saviola e coloca Keirisson que pouco se viu durante os 45 minutos. Foi mesmo necessária a entrada de Coentrão para o Benfica voltar a ser mais irreverente no ataque e pouco depois o lance decisivo do jogo em que Meireles faz um nítido penalty e é correctamente expulso. Nilson defende e o Vitória fecha-se na sua defesa. Por incrível que pareça nos 20 minutos seguintes o Glorioso não consegue criar uma oportunidade de golo enquanto que o Guimarães, aproveitando fífias de Quim e Luisão, não marca por incrível azar e na segunda por mérito de David Luiz. O empate ganhava cada vez mais força até que na cobrança de uma falta lateral Coentrão volta a fazer uma primorosa assistência para uma cabeçada triunfante de Ramires que se estreia da melhor forma como titular do Glorioso e dando ao clube três pontos muito preciosos. Muito preciosos mesmo.
David Luiz que voltou a estar em excelente plano e com aquele corte primoroso, cheio de garra e qualidade safou o Benfica de uma derrota e Ramires pela exibição sóbria e segura coroada pelo excelente golo foram as figuras de destaque. Coentrão parece não saber jogar mal e Nuno Gomes voltou a entrar de forma positiva na equipa. Cardozo voltou a falhar um penalty. Um dos jogadores que melhor marca penaltys falha novamente e sempre em situações críticas para a equipa. A rever. Quim e Luisão com os erros na parte final quase que comprometiam tudo. A rever. Keirisson teve a primeira oportunidade e pouco se viu. A rever.
Proença assinalou um penalty a favor do Benfica. Aléluia. Foi tão evidente que nem ele podia olhar para o lado. A expulsão também é inequívoca se bem que Meireles, tendo em conta o critério do amarelo a Javi Garcia, já devia ter ido para os balneários mais cedo. Teve decisões patéticas sempre contra o Benfica tais como a defesa de Nilson a remate de Aimar transformada em pontapé de baliza e um corte claro de Moreno para canto que o árbitro resolveu ignorar. Quase que cumpria a sua missão mas o voo de Ramires trocou-lhe as voltas...
Jesus diz que foi uma vitória à campeão. Nem sempre podemos jogar bem como nos outros jogos mas é sempre fundamental conquistar os 3 pontos. Foi isso que o Benfica conseguiu hoje. Mas fica o aviso, temos que ser mais certeiros, a nível do passe e da concretização. Não podemos falhar tanto.
Mas cumpriu-se a tradição. Vimos da cidade berço com os três pontos e isso é o que importa.
Há mais espancamentos no Porto hoje do que em Chicago nos anos 20
Por Ricardo Araújo Pereira, A Bola
QUAL é a profissão mais perigosa do mundo? Militar? Polícia? Não: funcionário do Porto. É incrível, mas os funcionários do clube da organização são os que se encontram mais vulneráveis ao crime organizado. Quem trabalha para o clube do rigor está mais perto do rigor mortis. Derlei foi ameaçado, Costinha ameaçado e insultado, Paulo Assunção ameaçado, insultado e perseguido. O carro de Cristian Rodríguez ficou com os vidros partidos, o de Co Adriaanse levou com um very light. As agressões são tão eclécticas quanto o próprio clube, e por isso não esquecem as modalidades: o basquetebolista Matt Fish foi agredido num escritório, e agora o futebolista Adriano, 11 dias depois de ter sugerido que iria fazer revelações polémicas sobre o Porto, foi espancado à porta de uma discoteca. A violência contra funcionários do Porto é tão frequente que devia ser contratualizada e comunicada à CMVM: «O jogador Adriano assinou contrato por três anos com a FC Porto SAD, ao longo dos quais vai auferir um salário de 35 000 euros mensais e enfardar duas cargas de pancada por trimestre».
O mais surpreendente é que tudo isto aconteça impunemente a empregados do clube da gestão altamente profissionalizada. O Porto não consegue proteger os seus trabalhadores, nem parece interessado em fazê-lo. Nunca os dirigentes do clube da competência e da estrutura vieram a público manifestar indignação contra quem agride os seus funcionários. Não se ouve um apelo às autoridades, uma intenção de agir judicialmente contra incertos, um pedido para que os bandidos vão agredir gente de outras colectividades. Nada. Mas talvez o problema seja a enorme quantidade de suspeitos: quem teria interesse em agredir um jogador que está a treinar-se à parte porque recusa há anos as soluções de transferência que o Porto lhe propõe e duas semanas antes da agressão, disse: «Quando eu decidir falar, saiam da frente»? Tanta gente.
Pelo menos, agora percebemos melhor o que Adriano quis dizer: «Quando eu decidir falar, saiam da frente, porque nessa altura já não devo ter dentes e sou capaz de ter dificuldades em controlar a saliva».
No final do jogo contra o Paços de Ferreira, Jesualdo Ferreira lamentou: «É fácil expulsar Hulk em Portugal». Alguém console o professor, porque está a chorar em vão. Na verdade, não é assim tão fácil. O que continua a ser fácil, em Portugal, é anular golos aos adversários do Porto no último minuto. Expulsar o Hulk é até bastante difícil, na medida em que, ao contrário do que sucede com os outros jogadores, Hulk só recebe ordem de expulsão ao fim da segunda infracção para vermelho directo: a bofetada a um jogador do Paços de Ferreira nem amarelo valeu, e a tesourada por trás justificou, com favor, um relutante segundo amarelo.
Embora ache que Hulk devia ter sido expulso ainda na primeira parte, gostaria de deixar claro que não condeno o seu comportamento. Pelo contrário, até acho ajuizado que os jogadores do Porto pratiquem actos violentos em campo. É uma maneira de mostrar a futuros capangas que também têm jeito para andar à pancada. Pode ser que os desencoraje.
Agradecimento ao blog RedPass.
QUAL é a profissão mais perigosa do mundo? Militar? Polícia? Não: funcionário do Porto. É incrível, mas os funcionários do clube da organização são os que se encontram mais vulneráveis ao crime organizado. Quem trabalha para o clube do rigor está mais perto do rigor mortis. Derlei foi ameaçado, Costinha ameaçado e insultado, Paulo Assunção ameaçado, insultado e perseguido. O carro de Cristian Rodríguez ficou com os vidros partidos, o de Co Adriaanse levou com um very light. As agressões são tão eclécticas quanto o próprio clube, e por isso não esquecem as modalidades: o basquetebolista Matt Fish foi agredido num escritório, e agora o futebolista Adriano, 11 dias depois de ter sugerido que iria fazer revelações polémicas sobre o Porto, foi espancado à porta de uma discoteca. A violência contra funcionários do Porto é tão frequente que devia ser contratualizada e comunicada à CMVM: «O jogador Adriano assinou contrato por três anos com a FC Porto SAD, ao longo dos quais vai auferir um salário de 35 000 euros mensais e enfardar duas cargas de pancada por trimestre».
O mais surpreendente é que tudo isto aconteça impunemente a empregados do clube da gestão altamente profissionalizada. O Porto não consegue proteger os seus trabalhadores, nem parece interessado em fazê-lo. Nunca os dirigentes do clube da competência e da estrutura vieram a público manifestar indignação contra quem agride os seus funcionários. Não se ouve um apelo às autoridades, uma intenção de agir judicialmente contra incertos, um pedido para que os bandidos vão agredir gente de outras colectividades. Nada. Mas talvez o problema seja a enorme quantidade de suspeitos: quem teria interesse em agredir um jogador que está a treinar-se à parte porque recusa há anos as soluções de transferência que o Porto lhe propõe e duas semanas antes da agressão, disse: «Quando eu decidir falar, saiam da frente»? Tanta gente.
