Mais dois anos?

Tudo aponta para que Jorge Jesus renove contrato com o SL Benfica por mais duas épocas.

Os zunzuns de corredor informam que os valores de remuneração mantêm-se e, inclusivê, Jorge Jesus vê os seus poderes reforçados dentro do Departamento de Futebol do clube o que é algo de extraordinário mas, sinceramente, já tudo foi dito sobre o treinador que não vale a pena andar sempre a bater na mesma tecla.

O que podemos tirar de positivo na continuação de Jorge Jesus com treinador do Glorioso?

Depende do que irá acontecer no rival azul. Incrível não é? Pinto da Costa não dorme em serviço e tem muitos anos disto mas não é infalível e ao longo dos anos cometeu vários erros e, com o Benfica actual, cometer um erro pode sair caro. Perdendo já dois elementos fundamentais da equipa e com a possibilidade de trocar de treinador, a substituição destas três peças terá que ser perfeita para que consiga acompanhar a estabilidade do Benfica com a manutenção de Jorge Jesus. O SL Benfica para 2013/14 já tem em carteira reforços de peso, reforços que, espero, foram contratados com o aval do treinador e em sintonia com o pretendido para a nova época. Como em todos os finais de época, espero que no Benfica se tenha percebido onde estão as lacunas do plantel e que se trabalhe para as colmatar. A experiência têm-nos dito que nem sempre isso acontece mas esperemos que desta vez isso seja feito. 

Portanto, de positivo, temos a continuidade de um modelo que os jogadores já conhecem, temos a aquisição de excelentes reforços, a tempo e horas, com o plano para 2013/14 em mente, temos o conhecimento entre jogadores, treinador e dirigentes. De resto é esperar que Vítor Pereira saía mesmo do Dragão e que as escolhas dos substitutos não seja perfeita.

Se se confirmar a renovação que se trabalhe bem, que se corrija os problemas que todos sabem que o plantel tem, que se evite uma razia na equipa (Matic e Enzo TÊM de ficar!!!) e que se faça figas...

De Joelhos

Passaram dois dias desde o trágico final de época do Sport Lisboa e Benfica e ainda persiste a dúvida se Jorge Jesus renova contrato com o clube ou se acaba o ciclo que durou quatro anos. Seja qual for a decisão aqui fica o post prometido sobre esta recta final de campeonato:

- SL Benfica - Estoril: Jorge Jesus coloca o mesmo onze em campo que defrontou, na quinta feira anterior, os turcos do Fenerbahce, num jogo muito desgastante, optando por não refrescar a equipa titular. A única alteração foi o lateral esquerdo, saindo André Almeida e entrando Melgarejo. A equipa entra bem mas a bola não entra e, como tanta vez aconteceu no reinado de Jorge Jesus, o adversário consegue aproveitar as lacunas da equipa, cria perigo e, inclusivê, chega ao golo e à vantagem. Estamos a cerca de 20/25 minutos do final da partida mas Jorge Jesus arrisca como raramente o faz: tira o lateral esquerdo Melgarejo para meter Rodrigo na ala esquerda passando Gaitan para lateral. E isto com Ola John a aquecer desde o início da segunda parte. Não só Gaitan é uma auto estrada para os avançados do Estoril como Rodrigo nada fez esta época de relevante e muito menos preso ao corredor esquerdo. E com Ola John disponível, relembro. E não mexeu mais na equipa. Nem quando Carlos Martins é expulso e o meio campo fica ainda mais vulnerável. 

- FC Porto - SL Benfica: Se o onze escolhido foi acertado, já a táctica de jogar encolhido não foi a mais correcta porque impediu os nossos avançados de terem jogo e permitiu ao adversário ter mais bola e mais tempo no nosso meio campo. Quando mexe na equipa faz entrar Roderick e depois Aimar. Pelo meio troca avançados, Cardozo entra para sair Lima. Roderick, emprestado ao Deportivo onde pouco joga regressando ao SLB em Janeiro é a primeira opção para o jogo do título. Depois, numa fase onde se pedia a melhor concentração possível e coesão entre sectores, mete Aimar em jogo desfazendo a dupla de meio campo ao colocar Enzo na ala.

