A selecção nacional, com mais uma bela exibição e nova vitória, está a um pequenito passo de chegar aos quartos de final. Se tudo correr bem no domingo Scolari pode rodar a equipa e fazer descansar alguns dos habituais titulares.
Contra uma boa equipa Portugal mais uma vez quis pegra no jogo e desde cedo procurou a vitória. A equipa está a jogar muito bem com os jogadores muito solidários e trabalhadores. Ao fim de dois jogos não se pode dizer que este ou aquele estiveram mal e isso é muito bom para o que falta da competição.
Os benfiquistas em campo voltaram a estar num excelente nível com Nuno Gomes, mais uma vez, a ser o pivot que esta equipa precisa. A sua forma de jogar encaixa na perfeição na Selecção pois quase todos os jogadores têm facilidade em subir e aproximar-se da área e a capacidade impar de Nuno fazer tabelinhas revela-se fundamental para os golos da equipa. Muito lutador, muito confiante. É este Nuno Gomes qe quero ver no Glorioso. Petit voltou a estar muito bem no meio campo apesar de ter tido mais trabalho que no jogo contra a Turquia. Sempre atento e fisicamente capaz para acompanhar sempre a bola. Não se atemorizou com Cech e procurou o golo de longa distância.
Já sei que os elogios irão para o do costume, nem vou discutir isso, mas não posso deixar passar uma extraordinária exibição de um jogador que eu próprio não tenho em grande consideração: Paulo Ferreira. Para mim o "MVP" do jogo. Não falhou um único lance, seja defensivo ou ofensivo. Decidiu sempre bem e penso que nunca perdeu um duelo. Se repetir esta exibição nos jogos que se seguem concerteza que não será lateral esquerda a criar entraves para Portugal não chegar ao título.
Uma palavra para Scolari que desta vez esteve bem nas substituições.
Parabens Portugal. Grande jogo. Mais um.
208 comentários:
«O mais antigo ‹Mais antiga 201 – 208 de 208Excelente o artigo do D´arcy, na Tertúlia Benfiquista. Para quem gosta e segue o hóquei, sabe que isto tem sido muitas vezes assim:
"Aconteça o que acontecer na final do playoff, para mim estes jogadores já são heróis. O hóquei em patins é uma modalidade pela qual eu tenho grande estima, e aquela que eu considero ser a minha 'segunda modalidade' no Benfica. Hoje tive a oportunidade de ver o terceiro jogo da final do playoff, disputado na arena de Fânzeres, e apesar da derrota final fiquei orgulhoso dos nossos jogadores. Porque é preciso um grande carácter para defrontar um adversário que luta com armas gritantemente desiguais, e ainda assim defender o nosso emblema daquela maneira. Faz-se muito barulho acerca do que se passa no futebol, mas no hóquei, aproveitando o menor mediatismo, o despudor é ainda maior. A semana passada já vimos o possível e impossível ser feito para que não vencêssemos o segundo jogo do playoff. Não o conseguiram evitar, mas tiveram a sua pequena vingança: o nosso capitão Mariano Velasquez foi expulso, e depois 'presenteado' com três jogos de suspensão. Exactamente o necessário e suficiente para que não jogue mais nenhum jogo do playoff, terminando assim desta forma triste a sua carreira no Benfica.
Na arena de Fânzeres, onde os espectadores se deslocam para satisfazer a sua sede de sangue, e onde lhes são permitidos todos e quaisquer comportamentos animalescos, já conhecemos bem o que se costuma passar. Entre jogadores nossos a saírem directamente para o hospital, cartões vermelhos e azuis ao desbarato, penáltis e livres directos a pedido, o que é certo é que não podemos sair de lá com a vitória. Hoje foi apenas um pouco mais do mesmo. O Benfica cometeu o 'erro' de marcar dois golos de rajada logo no início do jogo, e deu-se logo início ao festival. Após intenso labor de todos os envolvidos, que incluiu três penáltis patéticos a favor do fóculporto, um golo ilegal, e cartões azuis aos nossos dois melhores marcadores (Tó Silva e Ricardo Barreiros), lá nos conseguiram levar de vencida por 5-3, perante o regozijo mal disfarçado dos clássicos comentadores da RTP Porto (um deles chegou a descuidar-se, e ao ver o fóculporto desperdiçar mais um contra-ataque soltou um 'Temos que ser mais práticos no contra-ataque'), que traduziam o tradicional canto que eles têm quando se referem às profissões das respectivas mãezinhas e ao SLB por 'cânticos de apoio a Reinaldo Ventura após o penálti falhado', e o olhar atento do corrupto de forma tentada, que aproveitou mais uma oportunidade para se dar à idólatra.
Por tudo isto só posso dar os parabéns aos nossos jogadores pela atitude demonstrada, por nunca terem perdido a cabeça nem terem deixado de lutar, e garantir que lá estarei no próximo dia 21 a apoiá-los."
Ricardo, é por esse motivo que os benfiquistas que criticam a nossa direcção por queixar-se a UEFA metem me nojo!
Isto só vai ao chicote e à espingarda. Todas as instituições portuguesas estão completamente minadas pelos corruptos. Não devíamos só nos queixar do Porto. Além desse era também queixa ao TAD da Liga e da FPF.
Há benfiquistas que sinceramente, parecem-se com aqueles maridos que são encornados pelas mulheres e gostam. Dasse.