Pelo menos, agora percebemos melhor o que Adriano quis dizer: «Quando eu decidir falar, saiam da frente, porque nessa altura já não devo ter dentes e sou capaz de ter dificuldades em controlar a saliva».
No final do jogo contra o Paços de Ferreira, Jesualdo Ferreira lamentou: «É fácil expulsar Hulk em Portugal». Alguém console o professor, porque está a chorar em vão. Na verdade, não é assim tão fácil. O que continua a ser fácil, em Portugal, é anular golos aos adversários do Porto no último minuto. Expulsar o Hulk é até bastante difícil, na medida em que, ao contrário do que sucede com os outros jogadores, Hulk só recebe ordem de expulsão ao fim da segunda infracção para vermelho directo: a bofetada a um jogador do Paços de Ferreira nem amarelo valeu, e a tesourada por trás justificou, com favor, um relutante segundo amarelo.
Embora ache que Hulk devia ter sido expulso ainda na primeira parte, gostaria de deixar claro que não condeno o seu comportamento. Pelo contrário, até acho ajuizado que os jogadores do Porto pratiquem actos violentos em campo. É uma maneira de mostrar a futuros capangas que também têm jeito para andar à pancada. Pode ser que os desencoraje.
Agradecimento ao blog RedPass.
quinta-feira, agosto 20, 2009
SL Benfica - Vorskla Poltava: 4-0
Como todo o respeito pelo adversário, que não era nenhuma equipa de coitadinhos, é isto que eu espero que o Benfica fala quando defronta equipas deste nível. Vencer categoricamente e despachar, practicamente, a eliminatória permitindo uma rotatividade de jogadores para o jogo da segunda mão.
O Benfica até pode ter começado um pouco mais lento do que o costume mas nunca deixou de ter controle da bola e do jogo. Jogámos com cabeça sempre à procura do espaço e quando ele não aparecia fazíamos a bola rolar pelos jogadores sem ceder à pressão de bombear a dita para a área adversária. É assim que tem de ser. Dada a qualidade dos nossos artistas era uma questão de tempo até acontecer o primeiro golo, os ucranianos não se esconderam do jogo, procuravam, também eles, sempre sair com a bola jogável e sempre que subiam, abriam espaços que o Benfica aproveitava. E num lance desses Di Maria surge que nem uma flecha e marca o golo inaugural. Estava feito o mais difícil e a segunda parte prometia ser um festival.
E foi. O Benfica voltou a ser pressionante e esmagador, com um vendaval ofensivo impressionante que culminou em mais três golos e podia perfeitamente ter aparecido mais um ou outro. A equipa manteve sempre, apesar da vantagem, uma pressão alta e constante e saía sempre com velocidade para o ataque. Os ucranianos não tinham forma de vencer a avalanche benfiquista e pouco ou nada importunaram a baliza de Quim.
Esta semana debati a qualidade de David Luiz como defesa central. Pois bem, até que um outro defesa central em Portugal faça metade daquilo que o David Luiz fez hoje (Sidnei e Miguel Vítor não contam) não entro em mais conversas do género. Simplesmente magnífico, imperial, autoritário, implacável, confiante. É, a quiilómetros de distância da concorrência, o melhor central em Portugal, ponto final. Coentrão voltou a encantar os benfiquistas que retribuíram com uma monumental salva de palmas na sua substituição e ele mereceu cada palma. Pormenores brilhantes sempre em prol do colectivo. Tal como Di Maria. Jesus confirma que dá liberdade ás individualidades e hoje Di Maria fintava o primeiro e passava de seguida. Nem sempre com sucesso mas a intenção está lá. Com estes dois meninos o Glorioso tem alas de sonho... Ramires entrou muito bem tal como Weldon que voltou a facturar. Aimar a pegar no jogo e a espalhar magia com Javi Garcia a segurar as pontas nas suas costas.
A equipa está unida. Trabalha muito e com intensidade. Estamos com alma e estas vitórias ajudam a alimentar a chama.
Quero ter alegrias europeias e sinto que esta equipa tem qualidade para tal.
O Benfica até pode ter começado um pouco mais lento do que o costume mas nunca deixou de ter controle da bola e do jogo. Jogámos com cabeça sempre à procura do espaço e quando ele não aparecia fazíamos a bola rolar pelos jogadores sem ceder à pressão de bombear a dita para a área adversária. É assim que tem de ser. Dada a qualidade dos nossos artistas era uma questão de tempo até acontecer o primeiro golo, os ucranianos não se esconderam do jogo, procuravam, também eles, sempre sair com a bola jogável e sempre que subiam, abriam espaços que o Benfica aproveitava. E num lance desses Di Maria surge que nem uma flecha e marca o golo inaugural. Estava feito o mais difícil e a segunda parte prometia ser um festival.
E foi. O Benfica voltou a ser pressionante e esmagador, com um vendaval ofensivo impressionante que culminou em mais três golos e podia perfeitamente ter aparecido mais um ou outro. A equipa manteve sempre, apesar da vantagem, uma pressão alta e constante e saía sempre com velocidade para o ataque. Os ucranianos não tinham forma de vencer a avalanche benfiquista e pouco ou nada importunaram a baliza de Quim.
Esta semana debati a qualidade de David Luiz como defesa central. Pois bem, até que um outro defesa central em Portugal faça metade daquilo que o David Luiz fez hoje (Sidnei e Miguel Vítor não contam) não entro em mais conversas do género. Simplesmente magnífico, imperial, autoritário, implacável, confiante. É, a quiilómetros de distância da concorrência, o melhor central em Portugal, ponto final. Coentrão voltou a encantar os benfiquistas que retribuíram com uma monumental salva de palmas na sua substituição e ele mereceu cada palma. Pormenores brilhantes sempre em prol do colectivo. Tal como Di Maria. Jesus confirma que dá liberdade ás individualidades e hoje Di Maria fintava o primeiro e passava de seguida. Nem sempre com sucesso mas a intenção está lá. Com estes dois meninos o Glorioso tem alas de sonho... Ramires entrou muito bem tal como Weldon que voltou a facturar. Aimar a pegar no jogo e a espalhar magia com Javi Garcia a segurar as pontas nas suas costas.
A equipa está unida. Trabalha muito e com intensidade. Estamos com alma e estas vitórias ajudam a alimentar a chama.
Quero ter alegrias europeias e sinto que esta equipa tem qualidade para tal.
terça-feira, agosto 18, 2009
O Autocarro
Uma das maiores pragas, a seguir ao sistema corrupto, do futebol português é o chamado "autocarro" que se define pelo acto dos treinadores colocarem os seus 11 jogadores em cima da sua área recusando-se a jogar futebol e practicando anti-jogo puro. Assume proporções de "praga" porque a maioria dos treinadores nacionais adopta essa táctica, principalmente quando se deslocam ao Estádio da Luz.
O Benfica vê-se assim, com elevada frequência, obrigado a derrotar mais um adversário. Não basta a equipa adversária, não basta o árbitro manhoso, tem também a sina de ter que lutar contra o "autocarro". A bem ou a mal pelo menos o "autocarro" não viola nenhuma lei do futebol e é uma táctica como qualquer outra. Por isso cabe ao Benfica encontrar soluções para ultrapassar este obstáculo.
