Ser do Benfica não se explica, sente-se. É mais que uma paixão, maior que um amor, é um estado de espírito.
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domingo, fevereiro 28, 2010
106 Anos!!!
Em 28 de Fevereiro de 1904 nascia o maior clube do Mundo, o Sport Lisboa e Benfica. 106 anos de história cheia de glória, conquistas e dignidade. Um nome imaculado e respeitado por todo o mundo. Somos grandes, somos únicos, somos Benfica. Parabéns ao SL Benfica, parabéns aos benfiquistas!
Leixões - SL Benfica: 0-4
Sempre a abrir.
Depois do massacre europeu, o Glorioso rolo compressor voltou a fazer uma vítima, desta vez os bebés de Matosinhos, a equipa do Leixões que, apesar de estar a lutar para não descer é sempre uma equipa complicada em casa e que já tinha tirado pontos a outros candidatos.
O treinador espanhol do Leixões tem queda para a piadola fácil e quis mostrar isso aos portugueses quando disse que tinha sido um jogo atípico pois cada vez que o Benfica ía lá à frente marcava golo. E é que foi mesmo isso que aconteceu, tal e qual. As quatro grandes defesas que Diego fez a remates de Saviola, Di Maria, Cardozo e Peixoto, a bola ao poste de David Luiz e o falhanço à boca da baliza de Cardozo foram todos lances que a minha imaginação fértil inventou. Ò Leixões, com tanto cromo que por aqui anda é preciso ir buscar um a Espanha? Adiante. Jesus surprendeu meio mundo ao dar a titularidade a Airton e a Éder Luiz. Admito que me assustei quando vi os dois brasileiros no 11 inicial, pois não me parecia a melhor altura para estrear Airton mas Jesus é que sabe e acertou em cheio pois o jovem brasileiro fez um jogão de estreia mostrando uma presença em campo que parecia já andar por lá há muitos anos. Excelente e só espero que a sua saída por lesão não seja nada de grave. Éder Luiz esteve muito apagado mas conseguiu o mais difícil, abrir o marcador com um bom remate de fora da área. O ritmo alucinante que a equipa manteve durante todo o jogo foi impressionante e a qualidade do futebol practicado é muito boa, arrasando por completo o adversário que foi incapaz sequer de incomodar a baliza de Quim. Di Maria num momento de forma absolutamente extraordinário arrisca a fazer com que a clausula de 40 milhões seja uma ninharia. Agora até faz hattriks e tudo.
Uma das armas deste Benfica de Jorge Jesus é nunca parar. Marca um e vai à procura do segundo, marca o segundo e vai à procura do terceiro. Não para, não abranda, não perdoa. É a imagem de Jesus, é o carimbo deste Benfica. E a jogar assim à bola será o campeão. Claro que Di Maria tem que ter menção especial, jogou muito à bola e marcou três golos (até foram quatro mas...), fez jogar, partiu os adversários todos, está terrível a estrela argentina. Maradona agradece e nós também. A defesa esteve muito segura e Airton, como foi dito anteriormente, cumpriu na perfeição o papel de Javi Garcia. Cardozo falhou um golo feito mas esteve impecável a servir os companheiros e ainda viu o guarda redes adversário negar-lhe o golo após belo trabalho na área do Leixões tirando um defesa do caminho antes de rematar colocado. Martins entrou muito bem e assiste maravilhosamente Di Maria para o seu segundo golo. Ramires a voltar às exibições habituais também foi um aspecto muito positivo. A estrela maior foi Angel Di Maria mas toda a equipa esteve a um nível muito bom. E Aimar e Garcia a descansar. Só podemos estar satisfeitos.
Lucílio Baptista...última época como árbitro. Viva. Golo limpinho anulado incorrectamente por fora de jogo inexistente, as duas primeiras faltas assinaladas perto da área do Benfica a favor do Leixões não existiram e no nosso primeiro golo a bola bate num jogador antes de entrar na baliza. Fiquei com a sensação que teria sido no Cardozo e que estando em posição de fora de jogo torna o golo irregular mas os comentadores foram claros em afirmar que tinha sido num jogador do Leixões que a bola desviou. Não consegui tirar as dúvidas nas repetições.
Mais uma goleada para a caderneta. Mais uma vitória cimentada numa exibição de gala dos nossos bravos jogadores que estiveram constantemente a ser apoiados pela melhor massa adepta do mundo, um ambiente fantástico a encher Matosinhos de vermelho e branco numa noite chuvosa. Agora é apreciar o jogo amigável de mais logo e esperar pelo Paços para a semana.
Carrega Benfica!!!!!
Depois do massacre europeu, o Glorioso rolo compressor voltou a fazer uma vítima, desta vez os bebés de Matosinhos, a equipa do Leixões que, apesar de estar a lutar para não descer é sempre uma equipa complicada em casa e que já tinha tirado pontos a outros candidatos.
O treinador espanhol do Leixões tem queda para a piadola fácil e quis mostrar isso aos portugueses quando disse que tinha sido um jogo atípico pois cada vez que o Benfica ía lá à frente marcava golo. E é que foi mesmo isso que aconteceu, tal e qual. As quatro grandes defesas que Diego fez a remates de Saviola, Di Maria, Cardozo e Peixoto, a bola ao poste de David Luiz e o falhanço à boca da baliza de Cardozo foram todos lances que a minha imaginação fértil inventou. Ò Leixões, com tanto cromo que por aqui anda é preciso ir buscar um a Espanha? Adiante. Jesus surprendeu meio mundo ao dar a titularidade a Airton e a Éder Luiz. Admito que me assustei quando vi os dois brasileiros no 11 inicial, pois não me parecia a melhor altura para estrear Airton mas Jesus é que sabe e acertou em cheio pois o jovem brasileiro fez um jogão de estreia mostrando uma presença em campo que parecia já andar por lá há muitos anos. Excelente e só espero que a sua saída por lesão não seja nada de grave. Éder Luiz esteve muito apagado mas conseguiu o mais difícil, abrir o marcador com um bom remate de fora da área. O ritmo alucinante que a equipa manteve durante todo o jogo foi impressionante e a qualidade do futebol practicado é muito boa, arrasando por completo o adversário que foi incapaz sequer de incomodar a baliza de Quim. Di Maria num momento de forma absolutamente extraordinário arrisca a fazer com que a clausula de 40 milhões seja uma ninharia. Agora até faz hattriks e tudo.
Uma das armas deste Benfica de Jorge Jesus é nunca parar. Marca um e vai à procura do segundo, marca o segundo e vai à procura do terceiro. Não para, não abranda, não perdoa. É a imagem de Jesus, é o carimbo deste Benfica. E a jogar assim à bola será o campeão. Claro que Di Maria tem que ter menção especial, jogou muito à bola e marcou três golos (até foram quatro mas...), fez jogar, partiu os adversários todos, está terrível a estrela argentina. Maradona agradece e nós também. A defesa esteve muito segura e Airton, como foi dito anteriormente, cumpriu na perfeição o papel de Javi Garcia. Cardozo falhou um golo feito mas esteve impecável a servir os companheiros e ainda viu o guarda redes adversário negar-lhe o golo após belo trabalho na área do Leixões tirando um defesa do caminho antes de rematar colocado. Martins entrou muito bem e assiste maravilhosamente Di Maria para o seu segundo golo. Ramires a voltar às exibições habituais também foi um aspecto muito positivo. A estrela maior foi Angel Di Maria mas toda a equipa esteve a um nível muito bom. E Aimar e Garcia a descansar. Só podemos estar satisfeitos.
Lucílio Baptista...última época como árbitro. Viva. Golo limpinho anulado incorrectamente por fora de jogo inexistente, as duas primeiras faltas assinaladas perto da área do Benfica a favor do Leixões não existiram e no nosso primeiro golo a bola bate num jogador antes de entrar na baliza. Fiquei com a sensação que teria sido no Cardozo e que estando em posição de fora de jogo torna o golo irregular mas os comentadores foram claros em afirmar que tinha sido num jogador do Leixões que a bola desviou. Não consegui tirar as dúvidas nas repetições.
Mais uma goleada para a caderneta. Mais uma vitória cimentada numa exibição de gala dos nossos bravos jogadores que estiveram constantemente a ser apoiados pela melhor massa adepta do mundo, um ambiente fantástico a encher Matosinhos de vermelho e branco numa noite chuvosa. Agora é apreciar o jogo amigável de mais logo e esperar pelo Paços para a semana.
Carrega Benfica!!!!!
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Do avesso
Acabei de conversar com sportinguistas e é oficial, o mundo está virado do avesso: irão torcer mais os benfiquistas pela vitória do clube de alvalade do que os próprios sportinguistas no jogo de domingo entre os amigos verdes e azuis.
De ir às lágrimas.
De ir às lágrimas.
terça-feira, fevereiro 23, 2010
SL Benfica - Hertha: 4-0
O glorioso rolo compressor regressou à Luz, desta vez para dar brilho a uma final de tarde europeia.
A vítima foi o Hertha de Berlim, equipa que na primeira mão lutou com toda a dignidade mas que desta vez não teve qualquer hipótese, sequer, de discutir o jogo. Só deu Benfica, do princípio ao fim, sendo que os quatro golos foram naturais (e até escassos) dado o caudal ofensivo e futebol de altíssima qualidade que a equipa de Jorge Jesus practicou no relvado da Luz apesar forte chuvada que se abateu por Lisboa durante o jogo. E o mais interessante foi sentir que o Benfica não imprimiu alta velocidade ao seu futebol, bastou uma excelente circulação de bola e pressão alta sobre o adversário que as investidas do Benfica sobre a baliza adversária sucediam-se a um ritmo alucinante. Na primeira parte entrou apenas um golo mas o jogo era de tal forma nosso que seria uma questão de tempo para que na segunda parte entrassem mais uns quantos. E assim foi com três golos de rajada que deram o colorido lógico no marcador. Jogo tranquilo, gestão de esforço para Matosinhos, substituições normais com a entrada de Martins, Peixoto e Nuno Gomes para os lugares de Aimar, Saviola e Di Maria. Segue-se agora, provavelmente, o Marselha num confronto que se adivinha muito quente e que obrigará o Benfica a jogar o que sabe se quiser seguir em frente nesta Liga. E eu quero seguir em frente na Liga Europa, em frente até Hamburgo.
