Ser do Benfica não se explica, sente-se. É mais que uma paixão, maior que um amor, é um estado de espírito.
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quarta-feira, setembro 30, 2009
Nhurros de Ataque
Como é possível existir tanta concentração de estupidez num estúdio de televisão? Juntam-se os três e nem um mindinho de um comentador a sério se arranja...inacreditável as baboseiras que se ouvem. E mais preocupante é quando se verifica que o "benfiquista" de serviço defende mais os clubes adversários do que o seu.
A análise que fizeram ao lance da falta que originou o golo dos corruptos é hilariante. As imagens são claras, Polga faz um carrinho e não toca no Hulk, este dobra os joelhos para simular a queda e é só por isso e nesse momento que se dá o toque com Polga. O Vasconcelos diz que é uma entrada "violentíssima"...surreal.
Ainda não tinha visto lance do primeiro amarelo ao Miguel Veloso. Não percebo a contestação geral. É falta clara e para amarelo. O gajo das estatísticas dizia que era a "primeira falta" de veloso..dããã
O lance do Meireles que devia dar o segundo amarelo é escandaloso. É inaceitável e devia ser investigado como é que um arbitro não sanciona devidamente um lance tão evidente como aquele. O adepto do clube corrupto não conseguiu inventar desculpas tal a clareza do lance.
Para acabar, no único momento em que o Vasconcelos esteve bem ao mostrar uma foto onde se vê o pé do jogador do Leira à altura da cabeça do Aimar ao gajo das estatísticas este, perante um facto que o chama de estúpido em directo na TV, diz simplesmente que aquilo não altera nada.
Que nhurros!!!
terça-feira, setembro 29, 2009
segunda-feira, setembro 28, 2009
Um Olho à Benfica #23
Pode ser uma pomada, para as nódoas negras, pode ser um spray, para aliviar as dores, mas o melhor remédio contra o lado caceteiro do futebol ainda é um cartão. Se a cacetada for moderada, um amarelo pode resolver o problema, dissuadindo o autor de voltar a fazê-lo.
Se, por outro lado, a colisão deliberada e violenta contra o corpo mole e indefeso de um adversário, prejudicar a composição óssea ou ligamentar, o cartão vermelho pode ser um remédio santo.
Foi o que aconteceu no sábado à noite, no estádio da Luz. Antes mesmo que certos comentadores, atacados ferozmente por um anti-benfiquismo doentio e arrastado, se pronunciem, logo à noite, em vários canais televisivos, sobre a arbitragem errática do jogo do Benfica, convém distinguir, à cabeça entre futebol e wrestling.
Eu sei bem o que isso é. Os meus filhos obrigam-me a uma semanal liturgia de violência gratuita na televisão, com o espectáculo da WWE. Sei os truques e conheço os efeitos.
Por isso, nunca esperei ver o mesmo espectáculo num jogo de futebol, aceitando um adversário do Benfica, nivelar o jogo entre a tibiotársica e os joelhos dos jogadores benfiquistas, num exemplo prático de degradação moral do jogo. Em dez, quinze minutos iniciais, o que se viu em campo, não foi uma demonstração de agilidade táctica, foi uma sucessão de emboscadas aos melhores e mais criativos jogadores do Benfica.
Este jogo deve ficar para memória futura do campeonato. Para os árbitros, que não podem condescender com este holocausto futebolístico e para os próximos adversários, que não devem substituir estratégia e talento, por porrada e descontrole.
Este jogo com o Leixões comprovou ainda uma ideia que as mais recentes declarações do treinador do FC Porto e de alguns comentadores afectos ao campeão, deixaram escapar: Este Benfica assusta.
PS: De pouco adiantam as cirúrgicas comparações que se fazem em certos meios jornalisticos, entre o actual Braga de Domingos e o anterior de Jesus.
A diferença está na Europa. O de Jesus brilhou na Taça UEFA. O de Domingos caiu à primeira. Quem perceber mais de futebol do que de teorias parvas, sabe do que estou a falar. O desgaste de uma competição europeia, num clube de média dimensão, faz a diferença que muitos ignoram agora, numa tentativa revisionista e vingativa de demonstrar que o actual treinador do Benfica - e só por isso - já deixou de ser o bom Jesus de Braga.
domingo, setembro 27, 2009
SL Benfica - Leixões:5-0
O regresso do Glorioso às goleadas não foi tão fácil como o resultado pode dar a entender. A equipa teve que defrontar um adversário que usou e abusou da violência para parar os nossos jogadores. E sim, violência é a palavra correcta porque agressividade não é aquilo. Aimar e Di Maria não sofreram faltas, levaram porrada. Com a equipa do Leixões bem fechada lá atrás e com o uso sistemático da pancada para parar as nossas jogadas a nossa equipa sentiu algumas dificuldades em manter o jogo fluído mas este Benfica está demasiado forte e, mesmo contra estas adversidades foi sempre dono e senhor do jogo e ía criando oportunidades. Após sucessivas faltas duras o árbitro resolve começar a mostrar os devidos amarelos e, pouco depois, o Leixões vê-se, justamente, reduzido a 10. Aqui temi o pior pois se os de Matosinhos vinham com a lição bem estudada para manter o autocarro na sua baliza agora, com 10 jogadores ainda ía ser pior. Felizmente ao cair do pano da primeira parte, David Luiz fez o golo inaugural que deitou por terra a táctica que José Mota tinha preparado.