E é aqui que entra a astúcia e conhecimento de um treinador. Acho que o Benfica este ano irá dar-se muito bem contra as equipas que procurem atacar e joguem um futebol mais aberto mas, como já se comprovou, continua a sentir imensas dificuldades quando confrontado com o "autocarro". Parece-me pacífico que a melhor forma para abrir uma defesa "autocarro" seja jogar rápido e pelas alas, procurando alargar o jogo e assim abrir espaços na defesa contrária. E jogar para as alas faz sentido se tivermos capacidade de ir á linha e realizar cruzamentos e, como consequência, alguem na área que dê sequência às jogadas. Aimar vir pegar o jogo a meio campo é muito bom mas depois precisa de ter linhas de passe à sua frente e não apenas um molho de jogadores todos afunilados no meio.
O Benfica tem que ser capaz de vencer estes esquemas super defensivos e acredito que Jesus tem essa noção. Terá sido, talvez, apanhado de surpresa pela postura ultra defensiva de Carvalhal visto este ter boa matéria prima ao dispôr para fazer melhor mas contra equipas mais pequenas o treinador do Benfica deverá saber que é isto que nos espera.
O Benfica vê-se assim, com elevada frequência, obrigado a derrotar mais um adversário. Não basta a equipa adversária, não basta o árbitro manhoso, tem também a sina de ter que lutar contra o "autocarro". A bem ou a mal pelo menos o "autocarro" não viola nenhuma lei do futebol e é uma táctica como qualquer outra. Por isso cabe ao Benfica encontrar soluções para ultrapassar este obstáculo.
E é aqui que entra a astúcia e conhecimento de um treinador. Acho que o Benfica este ano irá dar-se muito bem contra as equipas que procurem atacar e joguem um futebol mais aberto mas, como já se comprovou, continua a sentir imensas dificuldades quando confrontado com o "autocarro". Parece-me pacífico que a melhor forma para abrir uma defesa "autocarro" seja jogar rápido e pelas alas, procurando alargar o jogo e assim abrir espaços na defesa contrária. E jogar para as alas faz sentido se tivermos capacidade de ir á linha e realizar cruzamentos e, como consequência, alguem na área que dê sequência às jogadas. Aimar vir pegar o jogo a meio campo é muito bom mas depois precisa de ter linhas de passe à sua frente e não apenas um molho de jogadores todos afunilados no meio.
O Benfica tem que ser capaz de vencer estes esquemas super defensivos e acredito que Jesus tem essa noção. Terá sido, talvez, apanhado de surpresa pela postura ultra defensiva de Carvalhal visto este ter boa matéria prima ao dispôr para fazer melhor mas contra equipas mais pequenas o treinador do Benfica deverá saber que é isto que nos espera.
domingo, agosto 16, 2009
SL Benfica - Marítimo: 1-1
Estava tudo a correr bem demais...
Há duas formas de encarar o empate desta noite: A optimista em que nos agarramos ao jogo que o Benfica realizou, principalmente, a uma segunda parte de luxo, onde fomos demolidores, asfixiando completamente o adversário, criando oportunidades de golo em catadupa e mantendo sempre um elevado nível de concentração defensiva que impediu o adversário de criar uma única oportunidade de golo durante 90 minutos. Como Jorge Jesus disse e eu concordo, fizemos um jogo à campeão; A pessimista que realça, mais uma vez, a forma como as coisas se passam em Portugal, com arbitragens nojentas, anti-jogo vergonhoso com a complacência arbitral, onde fica claro que é irrelevante gastar dinheiro em bons jogadores pois nunca serão suficientes para derrotar o adversário, os árbitros e os árbitros dos adversários.
Não tenho a menor dúvida que este Benfica de Jesus será capaz de jogos fantásticos que nos darão muitas vitórias seguidas mas como sempre fiz questão de referir durante a alegria crescente da pré época, nem sempre seremos fortes o suficiente para derrotar as duas equipas que defrontaremos em todos os jogos. Hoje o Marítimo teve um super Pessanha mas também teve em muito bom plano um Soares Dias. Enquanto as regras do jogo forem estas não vejo grandes hipóteses...
Com laterais de recurso e sob a batuta de Aimar o Benfica pegou logo no jogo e rapidamente se percebeu que o autocarro do Marítimo não tinha ficado na garagem mas sim ali mesmo à frente da sua baliza. Era preciso paciência e a nossa equipa estava a tê-la. Até que surge um penalty que coloca ainda mais pressão no Benfica. O resto da primeira parte foi ver o Benfica a tentar ultrapassar o duro golpe sofrido e a encostar o adversário lá atrás. Infelizmente o golo não chega e o intervalo revelava uma enorme injustiça no marcador. A segunda parte começa com um Benfica a todo o gás e só se viu o Marítimo nos lances de anti jogo puro com perdas de tempo vergonhosas que são costumeiras em qualquer equipa que vem defrontar o Glorioso na Luz. Mais uma vez o árbitro fez ouvidos de mercador e deixou os moços da Madeira rebolarem-se no chão como se tivessem sido atropelados pelo Rochemback... A pressão do Glorioso era brutal e as oportunidades de golo surgiam umas atrás das outras até que Fábio Coentrão obriga Pessanha a uma defesa do outro mundo. Estava garantido que esta iría ser uma noite daquelas...Di Maria falha um golo, Cardozo falha um golo e um penalty, não sei quem falha outro golo até que Weldon, que entrou muito bem no jogo, dá o golo do empate e alimenta uma esperança para os minutos finais. E esteve quase...Ruben Amorim, isolado, não consegue marcar o golo que nos daria a vitória e punha à prova a construção do novo estádio que se não fosse abaixo com aquele golo não ía abaixo nunca...
Jesus sabiamente procura agarrar-se à estupenda atitude da equipa, à qualidade de jogo evidenciada, à qualidade de opções que dispôe no plantel. Disse o que tinha a dizer sobre a arbitragem, mas a estrutura principal do clube tem que se fazer ouvir. Começou logo na primeira jornada. Somos impedidos de vencer enquanto os nossos adversários são impedidos de perder...parece que os últimos minutos em Paços foram assustadores... Assim não há qualidade de equipa que resista.
O árbitro Artur Soares Dias é um recorrente em arbitragens manhosas contra o Benfica. Desta vez resolveu assinalar um penalty contra nós num lance que tem origem num corte com o braço de Manu quedepois lança o ataque. Sinceramente não sei o que ele considerou falta para assinalar penalty mas se foi braço na bola de David Luiz não deixa de ser curioso não o ter feito 30 segundos antes no lance de Manu nem no final do encontro quando Weldon vê uma jogada sua ser cortada pelo braço de um marítimista dentro da sua área. E depois...que forma é aquela de marcar penalty? As regras são claras, não se pode parar antes de chutar. Simão Sabrosa faz a "paradinha" mas sempre em andamento, o jogador do Marítimo parou antes de chutar a bola. Tinha que ser repetido. Há ainda um lance sobre Cardozo que me levantou dúvidas. O penalty sobre Saviola, em jogada corrida, pareceu-me bem assinalado mas ainda não vi as repetições para confirmar, mas Cardozo falhou.
Gostei muito de Coentrão, David Luiz no meio e Weldon a espevitar a equipa. Toda a equipa esteve bem. Lutou, correu, rematou, jogou, fez jogar, Jesus mexeu bem. Tudo foi feito para vencer. Mas não foi suficiente.
Mais uma vez começamos a época sem vencer. Vai ser um campeonato muito difícil.