É fácil dizer que Di Maria jogou à brava, todos viram, portanto pouco mais há a dizer sobre a excelente exibição da nossa vedeta argentina (Chelsea, nada que 40 milhões não resolvam, ok?) mas gostei muito de Coentrão que fez um grande jogo e Aimar e David Luiz que com pezinhos de lã resolviam, sempre bem, todas as bolas que lhes passaram. Cardozo com mais dois golos teima em mostrar que marca sem ajudas dos árbitros, Amorim e Garcia muito seguros e Júlio César decisivo quando chamado a intervir. Todos os outros estiveram em muito bom nível, foi uma excelente exibição colectiva da equipa coroada com quatro golos e justíssima qualificação para a fase seguinte.
O árbitro conseguiu irritar-me um pouco na primeira parte tal a quantidade de vezes que ignorou faltas sobre os nossos jogadores mas nada de muito relevante a apontar para além disso.
Voltamos às goleadas e à moral que isso incute na equipa. É preciso manter o ritmo e a onda vitoriosa pois as dificuldades não irão diminuir. Vamos a eles!!
"Benfica até debaixo de água".
A vítima foi o Hertha de Berlim, equipa que na primeira mão lutou com toda a dignidade mas que desta vez não teve qualquer hipótese, sequer, de discutir o jogo. Só deu Benfica, do princípio ao fim, sendo que os quatro golos foram naturais (e até escassos) dado o caudal ofensivo e futebol de altíssima qualidade que a equipa de Jorge Jesus practicou no relvado da Luz apesar forte chuvada que se abateu por Lisboa durante o jogo. E o mais interessante foi sentir que o Benfica não imprimiu alta velocidade ao seu futebol, bastou uma excelente circulação de bola e pressão alta sobre o adversário que as investidas do Benfica sobre a baliza adversária sucediam-se a um ritmo alucinante. Na primeira parte entrou apenas um golo mas o jogo era de tal forma nosso que seria uma questão de tempo para que na segunda parte entrassem mais uns quantos. E assim foi com três golos de rajada que deram o colorido lógico no marcador. Jogo tranquilo, gestão de esforço para Matosinhos, substituições normais com a entrada de Martins, Peixoto e Nuno Gomes para os lugares de Aimar, Saviola e Di Maria. Segue-se agora, provavelmente, o Marselha num confronto que se adivinha muito quente e que obrigará o Benfica a jogar o que sabe se quiser seguir em frente nesta Liga. E eu quero seguir em frente na Liga Europa, em frente até Hamburgo.
É fácil dizer que Di Maria jogou à brava, todos viram, portanto pouco mais há a dizer sobre a excelente exibição da nossa vedeta argentina (Chelsea, nada que 40 milhões não resolvam, ok?) mas gostei muito de Coentrão que fez um grande jogo e Aimar e David Luiz que com pezinhos de lã resolviam, sempre bem, todas as bolas que lhes passaram. Cardozo com mais dois golos teima em mostrar que marca sem ajudas dos árbitros, Amorim e Garcia muito seguros e Júlio César decisivo quando chamado a intervir. Todos os outros estiveram em muito bom nível, foi uma excelente exibição colectiva da equipa coroada com quatro golos e justíssima qualificação para a fase seguinte.
O árbitro conseguiu irritar-me um pouco na primeira parte tal a quantidade de vezes que ignorou faltas sobre os nossos jogadores mas nada de muito relevante a apontar para além disso.
Voltamos às goleadas e à moral que isso incute na equipa. É preciso manter o ritmo e a onda vitoriosa pois as dificuldades não irão diminuir. Vamos a eles!!
"Benfica até debaixo de água".
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
sábado, fevereiro 20, 2010
Vamos contar mentiras
Não costumamos colocar aqui as crónicas do Ricardo Araújo Pereira embora as achemos geniais, até porque elas andam por todo o lado e toda a gente tem acesso às mesmas caso queira!
Mas a desta semana merece estar no rol das melhores. É uma espécie de "direito ao contraditório" e às tantas vai valer ao RAP mais um processo ao RAP e como ele diz, mais uma goleada.
A chama imensa
Vamos contar mentiras
Por Ricardo Araújo Pereira
HÁ duas alturas em que uma equipa consegue fazer uma época mítica. Uma é quando os seus jogadores praticam bom futebol, despacham os adversários com goleadas, enchem os estádios. Outra é quando os seus adeptos se entretêm a inventar mitos. Na impossibilidade de verem a sua equipa cumprir os requisitos da primeira, há colunistas que se vêem forçados a optar pela segunda. É o caso de Miguel Sousa Tavares. A sua última crónica era um soberbo monumento de mistificação. Dizia ele sobre o Benfica: «[n]o último campeonato ganho, o do Trapattoni, (…) nos últimos dez jogos todos os golos dos encarnados aconteceram de penalty e livres inventados ou duvidosos à entrada da área». Ou seja: no ano em que o Porto teve três treinadores, e na mesma época em que obteve o recorde de maior derrota caseira da liga (os célebres 0-4 frente ao Nacional), como conseguiu o Benfica ganhar o campeonato? Como é óbvio, com o auxílio da arbitragem. De outro modo, não se concebe como teria podido superiorizar-se ao fortíssimo Porto de Del Neri, Fernandez e Couceiro. Não houve presidentes do Benfica a receber árbitros em casa, nem vice-presidentes apanhados a oferecer quinhentinhos, nem viagens pagas ao Brasil — mas foi demasiado evidente que os árbitros beneficiaram o Benfica naqueles «últimos dez jogos», em que «todos os golos dos encarnados aconteceram de penalty e livres inventados ou duvidosos à entrada da área». Só há um pequeníssimo problema. É que isto é mentira (lamento, mas não há outra palavra). Nos últimos dez jogos desse campeonato, o Benfica jogou, por exemplo, com o Gil Vicente. Ganhou por 2-0, com um golo de Mantorras de bola corrida, a passe de Manuel Fernandes, e outro de Miguel, também de bola corrida, a passe de João Pereira. Depois, jogou com o Setúbal. Voltou a ganhar por 2-0, com um golo de Manuel Fernandes de bola corrida (belo remate de fora da área) e outro de Geovanni, também de bola corrida, na sequência de jogada pela direita. A seguir, jogou com o Marítimo. Ganhou por 4-3, com dois belos golos de Nuno Gomes, ambos de bola corrida (um a passe de Miguel e outro após centro de Geovanni), outro de Mantorras, em lance de (talvez o leitor já tenha adivinhado) bola corrida, e ainda um de Miguel, em remate de fora da área, na sequência de livre de Simão. E ainda jogou com o Estoril. Ganhou por 2-1, com um golo de Mantorras, após um canto (não um penalty), e outro de Luisão, depois de um livre junto à bandeirola (não à entrada da área). Claro que houve jogos que o Benfica venceu com um golo de penalty, como o Benfica-Belenenses, curiosamente na mesma jornada em que o Porto ganhou por 1-0 ao Marítimo com um golo de McCarthy em fora-de-jogo. Mas, a menos que dez jogos tenham deixado de ser dez jogos, ou que a expressão «todos os golos dos encarnados» tenha deixado de significar «todos os golos dos encarnados», Sousa Tavares inventou um mito.
No entanto, o atraso de uma equipa no campeonato é directamente proporcional à capacidade de efabulação dos seus adeptos. Não se estranha, portanto, que Sousa Tavares tenha prosseguido: «lembro-me bem do penalty decisivo, no último jogo no Bessa, que foi dos mais anedóticos que já vi assinalado». Mais uma vez, é mentira (peço desculpa, mas não há mesmo melhor palavra) que o penalty tenha sido decisivo. O Benfica terminou o campeonato três pontos à frente do Porto. Sem o ponto que aquele penalty garantiu, teria sido campeão na mesma. Resumindo: como o Porto (ainda) não consegue vencer campeonatos estando dois pontos atrás do primeiro classificado, aquele penalty não foi, de todo, decisivo.
Finalmente, a propósito do golo do Braga, diz Sousa Tavares que «entre a saída da bola e o golo decorreram uns trinta ou quarenta segundos em que a bola passou por uns seis jogadores e poderia ter sido umas três vezes definitivamente afastada pelos jogadores do Marítimo antes do belíssimo pontapé fatal de Luís Aguiar.» Permitam-me que atalhe para informar que isto é, como dizer?, mentira. Entre a saída da bola e o golo decorreram, não quarenta, não trinta, nem mesmo vinte, mas dez segundos. E a bola passou por dois jogadores do Marítimo que, no meio de sucessivos ressaltos, não conseguiram sequer tirá-la da grande área. A título de exemplo, compare-se com o golo do Benfica ao Porto. Entre o fora-de-jogo de Urreta e o belíssimo pontapé fatal de Saviola decorreram 13 segundos. E a bola é tocada por quatro jogadores do Porto que conseguem afastá-la para bem longe da área. A diferença é que o lance do Braga é uma minudência, mas o do Benfica é uma mancha que ficará para todo o sempre.