Na segunda parte era uma questão de tempo até o resultado se dilatar. O Leixões era incapaz de parar a avalanche de futebol ofensivo que o Benfica practicava e numa excelente jogada de entendimento da nossa frente de ataque, Aimar é derrubado dentro da área e novo jogador adversário expulso. Cardozo não falha e a tranquilidade estava alcançada. Este Benfica de Jesus não sabe o que é abrandar e as bancadas pediam "mais e mais". A equipa fez a vontade e brindou os mais de 43.000 espectadores com mais 3 golos e várias jogadas deliciosas sendo que uma que envolveu uma série de tabelinhas entre Saviola e Aimar merecia ser coroada com um golo do ponta de lança argentino. Foram minutos finais de puro entretenimento, onde o Benfica nunca abrandou porque os jogadores também queriam mais. Foram 5, podiam ter sido mais. É uma sensação maravilhosa sentir que após um primeiro golo cheira sempre a goleada. Esta está a ser a grande marca de Jorge Jesus.
Mais uma belíssima exibição de David Luiz coroada pelo tão desejado golo. É certo que o adversário pouco ou nada fez mas as poucas vezes que tentou David Luiz e Luisão não deram qualquer hipótese. Ramires mais uma vez em grande. Garcia cansado. Di Maria muito combativo e interventivo e sem medos de avançar no 1*1 apesar da tareia que foi levando ao longo do jogo. Aimar com um início de jogo fraco onde falhou muitos passes mas com uma claríssima subida de rendimento ao longo do jogo merecendo a ovação de pé na sua substituição. Saviola com belos pormenores e Cardozo a facturar novamente. Os laterais deram nas vistas nas suas incursões ofensivas e resolveram bem o pouco trabalho que tiveram defensivamente. Coentrão, Nuno Gomes e Amorim entraram no decorrer do jogo e cumpriram bem a sua missão. Com o Benfica a jogar desta forma é fácil um jogador entrar em jogo de forma positiva.
A arbitragem foi horrível. Parece incrível dizer isto quando tivemos um penalty a favor assinalado e dois adversários expulsos mas a arbitragem foi desastrosa. Foi assinalado um claro penalty sobre Aimar (será que alguem também vai dizer que não é penalty???) mas ficaram dois sobre Ramires por assinalar e a amostragem dos amarelos pecou por tardia tal foi a violência com que Di Maria e Ramires foram parados pelos jogadores do Leixões. E o que dizer do patético amarelo a Pablo Aimar?
Vitória confortável com números que condizem com a superioridade evidete que o Benfica transpareceu no relvado sobre o adversário. Agora seguem-se dois deslocações dificeis mas com esta equipa a jogar assim a magnífica onda vermelha acredita sempre em resultados positivos.
sexta-feira, setembro 25, 2009
Um Olho à Benfica #22
Estádio da Luz. 21.15h. Benfica - Leixões. É o jogo grande da jornada. Aliás, para mim, os jogos do Benfica são sempre os jogos grandes. E grandes em quê? Em paixão, em amor à camisola, em expectativa, em ilusão, em vontade de ganhar, em impaciência enquanto não chega o primeiro golo, e depois o segundo, e ainda o terceiro, enfim, grande, grandíssimo em emoções.
Isto, para mim, é que é jogo grande. Se não obeceder a estes tópicos, não é jogo grande. É apenas um jogo de futebol, como outros, que pode ser bem jogado, mas nunca terá a grandeza emocional que espero sempre de um jogo do Benfica.
Este sábado, na Luz, portanto, mais um jogo grande para mim e para milhões de benfiquistas. Sim, ainda somos aos milhões. E como comprovam as incriveis assistências dos jogos do Benfica, eles andam aí. Os benfiquistas. Estão em todo o lado. Também por isso, os jogos do Benfica são sempre os jogos grandes da jornada.
Vale uma aposta em como estarão mais adeptos do Benfica no estádio da Luz, do que adeptos do FC Porto e Sporting juntos no estádio do Dragão? Acredito numa nova enchente, amanhã na Nova Catedral.
Afinal, onde é que se joga mesmo, este fim de semana o jogo grande da jornada?
Aliás, depois da campanha do Redpass - bem feita e bem imaginada - esta ideia dos jogos grandes no estádio da Luz, podia ser uma pista para uma futura campanha de marketing. Do género, se é sócio do Benfica não fique de fora do jogo grande da jornada. De quinze em quize dias, no estádio da Luz.