Há duas formas de encarar o empate desta noite: A optimista em que nos agarramos ao jogo que o Benfica realizou, principalmente, a uma segunda parte de luxo, onde fomos demolidores, asfixiando completamente o adversário, criando oportunidades de golo em catadupa e mantendo sempre um elevado nível de concentração defensiva que impediu o adversário de criar uma única oportunidade de golo durante 90 minutos. Como Jorge Jesus disse e eu concordo, fizemos um jogo à campeão; A pessimista que realça, mais uma vez, a forma como as coisas se passam em Portugal, com arbitragens nojentas, anti-jogo vergonhoso com a complacência arbitral, onde fica claro que é irrelevante gastar dinheiro em bons jogadores pois nunca serão suficientes para derrotar o adversário, os árbitros e os árbitros dos adversários.
Não tenho a menor dúvida que este Benfica de Jesus será capaz de jogos fantásticos que nos darão muitas vitórias seguidas mas como sempre fiz questão de referir durante a alegria crescente da pré época, nem sempre seremos fortes o suficiente para derrotar as duas equipas que defrontaremos em todos os jogos. Hoje o Marítimo teve um super Pessanha mas também teve em muito bom plano um Soares Dias. Enquanto as regras do jogo forem estas não vejo grandes hipóteses...
Com laterais de recurso e sob a batuta de Aimar o Benfica pegou logo no jogo e rapidamente se percebeu que o autocarro do Marítimo não tinha ficado na garagem mas sim ali mesmo à frente da sua baliza. Era preciso paciência e a nossa equipa estava a tê-la. Até que surge um penalty que coloca ainda mais pressão no Benfica. O resto da primeira parte foi ver o Benfica a tentar ultrapassar o duro golpe sofrido e a encostar o adversário lá atrás. Infelizmente o golo não chega e o intervalo revelava uma enorme injustiça no marcador. A segunda parte começa com um Benfica a todo o gás e só se viu o Marítimo nos lances de anti jogo puro com perdas de tempo vergonhosas que são costumeiras em qualquer equipa que vem defrontar o Glorioso na Luz. Mais uma vez o árbitro fez ouvidos de mercador e deixou os moços da Madeira rebolarem-se no chão como se tivessem sido atropelados pelo Rochemback... A pressão do Glorioso era brutal e as oportunidades de golo surgiam umas atrás das outras até que Fábio Coentrão obriga Pessanha a uma defesa do outro mundo. Estava garantido que esta iría ser uma noite daquelas...Di Maria falha um golo, Cardozo falha um golo e um penalty, não sei quem falha outro golo até que Weldon, que entrou muito bem no jogo, dá o golo do empate e alimenta uma esperança para os minutos finais. E esteve quase...Ruben Amorim, isolado, não consegue marcar o golo que nos daria a vitória e punha à prova a construção do novo estádio que se não fosse abaixo com aquele golo não ía abaixo nunca...
Jesus sabiamente procura agarrar-se à estupenda atitude da equipa, à qualidade de jogo evidenciada, à qualidade de opções que dispôe no plantel. Disse o que tinha a dizer sobre a arbitragem, mas a estrutura principal do clube tem que se fazer ouvir. Começou logo na primeira jornada. Somos impedidos de vencer enquanto os nossos adversários são impedidos de perder...parece que os últimos minutos em Paços foram assustadores... Assim não há qualidade de equipa que resista.
O árbitro Artur Soares Dias é um recorrente em arbitragens manhosas contra o Benfica. Desta vez resolveu assinalar um penalty contra nós num lance que tem origem num corte com o braço de Manu quedepois lança o ataque. Sinceramente não sei o que ele considerou falta para assinalar penalty mas se foi braço na bola de David Luiz não deixa de ser curioso não o ter feito 30 segundos antes no lance de Manu nem no final do encontro quando Weldon vê uma jogada sua ser cortada pelo braço de um marítimista dentro da sua área. E depois...que forma é aquela de marcar penalty? As regras são claras, não se pode parar antes de chutar. Simão Sabrosa faz a "paradinha" mas sempre em andamento, o jogador do Marítimo parou antes de chutar a bola. Tinha que ser repetido. Há ainda um lance sobre Cardozo que me levantou dúvidas. O penalty sobre Saviola, em jogada corrida, pareceu-me bem assinalado mas ainda não vi as repetições para confirmar, mas Cardozo falhou.
Gostei muito de Coentrão, David Luiz no meio e Weldon a espevitar a equipa. Toda a equipa esteve bem. Lutou, correu, rematou, jogou, fez jogar, Jesus mexeu bem. Tudo foi feito para vencer. Mas não foi suficiente.
Mais uma vez começamos a época sem vencer. Vai ser um campeonato muito difícil.
sexta-feira, agosto 14, 2009
Um Olho à Benfica #16
Fina ironia
Uma das coisas que sempre me indignou, como jornalista, foi a forma babada como alguns antigos companheiros da função jornalística se referiam, quase automaticamente, à "fina ironia" de Pinto da Costa, de cada vez que o presidente do FC Porto resolve pronunciar-se sobre o Benfica.
O que, como todos sabem, não é raro, pois o presidente do FC Porto sabe que ganha mais uns gramas de valor mediático quando decide falar sobre o Benfica, pois essas declarações alcançam sempre maior impacto do que as outras em que o dirigente portista se refere a outro tipo de actualidade.
Existirá mesmo um estranho mecanismo de condução de letras em certos teclados que leva os textos a ganharem vida própria, parecendo escapar aos jornalistas a sua vontade própria enquanto escrevem os seus textos. E quando completam o nome Pinto da Costa, a "fina ironia" aparece imediatamente atrelada. É espantoso e deve ser uma nova tecnologia.
É isso e a tendência para se fazerem perguntas onde na resposta está incrivelmente induzida uma inevitável agressão ao Benfica e um constante complexo de inferioridade.
Na conferência de imprensa de hoje de Jesualdo Ferreira, entre tantas perguntas interessantes que se podiam fazer ao treinador portista, um desses jornalistas entendeu que era oportuno chamar o Benfica para um espaço de antevisão de um jogo entre FC Porto e Paços de Ferreira.
«Professor, acha que houve parcialidade na imprensa desportiva quanto às análises de pré-época, nomeadamente do Benfica?», foi a pergunta diligente e preparada.
É curiosa esta preocupação com a alegada parcialidade da imprensa desportiva, quando na pergunta não existe um cuidado proporcional com esse desejo de imparcialidade. De outro modo, se o propósito fosse jornalisticamente desinteressado, então a pergunta devia ter sido algo perto disto: «Professor, como é que analisa o comportamento da imprensa desportiva na análise que fez à preparação dos três grandes?»
Até aos meus trinta anos exerci a profissão de jornalista no Porto e confesso que nunca me interessaram os pensamentos de Pinto da Costa sobre os assuntos do Benfica e por isso nunca o questionei a esse propósito. E o contrário também era válido, mas até nisso sempre notei uma nítida desvantagem no tratamento jornalístico, porque nunca senti uma preocupação exagerada dos jornalistas em interrogar os sucessivos presidentes do Benfica sobre os assuntos que diziam respeito ao FC Porto. Se calhar porque os presidentes do Benfica não tinham "fina ironia".
Claro que posso ser desmentido numa próxima ocasião em que, na sala de imprensa do estádio da Luz, um jornalista se possa lembrar de perguntar ao treinador do Benfica: «Jorge Jesus, acha que houve parcialidade dos árbitros portugueses quanto ao modo como apitaram os jogos dos três grandes, nomeadamente do FC Porto?»
Isto sim, era uma "fina ironia".