É o que costuma acontecer aos moralistas: tanto tempo a acusar o Benfica de querer ganhar fora do campo, e afinal é o Braga que faz jogadas fora das quatro linhas. Domingos Paciência, que tem historial de estar a olhar para o chão e não conseguir ver lances polémicos, compreendeu o fiscal de linha. Disse que, provavelmente, o árbitro auxiliar não viu a bola fora porque «estava muito perto». Trata-se de uma hipótese brilhante. Pessoalmente, sempre achei que isto de colocarem os fiscais de linha junto da linha era uma estupidez. Em todo o caso, quando o Braga visitar o Benfica, talvez seja bom que Jorge Jesus jogue com dois laterais de cada lado. Um do lado de dentro da linha, outro do lado de fora.
Segundo a opinião insuspeita e prestigiada de Cruz dos Santos, apesar do que por aí se berrou e dos cabelos que se arrancaram, não é certo que tenha havido penalty sobre Ruben Micael no jogo contra o Leixões. Ruben Micael protestou, mas a verdade é que Ruben Micael protesta contra todas as decisões de todos os árbitros. Aparentemente, alguém deve dinheiro a Ruben Micael, ao menos tendo em conta a superioridade chorona que ele exibe em todas as ocasiões. É muito divertida, aquela indolência sobranceira própria de quem parece estar convencido de que é o melhor jogador português. O drama de Ruben Micael é que nem sequer é o melhor jogador madeirense.
Na Luz, embora o futebol tenha sido menos bom do que é costume, o teatro foi de alto coturno. Comovente, o modo como Bruno Vale, depois de cortar a bola com a mão, tentou enganar o árbitro fingindo ter levado com ela na cara. Foi um bom momento, mas é uma estratégia que não resulta em qualquer estádio. No Dragão, por exemplo, os guarda-redes são expulsos mesmo quando levam com a bola na cara.
Hulk incorreu numa infracção punível com uma pena de seis meses a três anos. Em princípio, se houvesse circunstâncias atenuantes, seria punido com um castigo mais próximo dos seis meses. Se houvesse circunstâncias agravantes, seria punido com uma pena mais próxima dos três anos. Apanhou quatro meses. Recordo que a lei previa um mínimo de seis. A Comissão de Disciplina alega a existência de uma forte atenuante: Hulk foi provocado. Ficou provado que os stewards não insultaram nem agrediram (enfim, o equivalente ao Guarda Abel, como muito perspicazmente têm assinalado vários adeptos do quarto classificado). Mas, ainda assim, conseguiram provocar. As piores provocações são, como sabemos, as que não consistem em insultos nem em agressões. Daí constituírem as melhores atenuantes, e contribuírem para uma punição inferior ao que a lei estipula. Vamos supor que, em vez de uma atenuante, a Comissão tinha identificado uma agravante. Alguém acredita que Hulk tivesse sido punido com um castigo superior ao limite máximo
Mas a desta semana merece estar no rol das melhores. É uma espécie de "direito ao contraditório" e às tantas vai valer ao RAP mais um processo ao RAP e como ele diz, mais uma goleada.
A chama imensa
Vamos contar mentiras
Por Ricardo Araújo Pereira
HÁ duas alturas em que uma equipa consegue fazer uma época mítica. Uma é quando os seus jogadores praticam bom futebol, despacham os adversários com goleadas, enchem os estádios. Outra é quando os seus adeptos se entretêm a inventar mitos. Na impossibilidade de verem a sua equipa cumprir os requisitos da primeira, há colunistas que se vêem forçados a optar pela segunda. É o caso de Miguel Sousa Tavares. A sua última crónica era um soberbo monumento de mistificação. Dizia ele sobre o Benfica: «[n]o último campeonato ganho, o do Trapattoni, (…) nos últimos dez jogos todos os golos dos encarnados aconteceram de penalty e livres inventados ou duvidosos à entrada da área». Ou seja: no ano em que o Porto teve três treinadores, e na mesma época em que obteve o recorde de maior derrota caseira da liga (os célebres 0-4 frente ao Nacional), como conseguiu o Benfica ganhar o campeonato? Como é óbvio, com o auxílio da arbitragem. De outro modo, não se concebe como teria podido superiorizar-se ao fortíssimo Porto de Del Neri, Fernandez e Couceiro. Não houve presidentes do Benfica a receber árbitros em casa, nem vice-presidentes apanhados a oferecer quinhentinhos, nem viagens pagas ao Brasil — mas foi demasiado evidente que os árbitros beneficiaram o Benfica naqueles «últimos dez jogos», em que «todos os golos dos encarnados aconteceram de penalty e livres inventados ou duvidosos à entrada da área». Só há um pequeníssimo problema. É que isto é mentira (lamento, mas não há outra palavra). Nos últimos dez jogos desse campeonato, o Benfica jogou, por exemplo, com o Gil Vicente. Ganhou por 2-0, com um golo de Mantorras de bola corrida, a passe de Manuel Fernandes, e outro de Miguel, também de bola corrida, a passe de João Pereira. Depois, jogou com o Setúbal. Voltou a ganhar por 2-0, com um golo de Manuel Fernandes de bola corrida (belo remate de fora da área) e outro de Geovanni, também de bola corrida, na sequência de jogada pela direita. A seguir, jogou com o Marítimo. Ganhou por 4-3, com dois belos golos de Nuno Gomes, ambos de bola corrida (um a passe de Miguel e outro após centro de Geovanni), outro de Mantorras, em lance de (talvez o leitor já tenha adivinhado) bola corrida, e ainda um de Miguel, em remate de fora da área, na sequência de livre de Simão. E ainda jogou com o Estoril. Ganhou por 2-1, com um golo de Mantorras, após um canto (não um penalty), e outro de Luisão, depois de um livre junto à bandeirola (não à entrada da área). Claro que houve jogos que o Benfica venceu com um golo de penalty, como o Benfica-Belenenses, curiosamente na mesma jornada em que o Porto ganhou por 1-0 ao Marítimo com um golo de McCarthy em fora-de-jogo. Mas, a menos que dez jogos tenham deixado de ser dez jogos, ou que a expressão «todos os golos dos encarnados» tenha deixado de significar «todos os golos dos encarnados», Sousa Tavares inventou um mito.
No entanto, o atraso de uma equipa no campeonato é directamente proporcional à capacidade de efabulação dos seus adeptos. Não se estranha, portanto, que Sousa Tavares tenha prosseguido: «lembro-me bem do penalty decisivo, no último jogo no Bessa, que foi dos mais anedóticos que já vi assinalado». Mais uma vez, é mentira (peço desculpa, mas não há mesmo melhor palavra) que o penalty tenha sido decisivo. O Benfica terminou o campeonato três pontos à frente do Porto. Sem o ponto que aquele penalty garantiu, teria sido campeão na mesma. Resumindo: como o Porto (ainda) não consegue vencer campeonatos estando dois pontos atrás do primeiro classificado, aquele penalty não foi, de todo, decisivo.
Finalmente, a propósito do golo do Braga, diz Sousa Tavares que «entre a saída da bola e o golo decorreram uns trinta ou quarenta segundos em que a bola passou por uns seis jogadores e poderia ter sido umas três vezes definitivamente afastada pelos jogadores do Marítimo antes do belíssimo pontapé fatal de Luís Aguiar.» Permitam-me que atalhe para informar que isto é, como dizer?, mentira. Entre a saída da bola e o golo decorreram, não quarenta, não trinta, nem mesmo vinte, mas dez segundos. E a bola passou por dois jogadores do Marítimo que, no meio de sucessivos ressaltos, não conseguiram sequer tirá-la da grande área. A título de exemplo, compare-se com o golo do Benfica ao Porto. Entre o fora-de-jogo de Urreta e o belíssimo pontapé fatal de Saviola decorreram 13 segundos. E a bola é tocada por quatro jogadores do Porto que conseguem afastá-la para bem longe da área. A diferença é que o lance do Braga é uma minudência, mas o do Benfica é uma mancha que ficará para todo o sempre.
É o que costuma acontecer aos moralistas: tanto tempo a acusar o Benfica de querer ganhar fora do campo, e afinal é o Braga que faz jogadas fora das quatro linhas. Domingos Paciência, que tem historial de estar a olhar para o chão e não conseguir ver lances polémicos, compreendeu o fiscal de linha. Disse que, provavelmente, o árbitro auxiliar não viu a bola fora porque «estava muito perto». Trata-se de uma hipótese brilhante. Pessoalmente, sempre achei que isto de colocarem os fiscais de linha junto da linha era uma estupidez. Em todo o caso, quando o Braga visitar o Benfica, talvez seja bom que Jorge Jesus jogue com dois laterais de cada lado. Um do lado de dentro da linha, outro do lado de fora.
Segundo a opinião insuspeita e prestigiada de Cruz dos Santos, apesar do que por aí se berrou e dos cabelos que se arrancaram, não é certo que tenha havido penalty sobre Ruben Micael no jogo contra o Leixões. Ruben Micael protestou, mas a verdade é que Ruben Micael protesta contra todas as decisões de todos os árbitros. Aparentemente, alguém deve dinheiro a Ruben Micael, ao menos tendo em conta a superioridade chorona que ele exibe em todas as ocasiões. É muito divertida, aquela indolência sobranceira própria de quem parece estar convencido de que é o melhor jogador português. O drama de Ruben Micael é que nem sequer é o melhor jogador madeirense.
Na Luz, embora o futebol tenha sido menos bom do que é costume, o teatro foi de alto coturno. Comovente, o modo como Bruno Vale, depois de cortar a bola com a mão, tentou enganar o árbitro fingindo ter levado com ela na cara. Foi um bom momento, mas é uma estratégia que não resulta em qualquer estádio. No Dragão, por exemplo, os guarda-redes são expulsos mesmo quando levam com a bola na cara.