- SL Benfica - V. Guimarães: Com uma magra vantagem no marcador tira Cardozo colocando Urreta em campo. Depois a já usual substituição aos 80 e muitos minutos quando está à procura de golo e de vencer um jogo. Na minha rua, substituições perto dos 90 minutos são para queimar tempo.

Tudo o que foi relatado em cima é factual, aconteceu. Se foi só por isso que o Benfica perdeu? Talvez não mas fica bem claro que o treinador não só errou como foi incapaz, mais uma vez (ou duas ou três) em mexer na equipa com resultados positivos. Mais uma vez o treinador chega à parte decisiva da época e "inventa" sem que os resultados possam suportar a sua decisão. Isto é factual. É sobre isto que gostava de ouvir/ler os seus defensores. Falar de bom futebol e atirar chavões para o ar de "melhor treinador de sempre"  é conversa de encher choriços. Falemos de decisões imputáveis ao treinador, falemos de tácticas e de opções técnicas, reais, que todos vimos. Podemos juntar as opções no célebre 5-0 no Dragão que é algo que eu adorava que os defensores de Jesus falassem mas peço isso desde esse jogo e até hoje ninguém ousou comentar as opções do catedrático. Podemos falar do jogo o ano passado em que vamos para o intervalo a vencer o Porto e tira Aimar para colocar Rodrigo desguarnecendo o meio campo que é só a zona onde o clube azul é mais forte. Há muitos jogos onde podíamos e devíamos debater as opções de Jesus. Podíamos falar da aposta, contra tudo e contra todos em Roberto e Emerson para depois os despachar no final da época. Então eram bons e depois deixaram de ser? Como? Porquê? E Melgarejo? Ía ser o novo Coentrão e render milhões ao Benfica e depois, na recta final, desaparece, Jogos a doer a opção é por Almeida. Faz sentido? Estava cansado dizem agora. Mas não andaram, Jesus incluído, sempre a defender que a equipa estava bem fisicamente? Não é estranho que durante quase toda a época Jesus tenha feito uma gestão da equipa alterando laterais Melga e Almeida ou Maxi e Almeida, alterando alas com Ola John e Gaitan (e Nolito quando ele cá estava), rodando os avançados com trocas entre Cardozo, Lima e Rodrigo para depois, chegarmos à recta final, à fase decisiva e deixar de fazer essa rotação, de pôr a jogar sempre os mesmos, levando os jogadores até à exaustão e, quando alguns quebram e precisa de colocar substitutos estes, obviamente, não têm ritmo de jogo. E Urreta que chega, joga a titular, faz um jogão e depois desaparece? E Aimar a entrar a 5 minutos do fim? André Gomes e Ola John que deixaram de contar nesta recta final? Tudo isto conta para o fracasso.

Gostava de ouvir/ler os defensores de Jesus (alguns dos quais tenho enorme respeito, mesmo) falar sobre isto. Coisas palpáveis, reais. 

Mas só os oiço falar do futebol maravilha. Qual futebol maravilha? O da final do Jamor? O do  jogo no Dragão? O do contra o Estoril? Marítimo? Até Sporting? Grandes jogos não foi? Mas jogámos à brava contra o Chelsea. Se isso vos chega para mim não. 