Uma das coisas que sempre me indignou, como jornalista, foi a forma babada como alguns antigos companheiros da função jornalística se referiam, quase automaticamente, à "fina ironia" de Pinto da Costa, de cada vez que o presidente do FC Porto resolve pronunciar-se sobre o Benfica.
O que, como todos sabem, não é raro, pois o presidente do FC Porto sabe que ganha mais uns gramas de valor mediático quando decide falar sobre o Benfica, pois essas declarações alcançam sempre maior impacto do que as outras em que o dirigente portista se refere a outro tipo de actualidade.
Existirá mesmo um estranho mecanismo de condução de letras em certos teclados que leva os textos a ganharem vida própria, parecendo escapar aos jornalistas a sua vontade própria enquanto escrevem os seus textos. E quando completam o nome Pinto da Costa, a "fina ironia" aparece imediatamente atrelada. É espantoso e deve ser uma nova tecnologia.
É isso e a tendência para se fazerem perguntas onde na resposta está incrivelmente induzida uma inevitável agressão ao Benfica e um constante complexo de inferioridade.
Na conferência de imprensa de hoje de Jesualdo Ferreira, entre tantas perguntas interessantes que se podiam fazer ao treinador portista, um desses jornalistas entendeu que era oportuno chamar o Benfica para um espaço de antevisão de um jogo entre FC Porto e Paços de Ferreira.
«Professor, acha que houve parcialidade na imprensa desportiva quanto às análises de pré-época, nomeadamente do Benfica?», foi a pergunta diligente e preparada.
É curiosa esta preocupação com a alegada parcialidade da imprensa desportiva, quando na pergunta não existe um cuidado proporcional com esse desejo de imparcialidade. De outro modo, se o propósito fosse jornalisticamente desinteressado, então a pergunta devia ter sido algo perto disto: «Professor, como é que analisa o comportamento da imprensa desportiva na análise que fez à preparação dos três grandes?»
Até aos meus trinta anos exerci a profissão de jornalista no Porto e confesso que nunca me interessaram os pensamentos de Pinto da Costa sobre os assuntos do Benfica e por isso nunca o questionei a esse propósito. E o contrário também era válido, mas até nisso sempre notei uma nítida desvantagem no tratamento jornalístico, porque nunca senti uma preocupação exagerada dos jornalistas em interrogar os sucessivos presidentes do Benfica sobre os assuntos que diziam respeito ao FC Porto. Se calhar porque os presidentes do Benfica não tinham "fina ironia".
Claro que posso ser desmentido numa próxima ocasião em que, na sala de imprensa do estádio da Luz, um jornalista se possa lembrar de perguntar ao treinador do Benfica: «Jorge Jesus, acha que houve parcialidade dos árbitros portugueses quanto ao modo como apitaram os jogos dos três grandes, nomeadamente do FC Porto?»
Isto sim, era uma "fina ironia".
quinta-feira, agosto 13, 2009
Soltas #87
- Domingo tem início o Campeonato Nacional 2009-10 e desta vez o Benfica está preparado para lutar a sério até ao fim pelo ambicionado troféu. O Estádio da Luz irá encher para receber a primeira jornada e apoiar, até ao fim, o Glorioso naquela que se espera que seja a primeira de 30 vitórias.
- Com a convocatória para as Selecções percebe-se melhor a vantagem de se ter reforçado em abundância certos sectores da equipa. Por exemplo, Cardozo, foi para o Paraguai e depois para a Coreia por causa de um amigável. É muita viagem. E em breve teremos a primeira paragem no campeonato para mais jogos de Selecção...
- Por falar em Selecção, há quanto tempo o Glorioso não tinha dois titulares da canarinha no seu plantel? Com as mudanças no futebol mundial pensei que tal seria practicamente impossível nos dias de hoje mas, tal como Aimar, Saviola, Reyes, o Benfica tem conseguido surpreender-me nesse aspecto.
- Está-se a levantar uma polémica por causa dos dispensados. Não gosto de ver estas situações nos outros clubes e muito menos no meu. Não sei se há alguma ponta de verdade no que é noticiado mas gostava muito que o meu clube tratasse bem todos os jogadores, dispensados ou não. O clube não pode ser refém dos caprichos e amuos de um jogador mas também não deve desprezá-lo só porque não conta para o treinador.
- A Selecção Luso-Brasileira ganhou ao Liechenstein. O facto de isso ser notícia relevante diz tudo...
- "Deixem jogar o Hulk!" é o próximo choradinho corrupto. É simplesmente hilariante ouvir esta conversa por parte das bandas corruptas. Uma equipa com caceteiros da qualidade de Alves e Meireles a pedir protecção especial para o Hulkzinho... Enfim, levou mais porrada o Aimar ou o Reyes num jogo da época passada do que o "incrível" na época toda...
- Há que reconhecer que a agremiação dos queques desta vez acertou em cheio na escolha do seu presidente. O cabeça de giz representa na perfeição a essência de ser lagarto. Tem sido um fartote de riso cada vez que o pobre coitado abre a boca...
- Michael Jordan, provavelmente o desportista mais famoso do mundo, faz juz a esse estatuto ao ser, ainda, o segundo "desportista" mais bem pago do mundo apesar de já não jogar há uma série de anos. Um fenómeno Air Jordan.
- Com a convocatória para as Selecções percebe-se melhor a vantagem de se ter reforçado em abundância certos sectores da equipa. Por exemplo, Cardozo, foi para o Paraguai e depois para a Coreia por causa de um amigável. É muita viagem. E em breve teremos a primeira paragem no campeonato para mais jogos de Selecção...
- Por falar em Selecção, há quanto tempo o Glorioso não tinha dois titulares da canarinha no seu plantel? Com as mudanças no futebol mundial pensei que tal seria practicamente impossível nos dias de hoje mas, tal como Aimar, Saviola, Reyes, o Benfica tem conseguido surpreender-me nesse aspecto.
- Está-se a levantar uma polémica por causa dos dispensados. Não gosto de ver estas situações nos outros clubes e muito menos no meu. Não sei se há alguma ponta de verdade no que é noticiado mas gostava muito que o meu clube tratasse bem todos os jogadores, dispensados ou não. O clube não pode ser refém dos caprichos e amuos de um jogador mas também não deve desprezá-lo só porque não conta para o treinador.
- A Selecção Luso-Brasileira ganhou ao Liechenstein. O facto de isso ser notícia relevante diz tudo...
- "Deixem jogar o Hulk!" é o próximo choradinho corrupto. É simplesmente hilariante ouvir esta conversa por parte das bandas corruptas. Uma equipa com caceteiros da qualidade de Alves e Meireles a pedir protecção especial para o Hulkzinho... Enfim, levou mais porrada o Aimar ou o Reyes num jogo da época passada do que o "incrível" na época toda...
- Há que reconhecer que a agremiação dos queques desta vez acertou em cheio na escolha do seu presidente. O cabeça de giz representa na perfeição a essência de ser lagarto. Tem sido um fartote de riso cada vez que o pobre coitado abre a boca...
- Michael Jordan, provavelmente o desportista mais famoso do mundo, faz juz a esse estatuto ao ser, ainda, o segundo "desportista" mais bem pago do mundo apesar de já não jogar há uma série de anos. Um fenómeno Air Jordan.
segunda-feira, agosto 10, 2009
Pré época 2009-10
Todos os anos o Benfica é apelidado de campeão da pré época. Todos os anos a euforia e esperança toma conta dos corações benfiquistas que, suportados por contratações sonantes, esperam uma época de conquistas e alegrias.