Hulk incorreu numa infracção punível com uma pena de seis meses a três anos. Em princípio, se houvesse circunstâncias atenuantes, seria punido com um castigo mais próximo dos seis meses. Se houvesse circunstâncias agravantes, seria punido com uma pena mais próxima dos três anos. Apanhou quatro meses. Recordo que a lei previa um mínimo de seis. A Comissão de Disciplina alega a existência de uma forte atenuante: Hulk foi provocado. Ficou provado que os stewards não insultaram nem agrediram (enfim, o equivalente ao Guarda Abel, como muito perspicazmente têm assinalado vários adeptos do quarto classificado). Mas, ainda assim, conseguiram provocar. As piores provocações são, como sabemos, as que não consistem em insultos nem em agressões. Daí constituírem as melhores atenuantes, e contribuírem para uma punição inferior ao que a lei estipula. Vamos supor que, em vez de uma atenuante, a Comissão tinha identificado uma agravante. Alguém acredita que Hulk tivesse sido punido com um castigo superior ao limite máximo
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Hertha - SL Benfica: 1-1
Uma oportunidade de ouro desperdiçada para quebrar o enguiço dos jogos na Alemanha.
Foi notório, neste jogo, a quebra física da equipa do Benfica. Estamos a atravessar uma fase decisiva da época e, querendo nós que a mesma seja Gloriosa, Jesus e os seus jogadores terão que saber ultrapassar esta adversidade. Mas é um facto que a equipa não consegue imprimir o ritmo alucinante que teve durante grande parte da época, não consegue reagir com rapidez quando perde a bola e cair logo em cima do adversário nem a transição ofensiva tem a qualidade e objectividade de outros tempos. Todas as equipas passam por este problema durante uma época, o segredo do sucesso está em manter o ritmo vitorioso quando o ritmo de jogo abranda.
Nesse ponto os objectivos do Glorioso nesta competição estão intactos. Um empate com golos fora de casa, nas competições europeias, é sempre um bom resultado, mas a diferença de qualidade entre as duas equipas é tão gritantes que quase que se exigia ao Benfica resolver já a eliminatória. Mas os alemães conseguiram, através da sua força física, equilibrar um pouco os pratos da balança e trazem para Lisboa algumas esperanças e obrigam-nos a ter algum cuidado na preparação da segunda parte desta eliminatória. É claro que somos mais fortes e é lógico que na Luz consigamos fazer valer essa nossa superioridade, mas, também é verdade, que nestas competições paga-se caro o desperdício e o Benfica desperdiçou uma boa oportunidade de resolver já a qualificação. Teremos que a fazer na Luz.
Aimar e Maxi Pereira no banco e Júlio César na baliza, de resto nada de novo no 11 de Jesus em Berlim. Cedo chegámos ao golo e a equipa terá relaxado um pouco permitindo que o Hertha tivesse mais bola e colocasse a sua força física no jogo. Quando quisemos voltar a pegar no jogo foi difícil devido ao tal cansaço notório em algumas pedras chave da equipa. Novamente fazemos um auto golo o que está a ser uma praga esta época. Desta vez calhou a Javi Garcia. Na segunda parte Jesus tenta alterar o meio campo colocando Aimar e Menezes no lugar de Martins e Ramires mas as ordens eram claras, contenção e gestão quer do resultado quer do esforço físico. Mais clara ficou esta ideia quando entra Miguel Vítor para o lugar de Saviola. Empate com golos permite estar em vantagem na eliminatória obrigando o adversário a procurar o golo na Luz, a estratégia de Jesus era esta e foi isso que o treinador procurou resguardar na fase final do jogo.
Segue-se agora o embate na Luz e espero que fique bem patente no resultado final a diferença de qualidade entre as duas equipas. Felizmente o Glorioso não joga este fim de semana o que permite alguns dias extra de recuperação física da equipa.
Arbitragem com alguns erros sendo o mais relevante o penalty não assinalado a favor do Glorioso. Infelizmente, parece que nem na Europa temos descanso de arbitragens "fraquinhas"...
Terça feira lá estaremos para despachar estes alemães. Como disse à minha mãe, matamos o borrego dos jogos na Alemanha em Hamburgo! Siga!
Foi notório, neste jogo, a quebra física da equipa do Benfica. Estamos a atravessar uma fase decisiva da época e, querendo nós que a mesma seja Gloriosa, Jesus e os seus jogadores terão que saber ultrapassar esta adversidade. Mas é um facto que a equipa não consegue imprimir o ritmo alucinante que teve durante grande parte da época, não consegue reagir com rapidez quando perde a bola e cair logo em cima do adversário nem a transição ofensiva tem a qualidade e objectividade de outros tempos. Todas as equipas passam por este problema durante uma época, o segredo do sucesso está em manter o ritmo vitorioso quando o ritmo de jogo abranda.
Nesse ponto os objectivos do Glorioso nesta competição estão intactos. Um empate com golos fora de casa, nas competições europeias, é sempre um bom resultado, mas a diferença de qualidade entre as duas equipas é tão gritantes que quase que se exigia ao Benfica resolver já a eliminatória. Mas os alemães conseguiram, através da sua força física, equilibrar um pouco os pratos da balança e trazem para Lisboa algumas esperanças e obrigam-nos a ter algum cuidado na preparação da segunda parte desta eliminatória. É claro que somos mais fortes e é lógico que na Luz consigamos fazer valer essa nossa superioridade, mas, também é verdade, que nestas competições paga-se caro o desperdício e o Benfica desperdiçou uma boa oportunidade de resolver já a qualificação. Teremos que a fazer na Luz.
Aimar e Maxi Pereira no banco e Júlio César na baliza, de resto nada de novo no 11 de Jesus em Berlim. Cedo chegámos ao golo e a equipa terá relaxado um pouco permitindo que o Hertha tivesse mais bola e colocasse a sua força física no jogo. Quando quisemos voltar a pegar no jogo foi difícil devido ao tal cansaço notório em algumas pedras chave da equipa. Novamente fazemos um auto golo o que está a ser uma praga esta época. Desta vez calhou a Javi Garcia. Na segunda parte Jesus tenta alterar o meio campo colocando Aimar e Menezes no lugar de Martins e Ramires mas as ordens eram claras, contenção e gestão quer do resultado quer do esforço físico. Mais clara ficou esta ideia quando entra Miguel Vítor para o lugar de Saviola. Empate com golos permite estar em vantagem na eliminatória obrigando o adversário a procurar o golo na Luz, a estratégia de Jesus era esta e foi isso que o treinador procurou resguardar na fase final do jogo.
Segue-se agora o embate na Luz e espero que fique bem patente no resultado final a diferença de qualidade entre as duas equipas. Felizmente o Glorioso não joga este fim de semana o que permite alguns dias extra de recuperação física da equipa.
Arbitragem com alguns erros sendo o mais relevante o penalty não assinalado a favor do Glorioso. Infelizmente, parece que nem na Europa temos descanso de arbitragens "fraquinhas"...
Terça feira lá estaremos para despachar estes alemães. Como disse à minha mãe, matamos o borrego dos jogos na Alemanha em Hamburgo! Siga!
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Goleador
Óscar "Tacuara" Cardozo está a realizar a terceira época com o Manto Sagrado. No primeiro ano, num país diferente, campeonato diferente, lingua e hábitos diferentes, Cardozo marcou 22 golos com uma equipa que jogava mal e obteve uma classificação final que nada orgulha a história do clube. No ano seguinte, com um treinador que não lhe dava a titularidade marcou 17 golos. Actualmente, ainda com um terço da época por realizar Cardozo leva já 23 golos marcados. Se a isto juntarmos as assistências para golo que já realizou e a própria evolução como jogador, muito mais trabalhador em prol da equipa, muito mais jogador de colectivo, muito melhor movimentação, jogo de cabeça, etc só podemos estar contentes em ter Tacaura nas nossas fileiras para ajudar o clube a atingir os seus objectivos.
Muito se compara Cardozo com outros avançados da Liga mas isso não faz sentido porque mais nenhum avançado sofre marcações tão duras como Cardozo sofre. Cardozo é empurrado, carregado, ceifado, agarrado, em todos os jogos. É esta marcação cerrada que os nossos avançados sofrem que me fazem realçar ainda mais as qualidades dos nossos jogadores, pois quando são bons no Benfica são bons em qualquer clube do mundo.
Muito se compara Cardozo com outros avançados da Liga mas isso não faz sentido porque mais nenhum avançado sofre marcações tão duras como Cardozo sofre. Cardozo é empurrado, carregado, ceifado, agarrado, em todos os jogos. É esta marcação cerrada que os nossos avançados sofrem que me fazem realçar ainda mais as qualidades dos nossos jogadores, pois quando são bons no Benfica são bons em qualquer clube do mundo.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Escândaloso!!!!!!
Como é possível??? O fiscal de linha está a olhar...como é possível??? Entra, de caras, para o Top 3 da roubalheira. De certeza que alguma cabecinha irá descobrir aqui algo para acusar o Glorioso..só pode. Tinham-me contado que a bola estava fora mas isto ultrapassa tudo o que eu tinha imaginado. Inacreditável!!!
domingo, fevereiro 14, 2010
SL Benfica - Belenenses: 1-0
Uma vitória curta mas totalmente justa.