E todos os benfiquistas seriam poucos para demonstrar a toda a gente que os 15 jogos grandes do campeonato se jogam todos no estádio da Luz.
quarta-feira, setembro 23, 2009
Soltas #88
- Catedral cheia, apoio incondicional e mais uma demonstração de que o plantel é forte e solidário o suficiente para fazer frente às adversidades e às ausências de peças chave. Javi Garcia que tem feito um arranque de época absolutamente extraordinário poderá ficar de fora o que obrigará a Jesus a ter que arranjar alternativa para uma das mais importantes pedras da equipa. Ruben Amorim poderá ser a solução mas Jesus manda!
- Por mim desde que o Benfica ganhe eu estou feliz mas sabe ainda melhor quando vencemos de forma categórica e rubricando exibições de encher o olho. O que mais me tem encantado esta época é ver a equipa a pressionar do principio ao fim o adversário. É habitual ver a equipa a recuperar bolas imediatamente após a ter perdido. Jorge Jesus está-nos a dar um Benfica à Benfica e uma crença real em torno da equipa como há muito não se via para os lados da Luz. Grande Jesus.
- Uma semana que se preparava para ser intensa ao nível da discussão de lances de grande penalidade passou a total tranquilidade por volta das 21:15 de segunda feira. Nada que seja novidade no nosso campeonato. É vergonhoso que um ex dirigente da Liga diga num canal de TV que os árbitros não estão lá para cumprir as leis. É chocante que um ex árbitro diga que não é penalty porque é jogo perigoso activo. Uma afirmação destas, de um ex membro da classe, devia obrigar TODOS os árbitros sérios (lol) a repudiarem tal comentário. Um ex-árbitro a dizer uma coisa destas...muita coisa fica explicada...
- O Braga está a fazer um belo campeonato. Domingos deixou de apontar o dedo à "preparação" feita por Jorge Jesus. A escola corrupta continua a dar tiros nos pés a estes aprendizes. Visita a Olhão na próxima jornada...será que ficamos em primeiro no final da mesma?
- Ronaldo está a começar muito bem em Espanha, 5 golos em 4 jogos é recorde no clube de Madrid mas o Barcelona continua fortíssimo e com uma qualidade de jogo soberba. Que o diga o Inter de Mourinho que vai vencendo os seus adversários internos mas ainda está muitos níveis abaixo do colosso catalão. Em Inglaterra grandes jogos, grandes emoções, grandes golos e parece ainda não ser desta que o Liverpool vai lá.
- Até na F1 as sanções são duríssimas. Fosse por cá e o Briatore seria recebido pelos deputados na Assembleia da República. Não acompanho muito a F1 mas o que aconteceu é escandaloso.
terça-feira, setembro 22, 2009
A maldita Lei 12
De facto é o que se vê mais em Portugal, árbitros que não cumprem as leis do jogo - Futebol, diga-se porque há aqueles que aplicam as leis do kickboxing, por exemplo.
José Marinho diz no grandessíssimo post abaixo deste, e referindo-se à falta que dá o penalty da vitória do Benfica que: "É penaltie, é jogo perigoso, não me vou dar ao trabalho de reescrever o que está vertido numa das leis do jogo que confirma a tese do treinador do Benfica. Tudo o resto, como diria, Pinheiro de Azevedo, é só fumaça."
E diz muito bem, acrescento eu. Só que preocupado com os seres de um só neurónio decidi fazer serviço público e escarrapachar a que o que a tal lei 12 (sim, porque o futebol tem leis)!
Então reza assim:
Jogo perigoso
Por jogo perigoso entende-se toda a acção de um jogador que, ao tentar jogar a bola, põe em risco a integridade física de qualquer jogador, (incluindo ele próprio). O jogo perigoso é cometido na proximidade de um adversário, impedindo-o de jogar a bola por receio de ser lesionado.
Os pontapés de “tesoura” ou de “bicicleta” são autorizados, desde que não constituam perigo para o adversário.
O jogo perigoso não implica necessariamente contacto físico entre os jogadores. No caso de contacto físico, a acção passa a ser punida com um pontapé-livre directo ou com um pontapé de grande penalidade. No caso de contacto físico, o árbitro deve analisar a possibilidade de ter ou não havido um comportamento antidesportivo.
segunda-feira, setembro 21, 2009
Um Olho à Benfica #21
É curioso o debate que, subitamente, eclodiu entre os adeptos de futebol em Portugal, sobre as grandes-penalidades que, alegadamente, têm levado o Benfica ao colo. É curioso que benfiquistas se entretenham a demonstrar a bondade da última decisão de Jorge Sousa, em Leiria, quanto obsceno é que os adeptos do FC Porto aproveitem o facto para passar uma esponja em duas derrotas consecutivas da sua equipa. Uma na Liga dos Campeões e outra no campeonato.
Sobretudo obsceno, porque os adeptos do FC Porto deviam saber, de cátedra, o que é ganhar jogos, recorrendo a um sistemático e, por vezes, sórdido, esquema de favorecimento das arbitragens.