Depois admiram-se que uma merda regional que era perfeitamente localizada e pequena há 26 anos, sem ninguém que lhe tenha batido o pé no início quando ainda era de pequena escala, cresceu de tal forma até abrangir todos os árbitros, mais metade dos clubes da primeira liga e mais alguns da liga de honra, chegando até a deputados e a políticos. 30 anos de podridão e querem continuar na mesma? Eu acho que já chega.
A decisão da UEFA por Fernando Seara
Em rigor a UEFA não voltou atrás. Mas parece. Ao contrário do que se leu e ouviu nestes dois últimos dias, o processo de exclusão do FC Porto da Liga dos Campeões está longe do fim. A deliberação do Comité de Apelo da UEFA foi pouco mais que um nim, embora com matizações jurídicas importantes. Anulou a deliberação da Comissão de Controlo e Disciplina mas não anulou o procedimento, nem a sua pertinência. Ou seja, não pôs em causa que a comprovação do envolvimento do FC Porto nos actos pelos quais foi condenado pela Comissão Disciplinar da Liga são razão de não admissão na Liga dos Campeões. A anulação radica, simplesmente, na inobservância pela primeira instância do princípio do contraditório ao omitir a notificação do Benfica e do Vit. Guimarães, como titulares de um interesse directo e legítimo para intervir nos autos na qualidade de partes e no uso das decorrentes prorrogativas processuais. Este vício, por si só, determinou a anulação do acórdão e a sua devolução à referida Comissão de Controlo e Disciplina da UEFA. E, verificando-se, em consequência da aludida anulação, a reapreciação da causa, o Comité de Apelo marcou o núcleo da questão a decidir, restringindo-o à existência ou não de uma condenação do FC Porto com carácter definitivo e executório. Esta é a questão nodular que a segunda instância elegeu, circunscrevendo o âmbito decisório da primeira.
Desta forma, as coisas não voltaram à estaca zero. Esta deliberação introduz duas modificações essenciais no processo: a primeira, de natureza subjectiva, consiste em alterar a qualificação das partes: a par do FC Porto passam a ser o Benfica e o Vit. Guimarães. A segunda, de natureza substantiva: a questão decidenda é, tão-somente, a determinação da existência de trânsito em julgado das condenações do FC Porto.
Para trás ficaram, pois, os dois argumentos que mais se ouviram sufragando a posição portista: a invalidade das escutas telefónicas como meio de prova em processo disciplinar e a invocada ofensa ao princípio da não retroactividade das normas em causa. Um e outro foram inteiramente ignorados pela Comissão de Apelo, certamente por os julgar positivamente irrelevantes, conclusão a que o FC Porto parece ter aderido, pelo menos a atender à forma como recebeu a decisão e a saudou.
Os próximos dias adivinham-se, por isso, de um enorme frenesim. E ninguém de boa-fé duvidará que há factos que não militam a favor do FC Porto: a renúncia deste ao seu direito de recorrer, conformando-se com a condenação, a comunicação deste facto feita formalmente à Comissão de Mercados dos Valores Mobiliários, o cumprimento da pena traduzido no pagamento da multa e na aceitação pública da subtracção dos seis pontos (o que traduz a definitividade e executoriedade da sanção).
Acresce que, até agora, processualmente, o FC Porto estava sozinho perante a UEFA. Neste momento há dois outros clubes que, de forma inteiramente legítima, sindicarão acto a acto, procedimento a procedimento, perturbando e contraditando o alegatório portista. Caso o FC Porto tivesse recorrido nada disto se colocava.
Pelo menos agora e pelo menos por enquanto. Uma nota final a este propósito.
A Federação Portuguesa de Futebol joga neste processo a sua credibilidade nacional e internacional. É bom que os seus órgãos jurisdicionais percebam que agem no exercício de poderes públicos, como é imperioso que o Governo acompanhe zelosamente as evoluções futuras. Pelo menos com o mesmo empenho com que acompanhou o caso Nuno Assis...
Cá estaremos para ver e para comentar.
Fernando Seara
Jornal A Bola de 15.06.2008
Fernando Seara fala muito bem, mas é sempre politicamente correcto, custa-me ver um comentador Benfiquista que não se mostre indignado, duro e revoltado contra toda esta merda que se passa. As palavras dele parecem-me calmas e diplomáticas demais...
Mas lá tá, quem se deixa gozar e manipular todas as semanas pelas conversas totalmente hipócritos de um dos membros da máfia corrupta....
Meu Deus! Postiga? Quaresma? Jorge Ribeiro? Miguel? Esses gajos sabem jogar a bola?
PS: Ainda há aqui quem defende a contratação do Jorge Ribeiro?
Hehehehe... Cigano, 60 biliões de euros, Postiço, Burro Alves, Almeida. Maravilha. Grande negócio que fez o zbordem com o Postiço não haja dúvida. É só vantagens em serem as cadelinhas dos corruptos lol.
Alguma comparação entre o Simão e o harry potter é pura anedota.
Hoje ficou provado porque uns são titulares e os outros reservas.
O Miguel está de rastos, uma autentica vergonha.
O melhor hoje foi o labreca.
PS. Viram os jovens aprendizes nos juniores? Sim sr. aprendem cedo os rapazitos. Desde empurrões ao árbitro a mau perder e agressões aos adversários, a escola está lá toda.
Já nem falo do hóquei porque isso é das maiores escandaleiras a que vamos assistindo (impunemente) ano após ano.
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