No regresso à Liga Sagres o Glorioso regressou às vitórias num jogo de extrema importância porque antecede uma jornada onde os nossos principais adversários se irão defrontar permitindo, obrigatoriamente, que conquistemos mais pontos a, pelo menos, um deles. Não foi um dos melhores jogos do Benfica mas também não foi tão mau como alguns comentadores opinaram, jogámos o suficiente para vencer e manter a nossa onda de vitórias gordas mas Weldon não quis brilhar e conforme o tempo ía passando e a vantagem mínima ía persistindo foi nascendo alguma intranquilidade, quiçá mais nas bancadas do que no relvado, com o risco de um golo fortuito do Belém a nos estragar o dia. Verdade seja dita, o clube do Restelo não trouxe o autocarro mas também é verdade que pouco arriscou no ataque. Teve uma oportunidade clara de golo na primeira parte e um remate perigoso em cima dos 90 minutos. De resto só em lances de bola parada é que fazia a bola chegar à nossa baliza e nunca com perigo relevante. Já o Benfica teve um caudal ofensivo que permitiu criar inúmeras oportunidades de golo que bastaria a Luisão e a Weldon terem feito o que Cardozo fez, cabecear na direcção da baliza, que o resultado seria uns confortáveis quatro a zero e não apenas o solitário tento de Tacuara. Weldon ainda falhou um lance na cara de Bruno Vale e Coentrão, na primeira parte, não conseguiu finalizar da melhor maneira uma excelente jogada colectiva. Controlamos sempre o jogo mas, como o treinador mencionou, acusamos um pouco o desgaste destes jogos todos consecutivos e não fomos capazes de efectuar a pressão e intensidade de jogo habitual a este Benfica de Jorge Jesus.
Cardozo voltou aos golos mas não sei se este poderá ser considerado dado que foi só encostar. Nunca sei que tipo de golo conta para Tacuara na opnião de alguns entendidos mas, tal como Luisão e Weldon demonstraram nos falhanços na segunda parte, um golo fácil só o é quando a bola entra. O melhor marcador da Liga não marcou o segundo porque Bruno Vale pensava que ainda jogava no crac e que podia defender com a mão fora da área. Ramires e Javi Garcia foram muito fortes no meio campo enquanto que Aimar e Saviola estoiraram cedo na segunda parte. Coentrão em mais uma boa exibição tal como a dupla de centrais Luisão e David Luiz. Maxi seguro como costume e Coentrão menos certeiro do que no jogo de Alvalade. Quim com pouco trabalho. Weldon acusou claramente a pressão das novas aquisições e terá dado um tiro no pé no que diz respeito à sua continuidade no Glorioso. Três falhanços de golo fácil que lhe deram cabo da moral e da paciência do público. Martins entrou bem mas abusou do remate espatafurdio e Amorim entrou para ajudar na luta do meio campo.
Xistra não esteve mal. Alguma demora em amarelar alguns jogadores do Belem mas nada de muito relevante. Já um dos seus fiscais de linha estava completamente alucinado ao ignorar duas faltas a um metro de distância onde até na bancada se ouviu o barulho da pancada...
Vencemos o jogo e até conseguimos recuperar os pontos perdidos no Bonfim para o clube corrupto. Agora descansamos para a Liga enquanto que segundo e terceiro classificado se degladiam. Vai haver sangue e vai ser giro de ver.
Agora venha o Hertha.
"Faz o golo Allez, Allez, Allez"
No regresso à Liga Sagres o Glorioso regressou às vitórias num jogo de extrema importância porque antecede uma jornada onde os nossos principais adversários se irão defrontar permitindo, obrigatoriamente, que conquistemos mais pontos a, pelo menos, um deles. Não foi um dos melhores jogos do Benfica mas também não foi tão mau como alguns comentadores opinaram, jogámos o suficiente para vencer e manter a nossa onda de vitórias gordas mas Weldon não quis brilhar e conforme o tempo ía passando e a vantagem mínima ía persistindo foi nascendo alguma intranquilidade, quiçá mais nas bancadas do que no relvado, com o risco de um golo fortuito do Belém a nos estragar o dia. Verdade seja dita, o clube do Restelo não trouxe o autocarro mas também é verdade que pouco arriscou no ataque. Teve uma oportunidade clara de golo na primeira parte e um remate perigoso em cima dos 90 minutos. De resto só em lances de bola parada é que fazia a bola chegar à nossa baliza e nunca com perigo relevante. Já o Benfica teve um caudal ofensivo que permitiu criar inúmeras oportunidades de golo que bastaria a Luisão e a Weldon terem feito o que Cardozo fez, cabecear na direcção da baliza, que o resultado seria uns confortáveis quatro a zero e não apenas o solitário tento de Tacuara. Weldon ainda falhou um lance na cara de Bruno Vale e Coentrão, na primeira parte, não conseguiu finalizar da melhor maneira uma excelente jogada colectiva. Controlamos sempre o jogo mas, como o treinador mencionou, acusamos um pouco o desgaste destes jogos todos consecutivos e não fomos capazes de efectuar a pressão e intensidade de jogo habitual a este Benfica de Jorge Jesus.
Cardozo voltou aos golos mas não sei se este poderá ser considerado dado que foi só encostar. Nunca sei que tipo de golo conta para Tacuara na opnião de alguns entendidos mas, tal como Luisão e Weldon demonstraram nos falhanços na segunda parte, um golo fácil só o é quando a bola entra. O melhor marcador da Liga não marcou o segundo porque Bruno Vale pensava que ainda jogava no crac e que podia defender com a mão fora da área. Ramires e Javi Garcia foram muito fortes no meio campo enquanto que Aimar e Saviola estoiraram cedo na segunda parte. Coentrão em mais uma boa exibição tal como a dupla de centrais Luisão e David Luiz. Maxi seguro como costume e Coentrão menos certeiro do que no jogo de Alvalade. Quim com pouco trabalho. Weldon acusou claramente a pressão das novas aquisições e terá dado um tiro no pé no que diz respeito à sua continuidade no Glorioso. Três falhanços de golo fácil que lhe deram cabo da moral e da paciência do público. Martins entrou bem mas abusou do remate espatafurdio e Amorim entrou para ajudar na luta do meio campo.
Xistra não esteve mal. Alguma demora em amarelar alguns jogadores do Belem mas nada de muito relevante. Já um dos seus fiscais de linha estava completamente alucinado ao ignorar duas faltas a um metro de distância onde até na bancada se ouviu o barulho da pancada...
Vencemos o jogo e até conseguimos recuperar os pontos perdidos no Bonfim para o clube corrupto. Agora descansamos para a Liga enquanto que segundo e terceiro classificado se degladiam. Vai haver sangue e vai ser giro de ver.
Agora venha o Hertha.
"Faz o golo Allez, Allez, Allez"
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Já começa...
Está-lhes no sangue esta postura quezilenta, conflituosa, sempre a criar confusão em tudo o que se vejam envolvidos. Mal foram apurados, com a sempre prestável ajuda do Proença, para a final da Taça da Liga, começaram logo com o choradinho da distância que separa o estádio do Algarve da pocilga de contumil e que isso ía prejudicar os "adeptos" do CRAC que tinham que fazer 600 kms. Coitadinhos. Sempre mesquinhos, sempre pequenos. Mas ao menos reconheceram uma coisa: não são um clube de Portugal como o Sport Lisboa e Benfica, são um clube regional que tem a sua meia dúzia de adeptos à volta da pocilga e nada mais.
O ano passado fomos ao Algarve e levamos adeptos do Norte e Sul, até do estrangeiro, e ninguem ouviu uma única palavra de contestação ao facto do jogo ser no Algarve. E estavam lá duas equipas de Lisboa pelo que podiam perfeitamente tentar que o jogo fosse pela capital. Mas não, nas nossas bandas procuramos sempre motivos de festa, de engrandecer o espectáculo desportivo. Os corruptos pelo contrário, querem sempre confusão, querem sempre alimentar uma fogueira criada por eles.
Os 600 kms são muito complicados? Fiquem em casa, as estações de serviço agradecem!!!
O ano passado fomos ao Algarve e levamos adeptos do Norte e Sul, até do estrangeiro, e ninguem ouviu uma única palavra de contestação ao facto do jogo ser no Algarve. E estavam lá duas equipas de Lisboa pelo que podiam perfeitamente tentar que o jogo fosse pela capital. Mas não, nas nossas bandas procuramos sempre motivos de festa, de engrandecer o espectáculo desportivo. Os corruptos pelo contrário, querem sempre confusão, querem sempre alimentar uma fogueira criada por eles.
Os 600 kms são muito complicados? Fiquem em casa, as estações de serviço agradecem!!!
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Braga
Numa época em que o Benfica finalmente voltou à postura e exibições que construiram a sua gloriosa história e mística encontramos um adversário inesperado mas que, jogo a jogo, vai provando que merece o estatuto de principal rival do Glorioso na luta pelo título: o Sporting de Braga.
É verdade que o clube minhoto enveredou por estratégias menos claras que resultam da "amizade" com o cancro do futebol português e com isso está a fomentar um clima de violência, suspeita, maroscas, etc. Mas também é verdade que em campo a equipa demonstra muita força colectiva, qualidade de jogo e vitórias importantes que asseguram pontos atrás de pontos que vão mantendo a equipa tacto a taco com o Benfica. A recente vitória no Restelo não pode ser ignorada nem diminuída pela fraca qualidade do opositor, o Braga jogou grande parte da partida com menos um jogador e vence por 1-3. Também têm tido algumas ajudas dos arbitros mas nenhuma equipa como o Braga se consegue aguentar lá em cima só com ajudas pontuais, há muito trabalho francamente positivo naquelas bandas. Quantos de nós já não pensamos que "é nesta jornada que eles quebram"? E eles não quebram. E julgo que não irão quebrar.
Temos, obrigatoriamente, que vencer os nossos jogos para colocar toda a pressão em cima deles e depois esperar para ver o que acontecerá quando eles forem ao Dragão. Será um jogo extremamente curioso se nós mantivermos esta vantagem pontual (ou aumentarmos ainda mais). Independentemente do que acontecer até ao final da época o Braga merece todo o reconhecimento pelo excelente campeonato que está a fazer e valorizará a conquista do nosso título.