Pois, o que verdadeiramente espanta, neste início de época, não é a enxurrada de grandes-penalidades que são assinaladas a favor do Benfica. Não, existe aí um engano e, provavelmente, alguma má-fé. O que espanta é que elas tenham sido assinaladas. E a favor do Benfica. Isto sim, é o que há de novo e relevante neste início de época na Liga Sagres.
Basta recuar ao início da época passada, primeiras cinco jornadas, como agora acontece, para constatar que no mesmo número de jogos, deviam ter sido assinaladas, a favor do Benfica, o mesmo número de “penalties” que agora, espantosamente, os árbitros nacionais decidiram cobrar aos adversários do Benfica. A diferença é que, na época passada, pelos vistos, o tema não era suficientemente aliciante para se debater. Agora que as grandes-penalidades são assinaladas em favor do Benfica, de facto, é um escândalo que deve merecer reprovação geral.
Sobre esta última grande-penalidade, em Leiria, o que foi dito por Jorge Jesus deve constituir a síntese do pensamento geral. Especialmente os benfiquistas, que não devem sentir-se envergonhados por um roubo que não existiu. É penaltie, é jogo perigoso, não me vou dar ao trabalho de reescrever o que está vertido numa das leis do jogo que confirma a tese do treinador do Benfica. Tudo o resto, como diria, Pinheiro de Azevedo, é só fumaça.
A ideia do favorecimento dos árbitros ao Benfica não cola. Não existem factos que a comprovem. É a tendência a que os adeptos do Benfica se devem habituar, deliberadamente menosprezando a qualidade da equipa, mesmo que para isso se comece pela depreciação dos adversários. O Benfica, segundo se julga, ou ganha porque os adversários são fracos, ou porque os árbitros são amigos.
Como qualquer benfiquista sabe, nem uma coisa nem outra. O Benfica é a melhor equipa portuguesa, é a que tem melhor plantel, melhores jogadores e melhor treinador. Isto custa a muita gente e vai custar ainda mais, há medida em que, no campeonato, se acentuar a diferença entre o Benfica e os outros.
De resto, basta olhar para os dois primeiros classificados da Liga. Duas obras de Jorge Jesus. O Braga que ele deixou construído e o Benfica que ele está a construir. Esta não é apenas a diferença entre o Benfica desta época e o do ano passado. É a diferença entre o Benfica ser um candidato à risada geral e um Benfica combativo, alegre, dinâmico e vencedor.
PS: Para acabar com a discussão iniciada no passado fim-de-semana, agora é oficial. O Benfica é melhor do que o FC Porto.
Porém, o mais interessante sobre este debate nem é assegurar para o Benfica a maior valia do seu plantel sobre os adversários. Isso está suficientemente confirmado. O que é novo é que o treinador do FC Porto seja obrigado a comentar o assunto, deixando de lado a pose de auto-convencimento de que a sua equipa é dona incontestada da hegemonia do futebol português. Normalmente, o que se discute é se o Benfica é tão bom como o FC Porto. Nesta altura, Jorge Jesus e os nossos jogadores conseguiram inverter a discussão. O que já se discute é se o FC Porto consegue ser tão bom como o Benfica. E é este esquema mental que perturba a situação e os donos da situação no futebol português. Perceber que a situação está a mudar.
domingo, setembro 20, 2009
União Leiria - SL Benfica: 1-2
Se dizem que Leiria é um covil lagarto imagine-se se fosse um ninho de águias, a maior enchente que o Estádio Magalhães Pessoa assistiu. Os benfiquistas encheram de vermelho as bancadas do estádio e cedo começaram a festejar com um golo madrugador de Saviola em mais uma assistência de Pablo Aimar. Estava tudo preparado para mais uma noite mágica dos pupilos de Jorge Jesus mas um autogolo de David Luiz complicou e muito as contas do Glorioso. A União fechou-se muito bem na sua defesa, tapou os caminhos aos passes curtos do Benfica e desse modo o nosso futebol não saía como desejado. Exibições algo apagadas de Di Maria, Ramires e Keirrisson ajudavam à tarefa defensiva do adversário que apenas em lances de rápidos contra-ataques é que conseguiam chegar à nossa área mas, felizmente, a nossa defesa estava muito certinha nas subidas para colocar em fora de jogo os adversários, missão quase sempre conseguida. A equipa acusou alguma falta de frescura física, natural com a intensidade de jogo que o Benfica vem vindo a imprimir, e não conseguir ser àquela equipa pressionante que nos está a habituar. Mesmo assim Javi Garcia encheu o campo cortando tudo o que havia para cortar.
Com o teimoso empate a persistir Jesus coloca Nuno Gomes e Cardozo de uma vez tirando Ramires e Keirrisson ganhando o Benfica nova alma. Volta a carregar em cima do adversário e numa jogda de insistência acontece o inesperado, Jorge Sousa assinala penalty a favor do Glorioso. Cardozo não falha e o Benfica alcança a vantagem novamente. E eis que a alma deste novo Benfica mostra-se aos olhos de todos: num jogo muito complicado, com 10 minutos para jogar a equipa não recuou, bem pelo contrário, manteve-se em cima da União e só não marcou outro golo porque Nuno Gomes teima em falhar um golo feito por jogo. Foi difícil mas justa a vitória do Glorioso.