Este ano volta-se a repetir o fado, o Benfica é claramente o campeão da pré época e os benfiquistas estão super esperançados numa época de sucesso. Mas apesar de se repetir as palavras o sentimento é diferente. Este ano a esperança numa época de sucesso é diferente e tudo devido a uma super pré época como há muito não se via para os lados da Luz. Jorge Jesus quando chegou ao Benfica prometeu que a equipa ía jogar o dobro e que não precisava de tempo e nesta pré época o treinador português já cumpriu o prometido. O Benfica practicou um futebol fantástico conseguindo troféus e exibições muito elogiadas. A esperança benfiquista tem sustentação real: temos reais reforços e temos uma equipa a jogar à bola. A esperança é legítima.
O Benfica reforçou-se cedo e bem. Contratou laterais, contratou guarda redes, contratou médios e avançados. Para todas as posições há elementos novos que acrescentaram mais valia ao plantel. Mas mais importante que isso tudo é a capacidade de Jorge Jesus, em pouco tempo, ter conseguido colocar as peças nos lugares certos a practicarem um futebol vistoso e triunfante. As qualidades individuais de jogadores como Aimar, Saviola, Di Maria, Javi Garcia, Ramires, Amorim, David Luiz, Cardozo estão ao serviço das necessidades do colectivo. Ninguem foge ao trabalho, ninguem se resguarda no estatuto de vedeta, todos trabalham unidos para a equipa. E é essa a mais valia que o Benfica leva da pré época para o início do campeonato.
Jesus continua com dúvidas nas laterais. Acredito que mais jogo menos jogo Shaffer conquistará a titularidade na lateral esquerda e que será o lado direito o mais problemático até o regresso de Maxi. A aquisição que mais gozo me está a dar é Javi Garcia. A qualidade do espanhol está bem patente na forma como conseguiu suprir uma lacuna, imediatamente mal entrou, que se prolongava desde o início dos trabalhos. Não dá nas vistas mas está sempre lá. Claro que Saviola é um luxo e está a calar todos aqueles que diziam que vinha para uma reforma dourada. Ramires mostra qualidade mas precisa de tempo tal como Keirisson e Shaffer. Weldon entrou a todo o gás e será, concerteza, muito importante durante a época tal como o "novo" Coentrão que Jesus parece ter descoberto. O míudo está com uma raça e vontade contagiantes. Quem também teve uma ponta final de pré época muito interessante foi Carlos Martins que, a continuar assim, conquista um lugar importante no plantel sendo uma das principais alternativas ao onze titular. Cardozo está imparável como era previsível e Di Maria mostra-se mais crescido. Os centrais estão coesos e mais experientes existindo ainda a dúvida Luisão. Se não houver mexidas temos 4 centrais de total confiança. A baliza parece estar entregue a Quim com Moreira e Júlio César á espreita. É a posição que mais me preocupa mas Jorge Jesus, a grande estrela da equipa, tem toda a margem de manobra para escolher quem bem entender. Pode ser que faça de Quim aquilo que tem feito com Coentrão e Di Maria, por exemplo. Por outro lado a pré época mostrou claramente que Nuno Gomes e Mantorras terão um espaço muito reduzido na equipa.
Se estou eufórico? Não sei. Estou muito contente, isso estou. Os jogos em Guimarães encheram-me as medidas, a primeira parte contra o Milão foi soberba. Acredito que temos jogadores fantásticos e os jogos têm mostrado que eles estão em forma, entendem-se muito bem e estão com o treinador. Estamos a jogr muito bem e muito forte. As razões para estar contente são óbvias. Não estarei eufórico mas sim conscientemente esperançoso que este ano estamos mesmo muito fortes, estamos mesmo preparados para atacar os títulos dentro do relvado. Mas também sei que existem outros factores (viram o primeiro golo dos corruptos?) que muito influenciam o resultado final.
A pré época deu-me razões para sorrir. A lesão de Maxi Pereira foi o único revés impedindo a dita de ser perfeita. Pode ser que Jesus consiga colmatar a ausência do nosso "Zidane" com o que tem à disposição do plantel. Eu acredito que sim. A pré época foi muito boa, agora que comece o futebol a doer.
FORÇA BENFICA!!
Este ano volta-se a repetir o fado, o Benfica é claramente o campeão da pré época e os benfiquistas estão super esperançados numa época de sucesso. Mas apesar de se repetir as palavras o sentimento é diferente. Este ano a esperança numa época de sucesso é diferente e tudo devido a uma super pré época como há muito não se via para os lados da Luz. Jorge Jesus quando chegou ao Benfica prometeu que a equipa ía jogar o dobro e que não precisava de tempo e nesta pré época o treinador português já cumpriu o prometido. O Benfica practicou um futebol fantástico conseguindo troféus e exibições muito elogiadas. A esperança benfiquista tem sustentação real: temos reais reforços e temos uma equipa a jogar à bola. A esperança é legítima.
O Benfica reforçou-se cedo e bem. Contratou laterais, contratou guarda redes, contratou médios e avançados. Para todas as posições há elementos novos que acrescentaram mais valia ao plantel. Mas mais importante que isso tudo é a capacidade de Jorge Jesus, em pouco tempo, ter conseguido colocar as peças nos lugares certos a practicarem um futebol vistoso e triunfante. As qualidades individuais de jogadores como Aimar, Saviola, Di Maria, Javi Garcia, Ramires, Amorim, David Luiz, Cardozo estão ao serviço das necessidades do colectivo. Ninguem foge ao trabalho, ninguem se resguarda no estatuto de vedeta, todos trabalham unidos para a equipa. E é essa a mais valia que o Benfica leva da pré época para o início do campeonato.
Jesus continua com dúvidas nas laterais. Acredito que mais jogo menos jogo Shaffer conquistará a titularidade na lateral esquerda e que será o lado direito o mais problemático até o regresso de Maxi. A aquisição que mais gozo me está a dar é Javi Garcia. A qualidade do espanhol está bem patente na forma como conseguiu suprir uma lacuna, imediatamente mal entrou, que se prolongava desde o início dos trabalhos. Não dá nas vistas mas está sempre lá. Claro que Saviola é um luxo e está a calar todos aqueles que diziam que vinha para uma reforma dourada. Ramires mostra qualidade mas precisa de tempo tal como Keirisson e Shaffer. Weldon entrou a todo o gás e será, concerteza, muito importante durante a época tal como o "novo" Coentrão que Jesus parece ter descoberto. O míudo está com uma raça e vontade contagiantes. Quem também teve uma ponta final de pré época muito interessante foi Carlos Martins que, a continuar assim, conquista um lugar importante no plantel sendo uma das principais alternativas ao onze titular. Cardozo está imparável como era previsível e Di Maria mostra-se mais crescido. Os centrais estão coesos e mais experientes existindo ainda a dúvida Luisão. Se não houver mexidas temos 4 centrais de total confiança. A baliza parece estar entregue a Quim com Moreira e Júlio César á espreita. É a posição que mais me preocupa mas Jorge Jesus, a grande estrela da equipa, tem toda a margem de manobra para escolher quem bem entender. Pode ser que faça de Quim aquilo que tem feito com Coentrão e Di Maria, por exemplo. Por outro lado a pré época mostrou claramente que Nuno Gomes e Mantorras terão um espaço muito reduzido na equipa.