É verdade que o clube minhoto enveredou por estratégias menos claras que resultam da "amizade" com o cancro do futebol português e com isso está a fomentar um clima de violência, suspeita, maroscas, etc. Mas também é verdade que em campo a equipa demonstra muita força colectiva, qualidade de jogo e vitórias importantes que asseguram pontos atrás de pontos que vão mantendo a equipa tacto a taco com o Benfica. A recente vitória no Restelo não pode ser ignorada nem diminuída pela fraca qualidade do opositor, o Braga jogou grande parte da partida com menos um jogador e vence por 1-3. Também têm tido algumas ajudas dos arbitros mas nenhuma equipa como o Braga se consegue aguentar lá em cima só com ajudas pontuais, há muito trabalho francamente positivo naquelas bandas. Quantos de nós já não pensamos que "é nesta jornada que eles quebram"? E eles não quebram. E julgo que não irão quebrar.
Temos, obrigatoriamente, que vencer os nossos jogos para colocar toda a pressão em cima deles e depois esperar para ver o que acontecerá quando eles forem ao Dragão. Será um jogo extremamente curioso se nós mantivermos esta vantagem pontual (ou aumentarmos ainda mais). Independentemente do que acontecer até ao final da época o Braga merece todo o reconhecimento pelo excelente campeonato que está a fazer e valorizará a conquista do nosso título.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Sporting - SL Benfica: 1-4
Sim senhor, ganhar quatro a um em Alvalade é muito giro mas trocava, sem pensar duas vezes, esta goleada pela concretização do penalty falhado por Cardozo no Bonfim no sábado à noite.
Quando aos cinco minutos o João Pereira tem uma paragem cerebral e quase que arranca uma perna ao Ramires e, para surpresa de todos os benfiquistas, o Olarápio mostra o vermelho apenas uma dúvida se levantou: por quantos iria o Benfica vencer? Para ajudar na marcação da falta David Luiz inaugura o marcador e deita por baixo toda a moral que restava aos verdes de Alvalade. A partir daí a qualidade superior do Benfica, a moral dos nossos jogadores, o espaço concedido, fizeram o resto e não tardou a marcarmos o segundo golo por intermédio de Ramires após cruzamento de Peixoto. Demasiado espaço, demasiadas facilidades, provocaram um relaxamento nos jogadores do Benfica que culminou em algumas falhas de concentração que originou erros de marcação que, com um jogador como o Liedson do outro lado, paga-se caro. E o Benfica pagou com um golo muito difícil de aceitar do levezinho com um remate fora da área no meio de três jogadores do Benfica e, parece-me, com Júlio César a não fazer tudo o que podia. O Benfica treme um bocadito e o Sporting procura vender cara a derrota. Chegando ao intervalo sem mais sustos sabia que Jesus ía dar nas orelhas aos jogadores e que a equipa ía entrar com outra garra na segunda parte e foi isso que aconteceu. Com o natural terceiro golo por Luisão o treinador mexe na equipa e de uma assentada coloca a dupla maravilha Saviola e Aimar e o goleador Cardozo. A mestria de Aimar tomou conta de todo o jogo a meio campo e à beira do fim Cardozo volta a facturar fechando a contagem nos 1-4.
Jesus estreou uma dupla de avançados com Kardec e Éder Luiz e se o primeiro teve pouco jogo para se mostrar já o segundo não esteve feliz mas merece, naturalmente, muito mais tempo de adaptação e oportunidades. Peixoto e Di Maria proporcionaram uma ala esquerda deliciosa com o argentino a rubricar uma exibição magnífica onde só faltou mesmo o golo. Luisão e David Luiz também estiveram bem e Amorim seguro no pouco trabalho que teve. Javi mais 90 minutos nas pernas em altíssimo nível. Ramires a subir de produção, Martins pouco feliz nas decisões.
O Olarápio esteve bem. Nem acredito que posso escrever isto. A expulsão é inequívoca e só podemos agradecer o Pereira não acertar em cheio no Ramires pois seria lesão de certeza e o lance em que a bola bate no braço de Amorim ele tem o dito junto ao peito e tendo sido um remate de muito perto não há qualquer falta. Os foras de jogo foram todos bem assinalados sendo apenas um, de Pongolle, o que pode levantar dúvidas mas nas imagens ele tem o corpo inclinado para lá da linha defensiva.
Os comentadores ao seu melhor estilo quando no estádio de ouve "ó juve leo faz-me um b***" e eles dizem:" e no estádio continua-se a apoiar o Sporting". Genial.
Excelente prestação da magnífica massa adepta vermelha que invadiu em grande número Alvalade e encheu as bancadas de cor, de alegria, de cânticos, mostrando que somos únicos e estamos com a equipa.
Estamos na final e agora voltemos ao que interessa, ao campeonato nacional e ao jogo contra o Belenenses, porque isso é que é importante e é esse que interessa ganhar.
"Deixem passar o maior de Portugal"
Quando aos cinco minutos o João Pereira tem uma paragem cerebral e quase que arranca uma perna ao Ramires e, para surpresa de todos os benfiquistas, o Olarápio mostra o vermelho apenas uma dúvida se levantou: por quantos iria o Benfica vencer? Para ajudar na marcação da falta David Luiz inaugura o marcador e deita por baixo toda a moral que restava aos verdes de Alvalade. A partir daí a qualidade superior do Benfica, a moral dos nossos jogadores, o espaço concedido, fizeram o resto e não tardou a marcarmos o segundo golo por intermédio de Ramires após cruzamento de Peixoto. Demasiado espaço, demasiadas facilidades, provocaram um relaxamento nos jogadores do Benfica que culminou em algumas falhas de concentração que originou erros de marcação que, com um jogador como o Liedson do outro lado, paga-se caro. E o Benfica pagou com um golo muito difícil de aceitar do levezinho com um remate fora da área no meio de três jogadores do Benfica e, parece-me, com Júlio César a não fazer tudo o que podia. O Benfica treme um bocadito e o Sporting procura vender cara a derrota. Chegando ao intervalo sem mais sustos sabia que Jesus ía dar nas orelhas aos jogadores e que a equipa ía entrar com outra garra na segunda parte e foi isso que aconteceu. Com o natural terceiro golo por Luisão o treinador mexe na equipa e de uma assentada coloca a dupla maravilha Saviola e Aimar e o goleador Cardozo. A mestria de Aimar tomou conta de todo o jogo a meio campo e à beira do fim Cardozo volta a facturar fechando a contagem nos 1-4.
Jesus estreou uma dupla de avançados com Kardec e Éder Luiz e se o primeiro teve pouco jogo para se mostrar já o segundo não esteve feliz mas merece, naturalmente, muito mais tempo de adaptação e oportunidades. Peixoto e Di Maria proporcionaram uma ala esquerda deliciosa com o argentino a rubricar uma exibição magnífica onde só faltou mesmo o golo. Luisão e David Luiz também estiveram bem e Amorim seguro no pouco trabalho que teve. Javi mais 90 minutos nas pernas em altíssimo nível. Ramires a subir de produção, Martins pouco feliz nas decisões.
O Olarápio esteve bem. Nem acredito que posso escrever isto. A expulsão é inequívoca e só podemos agradecer o Pereira não acertar em cheio no Ramires pois seria lesão de certeza e o lance em que a bola bate no braço de Amorim ele tem o dito junto ao peito e tendo sido um remate de muito perto não há qualquer falta. Os foras de jogo foram todos bem assinalados sendo apenas um, de Pongolle, o que pode levantar dúvidas mas nas imagens ele tem o corpo inclinado para lá da linha defensiva.
Os comentadores ao seu melhor estilo quando no estádio de ouve "ó juve leo faz-me um b***" e eles dizem:" e no estádio continua-se a apoiar o Sporting". Genial.
Excelente prestação da magnífica massa adepta vermelha que invadiu em grande número Alvalade e encheu as bancadas de cor, de alegria, de cânticos, mostrando que somos únicos e estamos com a equipa.
Estamos na final e agora voltemos ao que interessa, ao campeonato nacional e ao jogo contra o Belenenses, porque isso é que é importante e é esse que interessa ganhar.
"Deixem passar o maior de Portugal"
Derby da cerveja
Hoje joga-se mais um derby, agora para a Taça da cerveja. Após o desaire em Setúbal para o campeonato o Glorioso vai a Alvalade disputar o acesso à final da Taça da Liga contra um moribundo Sporting que irá buscar todas as forças possíveis para salvar a época enquanto que nós pouco temos a ganhar e muito a perder. Se queremos ganhar este jogo teremos que entrar concentrados, teremos que ser a equipa que temos sido na maior parte da época e não a equipa que defrontou o Setúbal. Os verdes estão feridos e podemos e devemos dar-lhes o golpe final mas um bicho ferido pode ser mortal se não tivermos o cuidado necessário.
Mais um jogo a meio da semana, numa fase muito crítica da época, onde qualquer derrota significará aumentos de moral nos adversários enquanto uma vitória das nossas cores mais não será do que perfeitamente normal atendendo às circunstâncias actuais da época. Quero ganhar como é óbvio mas este jogo é uma perfeita maçada. Espero que nenhum jogador ceda ao esforço físico, que não hajam lesões nem castigos. O importante é o jogo no fim de semana para o campeonato. Jesus vai, e bem, proceder a algumas alterações.
Alvalade vai vestir de vermelho e a gloriosa massa adepta vai dar novo festival no XXI. Que o resultado honre tamanha dedicação.
Mais um jogo a meio da semana, numa fase muito crítica da época, onde qualquer derrota significará aumentos de moral nos adversários enquanto uma vitória das nossas cores mais não será do que perfeitamente normal atendendo às circunstâncias actuais da época. Quero ganhar como é óbvio mas este jogo é uma perfeita maçada. Espero que nenhum jogador ceda ao esforço físico, que não hajam lesões nem castigos. O importante é o jogo no fim de semana para o campeonato. Jesus vai, e bem, proceder a algumas alterações.