Vencemos um jogo com Jorge Sousa a apitar. Parece mentira ainda por cima com um penalty a favor. Não percebo a reclamação sobre o penalty. O pontapé do jogador do Leiria no Aimar é tão claro que não percebo como é que pode existir discussão. Um fora de jogo mal assinalado que podia ter tido consequências nefastas contra nós não fosse David Luiz a safar o lance. A falta que deu o golo ao Leiria também me deixa algumas dúvidas...
Há um lance que mostra, para mim, o que é o Quim como guarda redes. Perto dos 40 minutos da primeira parte Quim tem uma defesa aparatosa para canto elogiada pelos comentadores. A questão é que Quim, como costume, está adiantado e por isso tem que fazer uma defesa em esforço coisa que se tivesse melhor colocado nem teria que se mexer pois a bola iria para fora... Continuo sem perceber o porquê de Di Maria marcar quase todos os cantos quando raramente consegue colocar a bola para lá do primeiro defesa. David Luiz não merecia um autogolo daqueles mas fazer-se assim à bola tem os seus custos. Garcia e Aimar os melhores do Glorioso bem secundados por Luisão, Maxi e David Luiz. Mais um golo para o "acabado" Saviola e Cardozo molha a sopa novamente.
É lindo assistir a esta festa nas bancadas, os adeptos nunca faltaram com o apoio mesmo na fase mais "feia" do encontro. A onda não quer parar e a equipa está a retribuir. Depois de enchermos Leiria é hora de voltarmos a encher a nossa Catedral.
sábado, setembro 19, 2009
Um Olho à Benfica #20
Eu gosto das convocatórias dos clubes antes dos jogos, não como ritual de informação, mas como previsão dos acontecimentos. Olho sempre para uma convocatória, entre a curiosidade inevitável e o estudo possível. Uma convocatória não é uma formalidade, é o anúncio de um plano de jogo. Especialmente em treinadores tão transparentes como Jorge Jesus.
A mais recente convocatória do treinador do Benfica é um hino ao futebol. Dezanove jogadores constam da lista, oito deles são jogadores de ataque: Aimar, Coentrão, Di Maria, Weldon, Nuno Gomes, Cardozo, Keirrisson e Saviola.
É isto que me encanta em Jesus e neste Benfica. O jogo é difícil? É. O árbitro tem um azar incrível a apitar jogos do Benfica? Tem. O melhor é ter cuidado? Não. O melhor é jogar à Benfica, chegar ao estádio, equipar os jogadores de ambição e revolta. Ambição pela vitória e revolta pelos azares da arbitragem.
Há várias semanas atrás, Manuel Fernandes disse que o Benfica não metia medo. Esta convocatória de Jesus é uma declaração de guerra. Agora o treinador da União de Leiria está obrigado a ir para o campo de batalha. E não adianta alegar, mais tarde, que as armas são desiguais. Ele já sabia disso antes de pronunciar a sua convicção de que o Benfica não mete medo. Foi ele que deu o primeiro tiro. Deve sair-lhe pela culatra.
Não sei por quantos ganhará o Benfica em Leiria. O que sei é que olho para a convocatória de Jesus e sinto que o Benfica já está a ganhar. Apesar de Jorge Sousa.
quinta-feira, setembro 17, 2009
SL Benfica - BATE Borisov: 2-0
Jorge Jesus decidiu mexer na equipa dando oportunidades aos estreantes Filipe Menezes e Júlio César, fazer regressar à titularidade o Maxi "Zidane da Luz" Pereira e colocar Nuno Gomes ao lado de Cardozo poupando Saviola. Luisão, David Luiz, Ramires e Garcia foram os pilares da equipa mantendo assim Jesus uma estrtura sólida e habituada a jogar em conjunto. Foi notório que o Benfica abrandou quando comparado com outros jogos e que nos minutos iniciais foi sentida a falta de Aimar. Mas mesmo assim a intensidade de jogo do Glorioso foi suficiente para empurrar o BATE para a sua defesa e controlar totalmente o jogo. Aos poucos Menezes foi-se soltando e mostrando pormenores bem interessantes com isso o futebol do Benfica ganhou fluidez e as oportunidades de golo começaram a surgir. Cardozo falha uma escandalosa mas no seguimento da jogada Nuno Gomes inaugura o marcador. Pouco depois Cardozo acerta na baliza e dá a vantagem justa ao Benfica no marcador.