Se estou eufórico? Não sei. Estou muito contente, isso estou. Os jogos em Guimarães encheram-me as medidas, a primeira parte contra o Milão foi soberba. Acredito que temos jogadores fantásticos e os jogos têm mostrado que eles estão em forma, entendem-se muito bem e estão com o treinador. Estamos a jogr muito bem e muito forte. As razões para estar contente são óbvias. Não estarei eufórico mas sim conscientemente esperançoso que este ano estamos mesmo muito fortes, estamos mesmo preparados para atacar os títulos dentro do relvado. Mas também sei que existem outros factores (viram o primeiro golo dos corruptos?) que muito influenciam o resultado final.
A pré época deu-me razões para sorrir. A lesão de Maxi Pereira foi o único revés impedindo a dita de ser perfeita. Pode ser que Jesus consiga colmatar a ausência do nosso "Zidane" com o que tem à disposição do plantel. Eu acredito que sim. A pré época foi muito boa, agora que comece o futebol a doer.
FORÇA BENFICA!!
domingo, agosto 09, 2009
Pleno
Ao vencer o AC Milan no Estádio da Luz, o Sport Lisboa e Benfica faz o pleno de troféus conquistados na pré época, levando para o nosso museu o primeiro exemplar da Eusébio Cup.
E a noite até nem começou muito bem para mim ao perceber qual o onze que Jesus escolheu para o jogo. Era sabido que este onze será, na sua maioria, o onze titular para atacar o início de campeonato e ao ver Quim na baliza e David Luiz na esquerda fiquei um pouco aziado. Mas o árbitro deu início à partida e isso ficou para trás. Mais uma soberba exibição do Benfica nestes primeiros 45 minutos e desta vez contra um adversário forte que tem uma cultura táctica muito boa. O Benfica esteve sempre senhor do jogo, sempre pressionante e sempre à procura do golo. Jogadas ao primeiro toque, tabelinhas, iniciativas individuais, pressing sobre o adversários, apoios, coesão defensiva. Excelente. Simplesmente excelente. Se mantivermos esta qualidade muito dificilmente não seremos campeões. O golo não quis aparecer nos primeiros 45 minutos mas estava próximo.
Na segunda parte Jesus mexe na equipa e Carlos Martins e Shaffer entram muito bem no jogo e num fantástico cruzamento do argentino, Cardozo volta a facturar e a dar a justa vantagem ao Benfica. Mais mexidas na equipa provocaram uma menor qualidade na posse e controlo da bola mas mantiveram a vontade e atitude. Keirisson voltou a ter minutos mas infelizmente a bola deixou de aparecer lá na frente com tanta qualidade como na primeira parte o que impediu o brasileiro de dar nas vistas. Quem voltou a mostrar muito empenho foi Weldon.
Quando já se esperava o apito final para se fazer a festa eis que Pato resolve aparecer em jogo, partir os rins à defesa do Benfica e obrigar Sidnei a fazer auto-golo. E novamente a Eusébio Cup decidiu-se nos penaltys. E que dor de cabeça com 3 benfiquistas a não acertarem sequer na baliza. Felizmente os italianos também não estavam concentrados na marcação dos penaltys e ofereceram 3 defesas a Quim que ainda teve oportunidade para brilhar na defesa de um quarto penalty. E, desse modo, fez-se justiça. A taça ficou em casa desta vez com todo o mérito.
Acaba a pré época com uma sequência interessante de vitórias mas, mais que isso, uma consistente evolução na qualidade de jogo evidenciada pela equipa. Este ano os benfiquistas têm motivos para sorrir na antevisão do campeonato. Agora vai começar o futebol a sério e é agora que vai interessar ganhar.
E a noite até nem começou muito bem para mim ao perceber qual o onze que Jesus escolheu para o jogo. Era sabido que este onze será, na sua maioria, o onze titular para atacar o início de campeonato e ao ver Quim na baliza e David Luiz na esquerda fiquei um pouco aziado. Mas o árbitro deu início à partida e isso ficou para trás. Mais uma soberba exibição do Benfica nestes primeiros 45 minutos e desta vez contra um adversário forte que tem uma cultura táctica muito boa. O Benfica esteve sempre senhor do jogo, sempre pressionante e sempre à procura do golo. Jogadas ao primeiro toque, tabelinhas, iniciativas individuais, pressing sobre o adversários, apoios, coesão defensiva. Excelente. Simplesmente excelente. Se mantivermos esta qualidade muito dificilmente não seremos campeões. O golo não quis aparecer nos primeiros 45 minutos mas estava próximo.
Na segunda parte Jesus mexe na equipa e Carlos Martins e Shaffer entram muito bem no jogo e num fantástico cruzamento do argentino, Cardozo volta a facturar e a dar a justa vantagem ao Benfica. Mais mexidas na equipa provocaram uma menor qualidade na posse e controlo da bola mas mantiveram a vontade e atitude. Keirisson voltou a ter minutos mas infelizmente a bola deixou de aparecer lá na frente com tanta qualidade como na primeira parte o que impediu o brasileiro de dar nas vistas. Quem voltou a mostrar muito empenho foi Weldon.
Quando já se esperava o apito final para se fazer a festa eis que Pato resolve aparecer em jogo, partir os rins à defesa do Benfica e obrigar Sidnei a fazer auto-golo. E novamente a Eusébio Cup decidiu-se nos penaltys. E que dor de cabeça com 3 benfiquistas a não acertarem sequer na baliza. Felizmente os italianos também não estavam concentrados na marcação dos penaltys e ofereceram 3 defesas a Quim que ainda teve oportunidade para brilhar na defesa de um quarto penalty. E, desse modo, fez-se justiça. A taça ficou em casa desta vez com todo o mérito.
Acaba a pré época com uma sequência interessante de vitórias mas, mais que isso, uma consistente evolução na qualidade de jogo evidenciada pela equipa. Este ano os benfiquistas têm motivos para sorrir na antevisão do campeonato. Agora vai começar o futebol a sério e é agora que vai interessar ganhar.
sexta-feira, agosto 07, 2009
Primeiro adversário Europeu
quarta-feira, agosto 05, 2009
Força Maxi!!!
A artroscopia a que Maxi Pereira foi submetido foi mais um retumbante sucesso da medicina nacional e, ao que parece, nem vai ser preciso mandá-lo para Cuba fazer tratamento! Boas notícias para os Benfiquistas, más notícias para todo o resto do mundo, cubanos incluídos!
Como vem acontecendo à grande maioria dos jogadores que têm chegado ao Benfica nos últimos 10 ou 15 anos, ao fim de um ou dois jogos amigáveis, já todos os treinadores de bancada do estádio da luz lhe tinham tirado a radiografia e brindado com comentários do género "tecnicamente muito limitado", "sem qualidade para o Benfica", "incapaz de correr com a bola" e outras parvoíces semelhantes. Felizmente, e ao contrário do que aconteceu a muitos outros, soube resistir às adversidades, agarrar o lugar e responder às críticas dentro do campo, jogo após jogo, após jogo, após jogo. De tal forma, que terminou o campeonato passado como jogador mais utilizado, um dos mais influentes da equipa e, na minha opinião - e não só - como melhor lateral direito do campeonato português.
Maxi, o MágicoSLB deseja-te umas melhoras tão rápidas quanto as tuas incursões pela ala direita e desejamos que possas dar um pontapé na recuperação, ao estilo daquele que deste na bola, de pé esquerdo, no jogo contra o Milão!
Queremos-te de volta mais depressa do que o tempo que demora a dizer Urretavizcaya! Os pesadelos dos nossos adversários não são a mesma coisa, sem ti lá!
Urreta...