Alvalade vai vestir de vermelho e a gloriosa massa adepta vai dar novo festival no XXI. Que o resultado honre tamanha dedicação.
domingo, fevereiro 07, 2010
V. Setúbal - SL Benfica: 1-1
Estou tão desolado com o resultado do jogo no Bonfim que só me apetece escrever o resultado e ir deitar...
Sei que não podemos andar sempre do 8 para o 80 mas se há jogos que abalam a minha confiança, o desta noite é um deles. Foi como tivesse caído em cima de mim um camião cheio de fantasmas do passado onde o Glorioso, sistemáticamente, falhava nas horas "H". Parece que afinal foi a nossa equipa que acusou a pressão de estar isolado no primeiro lugar e mais uma vez vamos dar o ouro aos bandidos.
Não jogámos absolutamente nada e isso preocupa-me bastante. Numa fase da época decisiva onde íamos defrontar adversários, teoricamente, acessíveis, e desperdiçamos logo o elan que conquistámos após a vitória contra o Leiria. E num jogo paupérrimo onde todos estiveram francamente mal. E o que dizer daquele golo sofrido? Uma equipa com as aspirações do Benfica não é admissível sofrer um golo daqueles e não estou a falar da rosca do David Luiz mas sim no facto de que aquela bola é do Quim, tem que ser do Quim sem qualquer margem para equívocos ou dúvidas. O Quim só tem que dar um berro que se ouve na outra ponta do estádio a dizer "é minha" e o David Luiz só tem que deixar passar a bola para Quim a agarrar. Portanto das duas uma: ou Quim deu o berro e David Luiz não ligou o que é inaceitável e merecedor de um castigo duríssimo e talvez banquinho no próximo jogo; ou Quim não deu o berro e então é o fim da sua estadia no Benfica, adeus e vai-te embora. Não há qualquer outra leitura deste lance, estão os dois jogadores sem qualquer adversário por perto, Quim tem a visão perfeita do lance. A bola só tem que ser dele!!! E Cardozo que porra é essa??? Falhar um penalty decisivo no tempo de descontos?? É pá, não me fo...lixes. Inaceitável. É inaceitável. Tudo correu mal, passes falhados, decisões erradas, pressão frouxa, intensidade quase nula. A pior exibição da época e na pior fase para tal acontecer. Caro treinador Jorge Jesus não querendo meter o bedelho no seu trabalho mas é assim tão difícil perceber que o Carlos Martins não acerta um livre? Porque raio é sempre ele a marcar? Não compreendo...Não fomos capazes de criar perigo, de criar lances de golo, de empurrar o adversário para as cordas.
Não vi o início da segunda parte e quando cheguei a uma televisão apanhei a repetição do golo anulado ao Setúbal. Nada a dizer, está em jogo, golo mal anulado. Na rádio mencionaram um penalty a nosso favor por mão na bola dentro da área do Setúbal. Incompreensível (ou falando de Jorge Sousa, perfeitamente natural) o amarelo a Di Maria por ter sofrido um penalty do tamanho do mundo. Como é que não se assinala um penalty daqueles?? E ainda dá amarelo ao jogador?? Falta sobre Kardec dentro da área, penalty bem assinalado.
Continuamos em primeiro é certo mas não podemos ser nós a dar balões de oxigénio aos nossos adversários. Quero acreditar que isto foi apenas e só um percalço, o último percalço na caminha para o título, mas estou com a fé muito abalada. Vai ser uma semana daquelas...
Sei que não podemos andar sempre do 8 para o 80 mas se há jogos que abalam a minha confiança, o desta noite é um deles. Foi como tivesse caído em cima de mim um camião cheio de fantasmas do passado onde o Glorioso, sistemáticamente, falhava nas horas "H". Parece que afinal foi a nossa equipa que acusou a pressão de estar isolado no primeiro lugar e mais uma vez vamos dar o ouro aos bandidos.
Não jogámos absolutamente nada e isso preocupa-me bastante. Numa fase da época decisiva onde íamos defrontar adversários, teoricamente, acessíveis, e desperdiçamos logo o elan que conquistámos após a vitória contra o Leiria. E num jogo paupérrimo onde todos estiveram francamente mal. E o que dizer daquele golo sofrido? Uma equipa com as aspirações do Benfica não é admissível sofrer um golo daqueles e não estou a falar da rosca do David Luiz mas sim no facto de que aquela bola é do Quim, tem que ser do Quim sem qualquer margem para equívocos ou dúvidas. O Quim só tem que dar um berro que se ouve na outra ponta do estádio a dizer "é minha" e o David Luiz só tem que deixar passar a bola para Quim a agarrar. Portanto das duas uma: ou Quim deu o berro e David Luiz não ligou o que é inaceitável e merecedor de um castigo duríssimo e talvez banquinho no próximo jogo; ou Quim não deu o berro e então é o fim da sua estadia no Benfica, adeus e vai-te embora. Não há qualquer outra leitura deste lance, estão os dois jogadores sem qualquer adversário por perto, Quim tem a visão perfeita do lance. A bola só tem que ser dele!!! E Cardozo que porra é essa??? Falhar um penalty decisivo no tempo de descontos?? É pá, não me fo...lixes. Inaceitável. É inaceitável. Tudo correu mal, passes falhados, decisões erradas, pressão frouxa, intensidade quase nula. A pior exibição da época e na pior fase para tal acontecer. Caro treinador Jorge Jesus não querendo meter o bedelho no seu trabalho mas é assim tão difícil perceber que o Carlos Martins não acerta um livre? Porque raio é sempre ele a marcar? Não compreendo...Não fomos capazes de criar perigo, de criar lances de golo, de empurrar o adversário para as cordas.
Não vi o início da segunda parte e quando cheguei a uma televisão apanhei a repetição do golo anulado ao Setúbal. Nada a dizer, está em jogo, golo mal anulado. Na rádio mencionaram um penalty a nosso favor por mão na bola dentro da área do Setúbal. Incompreensível (ou falando de Jorge Sousa, perfeitamente natural) o amarelo a Di Maria por ter sofrido um penalty do tamanho do mundo. Como é que não se assinala um penalty daqueles?? E ainda dá amarelo ao jogador?? Falta sobre Kardec dentro da área, penalty bem assinalado.
Continuamos em primeiro é certo mas não podemos ser nós a dar balões de oxigénio aos nossos adversários. Quero acreditar que isto foi apenas e só um percalço, o último percalço na caminha para o título, mas estou com a fé muito abalada. Vai ser uma semana daquelas...
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Estirpe lagarta no seu melhor
Os lagartos pediram ao Benfica para mudar a data do jogo para as meias finais da Taça da Liga. O Benfica aceitou pedindo em troca bilhetes para 30% da ocupação do WC XXI que, tendo em conta que aquilo está sempre às moscas, estavamos a fazer um favor maior a eles do que a nós. Os verdes aceitaram.
Agora, mostrando a verdadeira essência de que são feitos, voltaram com a palavra atrás e só cedem ao Glorioso 10% da capacidade do estádio deles. É assim, a palavra de um lagarto vale tanto como uma vitória do clube corrupto. Já não devia surpreender ninguém. Caro Vieira a próxima vez que eles pedincharem qualquer coisa espero uma resposta adequada.
Agora, mostrando a verdadeira essência de que são feitos, voltaram com a palavra atrás e só cedem ao Glorioso 10% da capacidade do estádio deles. É assim, a palavra de um lagarto vale tanto como uma vitória do clube corrupto. Já não devia surpreender ninguém. Caro Vieira a próxima vez que eles pedincharem qualquer coisa espero uma resposta adequada.
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
SL Benfica - U.Leiria: 3-0
Uma vitória clara num jogo morno que dará dores de cabeça aos anti para descobrirem algo que possam pegar para diminuir estes três pontos conquistados.
Num passado recente a abordagem do Glorioso a este jogo daria um empate no final dos 90 minutos. O Benfica teve aquela postura do "mais cedo ou mais tarde marco um golo". É verdade que marcou cedo através de uma genial jogada entre Saviola e Aimar com conclusão perfeita de Cardozo mas, ao contrário do que tem sido normal esta época, o Benfica desacelerou bastante fazendo uma gestão da bola e do tempo nada habitual com tão magra vantagem no marcador. Mas o Leiria pouco incomodava e mesmo em ritmo lento o Glorioso ía tendo inumeras oportunidades para dilatar a vantagem. Sentia-se que "mais cedo ou mais tarde surgiria o segundo golo". Na segunda parte o SLB pressionou um pouco mais de entrada e num ápice duas belas oportunidades de golo desperdiçadas e, pouco depois, Saviola volta a fazer o gosto ao pé e garante um final de jogo descansado para os mais de 30 mil nas bancadas. O resultado final é estabelecido por Ruben Amorim num remate fora da área bem colocado sem antes o Benfica ter desperdiçado nova oportunidade flagrante com Di Maria isolado a falhar um golo fácil.
Aimar em crescendo de forma transfigura logo o jogo do Benfica e a forma como se entende com Saviola é deliciosa. Javi Garcia esteve excelente a defender mas falhou muitos passes na transição ofensiva, gostei de Maxi que esteve bem perto do Maxi da época passada e Cardozo a voltar aos golos e a mostrar como está um senhor jogador. O passe para isolar Di Maria quando também podia ter optado pelo remate demonstrou que Cardozo está cada vez mais um jogador de equipa e para a equipa. Éder Luiz voltou a entrar bem no jogo e dá gosto, sempre, ver Ruben Amorim a jogar. Muito engraçados os festejos com Luisão no seu golo, de facto o brasileiro é uma parede.