Na segunda parte eram esperados mais golos que só não surgiram por manifesto azar com Coentrão, Cardozo, Nuno Gomes e Ramires a terem oportunidade de fazerem o gosto ao pé (e cabeça). O jogo estava controlado apesra de alguns contra ataques do BATE que eram sistemáticamente resolvidos por mais uma soberba exibição dos nossos centrais. Vou-me repetir mas não quero saber: David Luiz é um fenómeno. Impressionante a capacidade física, a qualidade técnica, a intensidade de jogo, a facilidade em sair a jogar, os remates, os cortes. A manter este ritmo será, muito rapidamente, um dos melhores centrais de sempre. Neste momento não vejo ninguem ao seu nível nem com o seu potencial. Impressionante. Que o Dunga não se lembre dele...
Uma vitória justíssima, tranquila, que permitiu rodar o plantel mostrando que o Benfica tem soluções em quantidade e qualidade, mantendo a bitola exibicional em alta, mantendo a intensidade de jogo em alta, apesar da redução de ritmo ao longo dos 90 minutos o que se tem e se deve aceitar visto a época ser longa e domingo haver já mais outro jogo importante, mas importa ter a noção que mesmo abrandando de ritmo o Benfica foi sempre pressionante e esteve sempre em cima do adversário à procura do golo.
A estreia da equipa de arbitragem com novo formato podia ter sido melhor, o árbitro principal deixou passar algumas entradas bem duras sem a devida punição disciplinar. Há um lance na segunda parte dentro da área do BATE que levantou algumas dúvidas mas, de resto, uma exibição razoável.
Entrar a ganhar é sempre bom. Ganhar tranquilamente ainda melhor. Em noite de homenagem aos saudosos companheiros que morreram no regresso de Split ( Sempre Presentes) o Benfica mostrou que a onda de vitórias é para continuar.
quarta-feira, setembro 16, 2009
BATEr logo de início
Será o adversário, teóricamente, mais fácil mas será no campo que o Benfica terá que comprovar essa "facilidade". Espera-se casa cheia para ver o Glorioso dar seguimentos às excelentes exibições e imaculadas vitórias que tem tido. Jesus irá fazer algumas mexidas sendo as mais "normais" o regresso de Maxi Pereira á lateral direita e o descanso de Cardozo apostando, penso eu, em Keirisson ao lado de Saviola.
Gostava muito que o Benfica deixasse a sua marca na história desta competição e nada melhor do que ser o primeiro a conquistá-la. Para isso temos que começar a ganhar logo de início.
segunda-feira, setembro 14, 2009
Um Olho à Benfica #19
Grande, grande ambiente no estádio. Cheguei a faltar meia-hora para inicio do jogo, fui com convite, por isso não passei pelo inferno de revistas e filas intermináveis. A onda vermelha é assim, esmagadora e convicta. Todos sabem como ela é, imparável e sem igual. Muitos esquecem, mas não existe contorno possível. Ela está aí e não existe capacidade humana para travar o tsunami benfiquista.Sobre o jogo o que mais encanta é a ideia de facilidade que sobra das vitórias do Benfica. Ao contrário do que tendencialmente é escrito e dito pelos comentadores, nem tudo é fácil nos jogos do Benfica.
A aparência de facilidade vem do futebol liso de Ramires, das chamadas ao jogo de Aimar, das varridelas de Garcia, de dois centrais que são duas apólices contra quase todos os riscos, de um Di Maria reinventado e de um Cardozo anti-corpo na plástica anunciada da equipa, mas que certos adeptos teimam em não compreender.
O mais completo avançado da Liga Sagres é paraguaio e foi contratado para marcar golos e não marcar passo. Nâo é um jogador que viva para a nota artística, é um predador que se alimenta de golos. Os que marca e os que ajuda a marcar com o arrastamento do seu corpo para cima dos defesas. Quem não compreende Cardozo dificilmente compreenderá este Benfica, que vive para os golos, para o espectáculo, para o desafio constante do adversário e de si próprio. Um Benfica ameaçador só é possível com Cardozo, de outro modo, o Benfica parecerá sempre uma equipa que ameaça mas não cumpre.
Deixo para o fim, Saviola. Estou rendido. Um dia, num comentário televisivo, disse de "El Conejo": «Num combate de boxe, Saviola não seria sequer um peso pluma". Mantenho o que disse, mas agora devo acrescentar. Essa pluma argentina que voa no ataque do Benfica é empurrada por uma brisa de talento que encontra na Liga Sagres a liberdade tola e assumida de uma pequena gazela. Não sei de quem foi a iniciativa de o contratar. Se foi Vieira, foi das melhores coisas que fez pelo Benfica em oito anos de mandato. Se foi Rui Costa, é apenas uma questão de partilha de imaginário. Um dez que deslizava em campo, como o fazia Rui Costa, também pode deslizar com esta graciosidade pela politica de contratações do Benfica.
Em Leiria, a onda continua. E assim se vê a força do SLB.
domingo, setembro 13, 2009
CF "Os Belenenses" - SL Benfica : 0-4
E notou-se bem a diferença de andamento da equipa para com o jogo contra o Setúbal daí também o resultado ter sido tão escasso. Mais uma vez marcámos cedo e isso impediu qualquer tentativa de "autocarro" por parte dos azuis mas a fluidez atacante da equipa desta vez não esteve tão alinhada. É verdade que controlámos totalmente o jogo, o nosso meio campo foi dono e senhor do jogo e estavamos constantemente com posse de bola e em cima do adversário. Das coisas que mais prazer me dá este Benfica é a capacidade de recuperação de bola, quase imediatamente após a perderem. Muito bom. Isto permite ao Benfica ter um ritmo elevadíssimo em cima do adversário.