Jorge Jesus potencia jogadores. Potenciar jogadores que custaram 6 e 7 e 8 milhões é uma coisa, potenciar jogadores que vieram das camadas jovens ou custaram 1 milhão é outra. Temos Coentrão mas também temos Luisinho, Kardec, César, Michel que nem tocou, etc. Jorge Jesus está longe de ser um midas que onde toca transforma em ouro. Parece-me mais que beneficia de um excelente contexto de ter à disposição um fabuloso leque de jogadores ao longo destes quatro anos, fruto de um investimento como nunca aconteceu na história do Benfica e, mesmo assim, incapaz de o converter em sucesso desportivo. No primeiro ano foi campeão na última jornada quando Braga foi o adversário dessa luta. Curioso que gostam de desvalorizar o campeonato conquistado por Trapp dizendo que foi atípico porque o Porto não contou para a luta mas esse argumento já não serve para o campeonato conquistado por Jesus. E gosto igualmente quando louvam Jesus pelo futebol fabuloso, pelo jogo de ataque, pelas vitórias gordas e sequência de vitórias mas depois, nas derrotas, dizem que não tem culpa dos frangos de Artur, das falhas de Jardel, dos erros de Cardozo e Lima, etc. As vitórias são dele, as derrotas são dos jogadores. Claro. Uns fabulosos Di Maria, Aimar, Saviola, Cardozo, Sálvio, Ramires, Witsel, Javi, Gaitan, Nolito, Lima, Rodrigo, Matic, Enzo, Ola John em nada contribuiram para as vitórias...só tiveram peso nas derrotas. Voltando a olhar para a táctica de Jesus com apenas dois homens no meio facilmente se percebe que as duas melhores temporadas resultaram da existência de jogadores soberbos: na primeira época um super Ramires que fazia o corredor todo e ainda ajudava o meio libertando Aimar para o processo ofensivo e nesta época que acabou com a junção de uma dupla fabulosa Matic e Enzo que levaram, sem a menor dúvida, a equipa às costas. Mas essa dupla só existe por causa de Jesus dirão alguns. Claro que sim, foi ele que os lá pós, tem esse mérito mas aposto que Javi não sai Matic andaria por lá aos caídos, a jogar aos bocaditos como no ano passado e, provavelmente, a ter o mesmo destino de Nolito e César em Janeiro. A necessidade aguça o engenho. Por quatro milhões de euros ano era só o que faltava não ter algo positivo para apontar a Jorge Jesus. Sempre que lhe faltou essa qualidade diferente no meio campo, jogadores capazes de fazer tarefas defensivas e sair com a bola jogável, em qualidade, iniciando o processo ofensivo, a equipa foi sempre incapaz de enfrentar equipas mais fortes e demonstrou sempre enorme vulnerabilidade no meio campo. Jorge Jesus foi incapaz de o perceber e corrigir. Esse defeito foi apontado desde cedo e ignorado por todos os seus defensores. Muito ouvi eu por apontar essas criticas a Jesus. Engraçado que esta época, quando ele passou a abdicar de um avançado colocando mais um homem no meio os tais que se recusavam a aceitar essa crítica, davam elogios ao treinador por estar a corrigir os erros do passado. What???  E podia continuar a dar mais exemplos. 

No final do jogo no Jamor ficou bem patente que a relação entre jogadores e treinador está tremida. Para os mais distraídos já em Amesterdão Enzo foi tirar satisfações com Jesus. Mas a relação é má desde o início da segunda época por causa da polémica dos prémios. E Jorge Jesus não tem, nunca teve e nunca terá sensibilidade para saber liderar um balneário de pessoas, de seres humanos. Falta-lhe liderança. Sim, os jogadores reconhecem-lhe algumas competências (porque as tem) mas rapidamente isso passa para segundo plano quando o lado humano falha totalmente. E é esse lado humano que permite ser um grande líder e fazer com que os seus jogadores dêem aquele forcing final por ele, pelos objectivos desejados. Facilmente vimos Jorge Jesus a criticar os seus jogadores ao mesmo tempo que se rasgava em elogios aos adversários. Só de me lembrar dos elogios que deu ao Hulk...e depois vê-lo dizer que Luisinho e Ola John "para aqui servem mas...". Mais uma vez caros amigos, são factos. Todos sabem que isto aconteceu. Falemos disso.

Já vai longo o texto e tanto havia ainda por falar, por apontar. Foram quatro anos de muita análise, muita crítica. Tenho a moral para falar porque falei sempre. Mesmo quando estavamos em alta e todos pensavamos numa época de sonho eu disse, quanto interpelado, que mantinha todas as críticas a Jorge Jesus. Não falei no final, falei quando vi que o que se fazia era errado e que aumentava em muito a probabilidade de fracassarmos. Disse na segunda época, disse na terceira e disse na quarta. E, infelizmente, tive razão.