Como vem acontecendo à grande maioria dos jogadores que têm chegado ao Benfica nos últimos 10 ou 15 anos, ao fim de um ou dois jogos amigáveis, já todos os treinadores de bancada do estádio da luz lhe tinham tirado a radiografia e brindado com comentários do género "tecnicamente muito limitado", "sem qualidade para o Benfica", "incapaz de correr com a bola" e outras parvoíces semelhantes. Felizmente, e ao contrário do que aconteceu a muitos outros, soube resistir às adversidades, agarrar o lugar e responder às críticas dentro do campo, jogo após jogo, após jogo, após jogo. De tal forma, que terminou o campeonato passado como jogador mais utilizado, um dos mais influentes da equipa e, na minha opinião - e não só - como melhor lateral direito do campeonato português.
Maxi, o MágicoSLB deseja-te umas melhoras tão rápidas quanto as tuas incursões pela ala direita e desejamos que possas dar um pontapé na recuperação, ao estilo daquele que deste na bola, de pé esquerdo, no jogo contra o Milão!
Queremos-te de volta mais depressa do que o tempo que demora a dizer Urretavizcaya! Os pesadelos dos nossos adversários não são a mesma coisa, sem ti lá!
Urreta...
segunda-feira, agosto 03, 2009
Mais uma conquista
O Sport Lisboa e Benfica conquistou novamente o Torneio Cidade de Guimarães após derrotar o clube anfitrião por 2-0 com mais uma exibição de gala dos pupilos de Jorge Jesus.
Admito que me dá um prazer danado ganhar ao Jorge Sousa. Nesta pré época temos tido uma perfeita amostra do que é a arbitragem nacional e no que fazem para tentar prejudicar o Glorioso. Quando conseguimos vencer de forma tão clara nas barbas de um corrupto do apito fico muito feliz. Espero que a equipa mantenha esta força anímica porque eles também se estão a treinar...na retina fica um fora de jogo de vários metros de um vimaranense não assinalado que depois ainda faz pé em riste e o arbitro nada assinala. Incha Jorge Sousa.
Jesus fez alinha a segunda linha do Benfica e ela fez questão de dizer "presente". Com carlos Martins a pegar na pauta de Aimar e a rubricar uma exibição muito positiva a equipa mostrou-se muito unida, muito coesa, muito trabalhadora. Será, talvez, a grande vitória de Jesus nesta pré época, a forma como a equipa está a lutar por cada posse de bola, quando um jogador a perde vai logo à luta e, invariavelmente, acabamos por recuperá-la. Coentrão será o melhor exemplo deste cunho de Jesus na equipa, um jogador muito evoluído tecnicamente mas que está a agarrar todas as oportunidades que o técnico lhe dá. E já merecia o golo que teima em surgir. Esteve perto desta vez. Quem fez o gosto ao pé novamente foi Weldon que vai ganhando o seu espaço como alternativa ao titularíssimos Saviola e Cardozo.
Ao intervalo Jesus mexeu na equipa colocando os titulares em campo. Penso que podiamos ter visto mais de Weldon, Nuno Gomes e Coentrão mas o treinador terá tido as suas razões.
No geral fica mais uma excelente exibição, uma vitória para manter a moral em alta e um troféu para o nosso recheado museu.
Agora que venha o Milão.
Admito que me dá um prazer danado ganhar ao Jorge Sousa. Nesta pré época temos tido uma perfeita amostra do que é a arbitragem nacional e no que fazem para tentar prejudicar o Glorioso. Quando conseguimos vencer de forma tão clara nas barbas de um corrupto do apito fico muito feliz. Espero que a equipa mantenha esta força anímica porque eles também se estão a treinar...na retina fica um fora de jogo de vários metros de um vimaranense não assinalado que depois ainda faz pé em riste e o arbitro nada assinala. Incha Jorge Sousa.
Jesus fez alinha a segunda linha do Benfica e ela fez questão de dizer "presente". Com carlos Martins a pegar na pauta de Aimar e a rubricar uma exibição muito positiva a equipa mostrou-se muito unida, muito coesa, muito trabalhadora. Será, talvez, a grande vitória de Jesus nesta pré época, a forma como a equipa está a lutar por cada posse de bola, quando um jogador a perde vai logo à luta e, invariavelmente, acabamos por recuperá-la. Coentrão será o melhor exemplo deste cunho de Jesus na equipa, um jogador muito evoluído tecnicamente mas que está a agarrar todas as oportunidades que o técnico lhe dá. E já merecia o golo que teima em surgir. Esteve perto desta vez. Quem fez o gosto ao pé novamente foi Weldon que vai ganhando o seu espaço como alternativa ao titularíssimos Saviola e Cardozo.
Ao intervalo Jesus mexeu na equipa colocando os titulares em campo. Penso que podiamos ter visto mais de Weldon, Nuno Gomes e Coentrão mas o treinador terá tido as suas razões.
No geral fica mais uma excelente exibição, uma vitória para manter a moral em alta e um troféu para o nosso recheado museu.
Agora que venha o Milão.
domingo, agosto 02, 2009
Arrasador
Depois da magnífica exibição do Glorioso esta noite contra o Portsmouth é difícil não entrar em euforia.
Há muito tempo que não via o Benfica jogar tão bem como fez esta noite. Sim eu sei que é um jogo a brincar, sim eu sei que é na competição a sério que conta, mas a pré época serve para testes, para entrosamento, para assimilação de rotinas. E o Benfica caminha a passos largos para a implementação de um sistema de jogo com forte pressão sobre o adversário e uma excelente circulação de bola entre os vários jogadores. A forma como Aimar faz jogar a equipa, ora à esquerda com o endiabrado Di Maria ora à direita com Maxi ou Ruben ou ainda à frente com a dupla demolidora Cardozo e Saviola, a equipa funciona que é uma delícia.
O Benfica funciona como um todo. Desse modo não quero isolar nenhum jogador pois hoje o Benfica foi uma equipa, uma grande equipa que practicou um fantástico futebol.
Espero que Maxi Pereira não tenha uma lesão que o afaste dos relvados muito tempo. Seria muito injusto por tudo o que ele se tem esforçado e trabalhado.
PS: O Paulo Costa não quis marcar penalty sobre o Amorim. Esqueceu-se é que daquele sítio, com Tacuara na equipa, é "penalty" na mesma. Cardozaço!!!!!
Há muito tempo que não via o Benfica jogar tão bem como fez esta noite. Sim eu sei que é um jogo a brincar, sim eu sei que é na competição a sério que conta, mas a pré época serve para testes, para entrosamento, para assimilação de rotinas. E o Benfica caminha a passos largos para a implementação de um sistema de jogo com forte pressão sobre o adversário e uma excelente circulação de bola entre os vários jogadores. A forma como Aimar faz jogar a equipa, ora à esquerda com o endiabrado Di Maria ora à direita com Maxi ou Ruben ou ainda à frente com a dupla demolidora Cardozo e Saviola, a equipa funciona que é uma delícia.
O Benfica funciona como um todo. Desse modo não quero isolar nenhum jogador pois hoje o Benfica foi uma equipa, uma grande equipa que practicou um fantástico futebol.
Espero que Maxi Pereira não tenha uma lesão que o afaste dos relvados muito tempo. Seria muito injusto por tudo o que ele se tem esforçado e trabalhado.
PS: O Paulo Costa não quis marcar penalty sobre o Amorim. Esqueceu-se é que daquele sítio, com Tacuara na equipa, é "penalty" na mesma. Cardozaço!!!!!