Mas o último passe estava a falhar e com isso chegámos ao intervalo apenas com um golo no marcador. Jesus deve ter mordido os calcanhares aos jogadores que na segunda parte voltámos a entrar fortíssimos e foi com naturalidade que os golos surgiram. Com este novo Benfica é assim, é perfeitamente natural marcar golos, estava 4-0, 3 minutos para jogar e a equipa a pressionar com um ritmo elevado e era perfeitamente natural que tivesse entrado mais um. Isto é Benfica. É fantástico.
A equipa ressentiu-se um pouco da tarde menos inspirada de Aimar. O astro argentino foi sempre o maestro do meio campo mas muitas vezes falhou passes "fáceis" em situações de ataque que nos colocariam em clara vantagem numérica e posicional em cima da área adversária. Bastava alguns dos passes terem sido certeiros e teríamos chegada à meia dúzia sem dificuldades. Exibições bem positivas de Saviola e Di Maria (espero que Maradona esteja a dormir e não leve o nosso trio nas futuras convocatórias, dispensamos o desgaste) tendo o ponta de lança marcado o primeiro golo num fantástico lance de futebol. Luisão e David Luiz muito sólidos e Ramires e Javi Garcia a encherem o campo. A exibição mais apagada terá sido de Cardozo, que ressente-se sempre muito das viagens para jogar pela sua Selecção mas mesmo assim estava no lugar certo para fazer, novamente, o gostinho ao pé. Coentrão entrou bem tal como Keirisson que desta vez mostrou-se mais aos benfiquistas. Sauda-se o regresso de Maxi.
O Olarápio não teve hipóteses. O fiscal, que deve ficar sem fruta esta semana, não anulou o golo limpinho a Cardozo (vá lá que a Sporttv corrigiu a "linha" do fora de jogo) que está atrás da linha da bola no momento do passe de Ramires. O último golo é precedido de fora de jogo milimétrico de Ramires no momento do passe de Coentrão. Pareceu-me que houve algumas reclamações por causa da falta que dá o terceiro golo. É brincadeira não?
Ver o jogo no meio de uma festa torna difícil a percepção do ambiente das bancadas mas, pareceu-me que estava ao rubro. O futebol do Benfica empolga e a onda vitoriosa da equipa leva que a família benfiquista diga, ainda mais, presente em cada jogo do Glorioso. É delicioso ver a equipa a não abrandar mesmo com um jogo já na quinta feira para a Liga Europa. Agora é recuperar as energias e derrotar o BATE e ir a Leiria dar seguimento à onda vermelha!
sábado, setembro 12, 2009
Podre...
Para não falar do corrupto flautulento que recebe árbitros em casa e o clube corrupto que compra vitórias e nada acontece...
O futebol tuga é mesmo podre...
sexta-feira, setembro 11, 2009
Um Olho à Benfica #18
Acho que vale a pena retomar o assunto central de há dois posts atrás. Luisão? Indiscutível na equipa. É o chefe, dentro e fora de jogo. Tem defeitos? Tem. São graves? Não. Conheço treinadores que não dariam a titularidade a Luisão, eu não a dispenso. O seleccionador brasileiro também não. São muitos anos a ser convocado para a melhor selecção do Mundo. Comparações com Mozer, Ricardo Gomes e Humberto Coelho? Desnecessárias, porque todos estes, eram de uma classe a que Luisão nunca conseguirá aspirar. Note-se, classe, não importância na equipa. Voz de comando é uma coisa, classe é outra. Espero que consintam na diferença.
Não sou treinador do Benfica – graças a Deus é o Jesus – mas se o fosse, quando começasse a desenhar o onze inicial não começava pelo guarda-redes, começava pelo Luisão. A sua voz ouve-se no topo das bancadas centrais, mesmo com o estádio cheio. Aliás, quando necessário, Luisão não grita, troveja. Se há coisa que é bonita em Luisão é o respeito que ele impõe aos colegas e aos adversários.
Todavia, Luisão não é melhor defesa-central do campeonato. É, claramente, o melhor e mais autoritário chefe de equipa, mas o seu vizinho do lado, quando não exila demasiado à esquerda, David Luiz é o jogador que me enche todas as medidas. Será, com mais alguns anos de Benfica e de aprendizagem, dos melhores centrais do Mundo. Exagero? Não creio.
Encontro em David Luiz toda a composição de factores de sucesso num defesa central. Garra, talento – chega a esbanjá-lo – velocidade e autoridade. É um potencial capitão e um valoroso jogador. Tem uma certa cupidez no ataque à bola e ao adversário.