A foto que acompanha este post não é para humilhar Jesus mas sim porque representa a constatação óbvia do fracasso de alguém que se acha muito melhor do que é na realidade. Li e ouvi muitas opiniões desde a derrota no Dragão. Há uma parte de mim que quer acreditar que este ajoelhar (e as lágrimas na final da Taça de Portugal) representam a maior lição de humildade que Jorge Jesus tinha que levar, representa aquela bofetada na cara de quem tanta bazófia falou e no final apenas ficou com a azia de ver os outros, mais "fracos" a festejar. Mas tenho dúvidas nisso, muitas. Se depois da humilhação sofrida às mãos de Villas Boas não mudou porque mudaria agora? E temos também o facto de termos jogadores contratados que, acredito, o tenham sido feito com o aval de Jesus tendo na cabeça o desenho para a próxima época. E que jogadores meus amigos, e que jogadores eles são. Apesar desta enorme desilusão sinto coração a acreditar na próxima época (era mais antes do jogo no Jamor) mas quando começo a analisar mais ao pormenor, olho para Jesus, olho para o que fez, para as decisões que tomou, olho para aquilo que é a sua função como treinador e encontro fracasso. Se esta fosse a primeira época de Jesus eu seria o seu maior defensor, os erros cometidos resultavam da falta de experiência num grande clube e que com o tempo seriam corrigidos. Mas, infelizmente, é a quarta temporada. Vai passar a acertar nas substituições? Vai passar a gerir o plantel sem medos? Vai deixar de inventar nos momentos decisivos? Vai colocar em práctica uma táctica que não oscile tanto entre o rolo compressor contra equipas fracas e a incapacidade de vencer equipas de igual valia? Como ter a garantia que na quinta época não cometerá os erros que cometeu nas quatro anteriores?

Conclusão disto tudo: Jorge Jesus está longe, muito longe, de ser o treinador que os seus defensores dizem que ele é. Estão aí uma série de defeitos e erros dele. Podem ignorar e voltar a falar de crenças, de fé, de futebol de ataque seja lá isso que for. Mas é nisto que o SL Benfica gasta quatro milhões de euros por ano. 

PS: E não entrei na questão da intencionalidade. Quem me conhece sabe que tenho essa dúvida desde a época de Villas Boas. Aquele encontro com Pinto da Costa, a chantagem a Vieira e as opções tomadas desde então... estão-me atravessados.

SL Benfica - V.Guimarães: 1-2

Que mais haverá a dizer que já não tenha sido dito antes, a tempo e horas?

Talvez dar os parabéns a todos que defenderam, com unhas e dentes, esta mediocridade. Devem estar contentes. Eu estou destroçado. 

Hoje pedia-se uma coisa ao SL Benfica: entrar com tudo em campo para demonstrar a enorme injustiça que foi esta recta final da época. Nada disso se viu num Jamor pintado de vermelho e branco. Nada. Uma vantagem obtida num "choriço" e nada mais se fez para procurar resolver o jogo e dar uma alegria final aos adeptos. Nada. E nem vou falar de JJ. Não vale a pena, já disse tudo o que tinha a dizer dele antes, bem antes deste descalabro. Irei lá voltar, talvez como resumo da sua estadia no Glorioso ou, esperemos que não, a antever os próximos dois anos. Veremos o que aí vem.

Aqueles apupos e assobios no fim? Todos merecidos. Todos. E não, eu não assobiei nem apupei mas como compreendo aqueles meus companheiros benfiquistas. Como eu compreendo a dor que está naquele berro, naquele assobio, naquele insulto. 

Claro que agora vai-se falar dos anos de Fergunson ou do Bayern que perdeu tudo e depois ganhou. Claro...como se as realidades fossem sequer comparáveis mas tudo valerá para falar do acessório para se ignorar o essencial.