O árbitro esteve bem, decidindo muito bem no lance mais problemático quando um remate de Saviola bate no braço de um defesa do Leiria, sem falta pois o braço está colado ao corpo. Aliás este é um bom exemplo do que é uma bola no braço sem qualquer falta. A expulsão do jogador do Leiria é perfeitamente justa, já tinha amarelo e teve um gesto em tudo idêntico ao de Carlos Martins no jogo contra o Guimarães. Já o fiscal de linha que acompanhou o ataque do Glorioso na segunda parte teve dois erros brutais em que assinalou dois foras de jogo ao Benfica quando Di Maria e Cardozo, respectivamente, estavam uns bons metros em jogo e ficariam isoladíssimos na cara do guarda redes adversário.
Vencemos e vencemos bem, com um ritmo lento que permitiu alguma poupança de energia para os jogos que se seguem. Estamos em primeiro isolados e os outros, agora, têm que correr atrás do prejuízo. Segue-se Setúbal e a caminhada para o título não pode parar.
"Tu és a equipa mais forte"
Num passado recente a abordagem do Glorioso a este jogo daria um empate no final dos 90 minutos. O Benfica teve aquela postura do "mais cedo ou mais tarde marco um golo". É verdade que marcou cedo através de uma genial jogada entre Saviola e Aimar com conclusão perfeita de Cardozo mas, ao contrário do que tem sido normal esta época, o Benfica desacelerou bastante fazendo uma gestão da bola e do tempo nada habitual com tão magra vantagem no marcador. Mas o Leiria pouco incomodava e mesmo em ritmo lento o Glorioso ía tendo inumeras oportunidades para dilatar a vantagem. Sentia-se que "mais cedo ou mais tarde surgiria o segundo golo". Na segunda parte o SLB pressionou um pouco mais de entrada e num ápice duas belas oportunidades de golo desperdiçadas e, pouco depois, Saviola volta a fazer o gosto ao pé e garante um final de jogo descansado para os mais de 30 mil nas bancadas. O resultado final é estabelecido por Ruben Amorim num remate fora da área bem colocado sem antes o Benfica ter desperdiçado nova oportunidade flagrante com Di Maria isolado a falhar um golo fácil.
Aimar em crescendo de forma transfigura logo o jogo do Benfica e a forma como se entende com Saviola é deliciosa. Javi Garcia esteve excelente a defender mas falhou muitos passes na transição ofensiva, gostei de Maxi que esteve bem perto do Maxi da época passada e Cardozo a voltar aos golos e a mostrar como está um senhor jogador. O passe para isolar Di Maria quando também podia ter optado pelo remate demonstrou que Cardozo está cada vez mais um jogador de equipa e para a equipa. Éder Luiz voltou a entrar bem no jogo e dá gosto, sempre, ver Ruben Amorim a jogar. Muito engraçados os festejos com Luisão no seu golo, de facto o brasileiro é uma parede.
O árbitro esteve bem, decidindo muito bem no lance mais problemático quando um remate de Saviola bate no braço de um defesa do Leiria, sem falta pois o braço está colado ao corpo. Aliás este é um bom exemplo do que é uma bola no braço sem qualquer falta. A expulsão do jogador do Leiria é perfeitamente justa, já tinha amarelo e teve um gesto em tudo idêntico ao de Carlos Martins no jogo contra o Guimarães. Já o fiscal de linha que acompanhou o ataque do Glorioso na segunda parte teve dois erros brutais em que assinalou dois foras de jogo ao Benfica quando Di Maria e Cardozo, respectivamente, estavam uns bons metros em jogo e ficariam isoladíssimos na cara do guarda redes adversário.
Vencemos e vencemos bem, com um ritmo lento que permitiu alguma poupança de energia para os jogos que se seguem. Estamos em primeiro isolados e os outros, agora, têm que correr atrás do prejuízo. Segue-se Setúbal e a caminhada para o título não pode parar.
"Tu és a equipa mais forte"
Benfiquíssimos
Quem, comos os benfiquistas, pugna pela verdade desportiva, encara com naturalidade o sumaríssimo instaurado a Javi Garcia pela agressão que cometeu no jogo com o Vitória de Guimarães no sábado passado. O jogador espanhol teve um acto reprovável, que TODOS os benfiquistas condenaram (uma diferença abissal para TODOS os outros adeptos de outros clubes, TODOS!!!) e o castigo lógico não demorou. Nada a dizer. Vai falhar o jogo em Alvalade para a Taça da Liga? Paciência. A disciplina da Liga funcionou como deve funcionar.
O que o Benfica e benfiquistas não devem admitir é que os sumaríssimos se transformem em benfiquíssimos. É que só os jogadores do Benfica são alvos de tal decisão do CD da Liga. Chapadas e pontapés de outros jogadores passam impunes aos olhos justiceiros da Liga. O Benfica tem que denunciar todos os casos de agressões não sancionados pelos árbitros. Todos. Não podemos perdoar pois não podemos permitir que apenas os nossos sejam castigados.
Por falar em castigos, 4 meses depois, os jogadores do Braga que agrediram barbaramente os nossos jogadores foram castigados. 4 meses depois de Cardozo ter levado dois jogos de suspensão por levar murros e chapadas. Como vamos recuperar os danos desse castigo injusto? Quatro meses depois, não sei quantos jogos e pontos amealhados pelo Braga surge um castigo. Um castigo que surge após o Braga se ter reforçado para tais posições. Curioso. Dons adivinhatórios ou perfeita consciência, apesar das lagartices do Freitas, de que agiram mal e seriam castigados?
Compreende-se o pânico das hostes corruptas. Aquilo está tudo às avessas, a "estrutura" começa a ruir e a não ter mão para tapar todos os fogos, são demissões de homens chave, são contratações falhadas e públicas, são as escutas para todos ouvirem, são as divulgações de imagens que comprovam as agressões dos jogadores, são as agressões nos treinos, são os problemas na justiça. E para complicar tudo, apesar das sistemáticas ajudas dos árbitros marcando penaltys inexistentes, expulsando adversários por jogarem a bola com o peito, validando golos com a mão, permitindo agressões em campo, apesar de o principal rival continuar a ser alvo de arbitragens danosas, de suspensões irreais e de adversários pagos para bater e roubar pontos, apesar disto tudo só conseguem estar a seis pontos. De facto este campeonato é uma farsa. Se fosse um campeonato verdadeiro a esta hora corruptos e submissos estariam taco a taco a disputar a fasquia dos 20 pontos de distância para o Glorioso!!!!
É contra tudo isto que o Benfica tem que lutar. Felizmente a nossa força, a nossa crença, a nossa qualidade tem sido superior a todas estas artimanhas com que nos tenta derrubar. Mas não podemos baixar a guarda um segundo que seja. Por isso que este caso de Javi Garcia sirva de exemplo para todo o grupo. Não podemos dar o flanco que eles aproveitam logo. Temos que ser unidos, ainda mais unidos, mais concentrados, ainda mais concentrados. Temos que ser Benfica, ainda mais Benfica!!!!
O que o Benfica e benfiquistas não devem admitir é que os sumaríssimos se transformem em benfiquíssimos. É que só os jogadores do Benfica são alvos de tal decisão do CD da Liga. Chapadas e pontapés de outros jogadores passam impunes aos olhos justiceiros da Liga. O Benfica tem que denunciar todos os casos de agressões não sancionados pelos árbitros. Todos. Não podemos perdoar pois não podemos permitir que apenas os nossos sejam castigados.
Por falar em castigos, 4 meses depois, os jogadores do Braga que agrediram barbaramente os nossos jogadores foram castigados. 4 meses depois de Cardozo ter levado dois jogos de suspensão por levar murros e chapadas. Como vamos recuperar os danos desse castigo injusto? Quatro meses depois, não sei quantos jogos e pontos amealhados pelo Braga surge um castigo. Um castigo que surge após o Braga se ter reforçado para tais posições. Curioso. Dons adivinhatórios ou perfeita consciência, apesar das lagartices do Freitas, de que agiram mal e seriam castigados?
Compreende-se o pânico das hostes corruptas. Aquilo está tudo às avessas, a "estrutura" começa a ruir e a não ter mão para tapar todos os fogos, são demissões de homens chave, são contratações falhadas e públicas, são as escutas para todos ouvirem, são as divulgações de imagens que comprovam as agressões dos jogadores, são as agressões nos treinos, são os problemas na justiça. E para complicar tudo, apesar das sistemáticas ajudas dos árbitros marcando penaltys inexistentes, expulsando adversários por jogarem a bola com o peito, validando golos com a mão, permitindo agressões em campo, apesar de o principal rival continuar a ser alvo de arbitragens danosas, de suspensões irreais e de adversários pagos para bater e roubar pontos, apesar disto tudo só conseguem estar a seis pontos. De facto este campeonato é uma farsa. Se fosse um campeonato verdadeiro a esta hora corruptos e submissos estariam taco a taco a disputar a fasquia dos 20 pontos de distância para o Glorioso!!!!
É contra tudo isto que o Benfica tem que lutar. Felizmente a nossa força, a nossa crença, a nossa qualidade tem sido superior a todas estas artimanhas com que nos tenta derrubar. Mas não podemos baixar a guarda um segundo que seja. Por isso que este caso de Javi Garcia sirva de exemplo para todo o grupo. Não podemos dar o flanco que eles aproveitam logo. Temos que ser unidos, ainda mais unidos, mais concentrados, ainda mais concentrados. Temos que ser Benfica, ainda mais Benfica!!!!
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Mas não é contra CRAC que vão jogar?
"Vamos vencer o Benfica, queremos conquistar a Taça da Liga" - Adrien Silva ao jornal dos calimeros.
E eu a pensar que eles íam hoje jogar a meia final da Taça de Portugal contra o clube corrupto. Pelos vistos vai ser mesmo um jogo amigável...
E eu a pensar que eles íam hoje jogar a meia final da Taça de Portugal contra o clube corrupto. Pelos vistos vai ser mesmo um jogo amigável...
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