Ele e Luisão, mais do que imperfeitos exemplos de uma linhagem histórica de defesas no Benfica, têm sido vítimas, no clube, de uma razão táctica que os impede de oferecer segurança máxima. Jogam numa linha paralela entre eles, o que estabelece um risco maior para a baliza do Benfica e um desgaste inevitável da sua imagem.
O actual treinador do Benfica, astuto e tacticamente brilhante, está a mudar as coisas. Foi uma das coisas que mudou nos movimentos defensivos da equipa. No modo como interagem entre si, os centrais jogam agora com um pouco de profundidade entre eles. As coisas estão a mudar e o Benfica dispõe da melhor dupla de centrais do campeonato. E com a garantia dessa dupla ter a possibilidade de multiplicar identidades. Porque Sidnei não tem menos potencial que Luisão e Roderick terá um futuro grandioso pela frente. E até Miguel Vítor é uma solução de razoável fiabilidade.
Regresso ao jogo
Domingo, 18 horas, Lisboa. Estão reunidas as condições para o Restelo assistir a uma invasão da onda vermelha a recordar os bons velhos tempos. Infelizmente desta vez não vou poder estar presente mas sei que os companheiros que lá vão estar vão fazer tremer as bancadas do Restelo com o poder do seu apoio. No relvado estarão os nossos bravos jogadores a demonstrarem que a tareia ao Setúbal foi uma consequência e não um acaso. Algumas lesões debeladas são boas notícias para Jesus que terá de, mais uma vez, gerir bem o cansaço das longas viagens que alguns jogadores tiveram nestas duas semanas. Por outro lado Pablo Aimar e Saviola puderam recuperar energias e deverão apresentar-se na máxima força.
Ganhar bem e rápido que na quinta feira temos Liga Europa.
Força Benfica!
terça-feira, setembro 08, 2009
Capitão Luisão
Era bem feito que quando ele se apresentasse ao trabalho às ordens de Jorge Jesus tivesse um novo contrato à espera dele para ser assinado.
Fortalecia-se a estabilidade no balneário, recompensava-se um dos líderes da equipa e protegia-se um futuro bom negócio pós Mundial.
sábado, setembro 05, 2009
Escrete Nacional
Incrivelmente o escrete até entrou muito bem no jogo, o português Anderson Luiz até terá feito os seus melhores 45 minutos com a camisola das quinas, muitos remates, muita qualidade na troca da bola mas golos nem vê-los. Bendtner lá teve que mostrar como se marca e ao intervalo as coisas estavam complicadas. Claro que com uma exibição tão boa do escrete Queiroz tinha que mexer e alterar tudo, o resultado foi uma mudança do dia para a noite em termos de qualidade de jogo do escrete nacional. E ainda havia quem defendia este "mister" como treinador do Glorioso. E não é que o levezinho na sua estreia lá marcou um golo?
Ver jogos do escrete é uma paz de alma. Se ganharmos, tudo bem. Se perdermos podemos gozar o prato. É sempre lucro.
Digam lá que já não estavam com saudades destas contas típicas de finais de qualificações?
quinta-feira, setembro 03, 2009
Empréstimos
Fellipe Bastos e Adu foram para o Belenenses. Foi a melhor opção para ambos os jogadores. O Belém é um clube onde eles poderão, realmente, ter oportunidades de jogar e crescer. Para Adu será, talvez, a última oportunidade de se mostrar aos responsáveis do Benfica. Mais do que em França, no Restelo vai ter oportunidade de jogar, a equipa teoricamente é mais fraca e portanto maiores possibilidades de jogar, e de crescer no futebol português.
Zoro foi colocado no Vitória de Setúbal. Um caso bicudo este devido ao elevado salário que aufere. Pode não ser tão alto quanto se fala mas é certamente elevado para um jogador "encostado". O Benfica continua a suportar o seu salário mas o jogador está em actividade e dessa forma poderá suscitar interesse de algum clube estrangeiro.
Yebda ao não agarrar a oportunidade que Jesus lhe deu na pré época e com a chegada de mais um elemento para o meio campo a oportunidade de se mostrar em Inglaterra e permitir um futuro encaixe financeiro era imperdível. Terá sido a melhor opção para clube e jogador.
Patric, a primeira contratação desta época, regressa ao Brasil. Faria mais sentido ser emprestado a um clube nacional e assim a adaptação ao nosso futebol poder ser mais rápida mas o facto de no Brasil poder jogar com mais regularidade terá pesado na decisão.
Ficou por resolver a situação de Balboa e Jorge Ribeiro. O espanhol fez acusações que espero que sejam falsas. Jorge Ribeiro nunca se percebeu o que veio cá fazer mas tenho algumas dificuldades em aceitar que nenhum clube nacional tenha manifestado interesse no seu empréstimo. O Benfica não lhes conseguiu colocação agora resta cumprir as responsabilidades que tem para com os jogadores.
PS: Entretanto vencemos o Celtic no Canadá por 3-1. É bom que a onda de vitórias continue, seja em jogos a sério ou a brincar.