Humilhados por Villas Boas de forma clara e inequívoca na nossa casa por duas vezes; Humilhados por um Vítor Pereira na nossa casa com a agravante de termos perdido uma vantagem de 5 pts; Humilhados, novamente, por Vítor Pereira com o campeonato na mão a três jornadas do fim e como corolário um Vitória que sobrevive à conta de "esmolas" dá uma lição de humildade e atitude na final e leva-nos a Taça apesar de estarmos, mais uma vez, em vantagem.

CARREGA BENFICA!!

Regresso ao Jamor

Oito anos depois o SL Benfica regressa ao Jamor para disputar a final da Taça de Portugal. Dezassete anos depois regresso eu para o apoiar no mítico Estádio Nacional. 
Foi na trágica final de 1996 que fui pela última vez ao Jamor. É muito complicado falar dessa final, desse jogo e de todo o ambiente vivido por razões óbvias que anulam qualquer festividade que esse dia devia trazer. Nunca me hei-de esquecer dessa tarde. Foi um festival vermelho e branco nas bancadas e em momento algum se percebeu o que tinha ocorrido no topo oposto. Sim, vimos que algo se tinha passado mas pensei que era confusão entre eles. Sofremos duas cargas policiais sem que tivéssemos percebido os motivos. Claro que festejamos os golos e a conquista da Taça porque ninguém percebeu que tinha acontecido uma tragédia na bancada rival. Só no final, quando encontro amigos sportinguistas à saída do Estádio é que fiquei a saber o que se tinha passado. A enorme alegria deu lugar a um profundo silêncio até chegar a casa, incrédulo e desejoso de confirmar que tinha sido um mal entendido. Infelizmente não foi.

Depois disso o Glorioso voltou ao Jamor duas vezes, uma em 2004 para vencer o clube corrupto treinado por Mourinho, apesar dos enormes esforços de Lucílio Baptista em impedir a nossa vitória e, no ano seguinte, perdendo a dobradinha para o Vitória de Setúbal.

Agora o adversário chama-se igualmente Vitória mas é de Guimarães e todos desejam que a vitória seja nossa, que a Taça de Portugal seja levantada por Luisão e que se junte às 24 que estão no Museu Cosme Damião e, dessa forma, atenuar este final de época tão cruel e doloroso.

Jamor é e será sempre um local mágico, a final da Taça de Portugal tem e terá sempre um espírito completamente diferente dos outros jogos. Que seja uma enorme festa e que vença o Benfica.

Mudar mentalidades

O Ontem, num dia destes, perguntou, o que tinha de mudar no SL Benfica para sermos mais fortes, para não falharmos tanto nas horas decisivas e, principalmente, para enfrentarmos o adversário sem medos e sem receios.

Respondi que antes de mais, tinham que mudar as mentalidades. Parece um chavão mas não é.

Durante a semana que antecedeu a última jornada do campeonato as redes sociais e blogs foram invadidas por relatos sobre o que se estava a passar em Paços de Ferreira, cidade e clube. Eram relatos de violência por causa dos bilhetes, eram ameaças aos jogadores, valia tudo para criar o tão habitual clima de terror nos jogos do clube corrupto. Se a violência por causa dos bilhetes é factual porque os jornais não a puderam abafar já a questão das ameaças aos jogadores do Paços entra naquela onda do eu sei, contaram-me, eu vi. Mas como não sai nos jornais (obviamente) há sempre quem se recuse a acreditar. E isso, vindo de benfiquistas, é grave. Nos dias de hoje existirem benfiquistas que não acreditem ser possível estes actos por parte dos corruptos e acharem que se ocorressem os jornais falavam neles é grave, muito grave. Porque é sinal claro que não percebem o contexto do futebol português, que não têm noção da realidade que os rodeia e, quando isto passa para dentro do Benfica, para quem tem responsabilidade dentro do Benfica, facilmente se percebe o porquê do clube não saber enfrentar a guerra que o clube corrupto transforma esta nossa disputa.

Ameaças aos jogadores do Paços, a equipa que lhes podia tirar o título? Então se eles ameaçam os próprios jogadores (Argel, Adriano, por exemplo), se ameaçam notáveis adeptos do próprio clube (Rui Moreira por exemplo), se ameaçam e agridem os próprios treinadores ( Co Adriense, por exemplo), se agridem jornalistas em directo (RTP, Antena 1, por exemplo), se agridem árbitros em plena rua (Bruno Paixão, por exemplo), se eles fazem isto tudo e muito mais, como é que é possível alguém ter dúvidas de que tenham feito ameaças directas aos jogadores do Paços e suas famílias? 

Mas, ainda mais directo do que tudo isto, foi a informação que correu de que um certo jogador do Paços, por ter ligações à claque do clube corrupto, andava a "avisar" os restantes jogadores do Paços para terem "tino" porque eles são "malucos" e fazem e acontecem. É preciso relembrar a multa que o Sporting aplicou a um jogador seu de Futsal por ter faltado a treinos/jogos para ir ver um jogo do clube corrupto? 

Os benfiquistas têm que perceber, de uma vez por todas, o que é o nosso adversário e o que estão dispostos a fazer para nos ganhar a guerra que travamos com eles. Não quero aqui discutir formas de lutar, se devemos ou não responder da mesma moeda. Não. Quero sim que percebam que as coisas são assim, que tudo isto se passa. Que os autocarros do Benfica são mesmo apedrejados, que os adeptos são mesmo agredidos, que os jogadores de outras equipas ameaçados, que o clima de terror é uma táctica real e usada e, temos de admitir, com sucesso.

E quando digo que os benfiquistas têm que perceber, digo todos os benfiquistas, simples anónimos e, principalmente, principais responsáveis do clube. Depois sim, avançamos para a melhor forma de enfrentar esta guerra.

SL Benfica - Moreirense: 3-1

Frustração. Muita frustração. Dor. Muita dor.

Desde o apito final do jogo na Luz contra o Estoril que os dias têm sido de enorme e insuportável agonia. E nada ajudou a combater esse estado de espírito absolutamente negro. As sucessivas demonstrações de crença de que o Benfica ía vencer no Dragão ou o milagre do Paços fazer o que o SLB não foi capaz de fazer só pioravam a situação. Como era expectável o meu "já fomos" no final desse fatídico Benfica-Estoril concretizou-se esta noite. Mais uma vez são outros a festejar. 

Arbitragens são e serão sempre um tema em discussão quando o clube corrupto está em prova mas quando se consegue quatro pontos de vantagem a três jornadas do fim e não se festeja o título a razão é apenas e só uma: Incompetência. Principalmente quando os erros estão ali, escancarados à nossa frente, são um elefante no meio da sala que ninguém ousa falar. Quando se tem um jogo desgastante como o Benfica teve contra os turcos do Fenerbahçe na Luz numa quinta feira e na segunda feira seguinte, para o jogo mais importante da época, o treinador coloca practicamente o mesmo onze a jogar é esticar demasiado uma corda que estava prestes a partir. Quando o treinador, a 20 minutos do final, com 1-1 no marcador, resolve arriscar tudo tirando Melgarejo e metendo em jogo um Rodrigo na ala esquerda quando tinha Ola John "fresquinho" disponível e passa Gaitan para lateral é ultrapassar os limites do bom senso no que a arriscar diz respeito. Quando para segurar o empate no Dragão mete um Roderick e depois numa fase em que se pedia coesão defensiva acima de tudo resolve tirar Enzo do meio para o meter na ala colocando Aimar no lugar de Ola John é estar completamente descontrolado emocionalmente. Curiosamente, hoje, quando já nada havia para lutar e jogar as substituições são certeiras e bem ajuizadas. Curioso.

Podemos nos refugiar nas arbitragens, podemos usar mais esta palhaçada que aconteceu esta jornada para nos diminuir a dor mas estaremos a cometer um enorme erro se ignorarmos as verdadeiras causas para mais um insucesso. Dois anos seguidos a deixar fugir vantagem confortável na liderança, desperdiçando, inclusivé, o golpe definitivo sobre o principal adversário, devia merecer, por parte dos benfiquistas, uma análise muito mais profunda do que a simples frase "estamos perto". Parece, que nos dias de hoje, isso é suficiente para os benfiquistas. 

Falta a final da Taça de Portugal onde iremos defrontar um super motivado Vitória enquanto que os nossos bravos estarão de rastos física e mentalmente. Achar que são favas contadas é o primeiro passo para deixarmos fugir mais esta competição.

A receita agora é simples: Ganhar a Taça e ganhar a Supertaça. 

Em 37 anos de benfiquismo nunca chorei tanto pelo Glorioso como nestas duas últimas semanas. Remédio para isto? Vitórias, muitas.

Sou do Benfica e isso me envaidece!

Sentimentos

Quando terminou o campeonato passado era gajo para ter escrito este texto. Nos minutos a seguir a ter acabado o pesadelo do dragão, era gajo para ter escrito este texto. Mas como disse na altura, o que escrevi foi a quente. Agora, de cabeça fria acho isto um total disparate. Sim, continuo a achar que se voltarmos a perder a Liga (quero sonhar mas não me iludir) a culpa é do JJ. Mas tirando 1 jogo em que ele não esteve bem (o tal jogo maldito com o Estoril) o resto da temporada esteve excelente. Geriu a equipa que perdeu jogadores chaves sem ver nenhum entrar para ocupar esses lugares e fê-lo de forma brilhante. O Benfica foi (DE LONGE) a melhor equipa do campeonato, foi a melhor equipa da final da Liga Europa (sim, a beleza do futebol tb é isto e por vezes é cruel) e daqui a uma semana estaremos no Jamor. Por tudo isto espero que JJ renove. Se não for por 2... que seja por 4 anos.

Letargia

Os dias passam mas o sentimento não de desvanece. Desde o empate com o Estoril que estou num estado de letargia, carrancudo e de mau humor. Os resultados posteriores apenas aumentar esse estado e o aproximar-se do fim de semana, onde se jogará a última jornada e tudo ficará, para o bem e para o mal, finalmente definido, não acrescenta nada de bom ao estado amorfo em que me encontro.

Gosto de ouvir certas pessoas convictas que ainda há esperança, vejo vídeos e textos de enorme fervor benfiquista que me fazem esboçar um sorriso e sentir o coração a palpitar "Benfica, Benfica", mas depois lembro-me do que se passou e voltou a "adormecer".

Jesus fica, Jesus sai. Não sei, havemos de falar. O que muda para a próxima época? Algumas coisas mas é demasiado profundo para agora tecer grandes comentários. Teremos tempo e oportunidade de falar de tudo porque espero que este sentimento passe. Tem que passar. Mas está a ser muito duro.

Enquanto há Benfica há esperança. Mesmo que seja pouca, quase nula, utópica. Ser Benfica é isso mesmo. Conseguem imaginar, depois de tudo o que nos aconteceu, no domingo termos uma surpresa? Vinha tudo abaixo...

SL Benfica - Chelsea: 1-2

Não tenho paciência para vitória morais mas o que aconteceu hoje em Amesterdão é de uma injustiça impossível de aguentar.

Uma equipa que sofre o que o Benfica sofreu no sábado, no Dragão, chega a uma final da Liga Europa, contra o milionário e campeão europeu Chelsea e faz o jogão que faz não pode, não merece, perder desta forma. É de uma brutal e cruel injustiça.

Tenho em lágrimas o que me falta em palavras.

Injusto. Muito injusto. Indecentemente injusto.

Desejo de benfiquista

As feridas não sararam e, salvo um milagre de última jornada, penso que nunca sararão mas, amanhã, joga-se história no Sport Lisboa e Benfica, joga-se uma final europeia e tudo, mas mesmo tudo, tem que ser posto de lado para ficar na mente, apenas e só, o objectivo de conquistar a Liga Europa.

Desde que me conheço como benfiquista que tenho o sonho de conquistar um título europeu.  Pela tenra idade na altura não "vivi" a final com o Anderlecht mas nunca hei-de esquecer as finais perdidas com PSV e Milão. Agora, a 15 de Maio de 2013, em Amesterdão, nova oportunidade para ver o clube do meu coração concretizar o meu desejo de benfiquista: tragam esta Taça para o Museu Cosme Damião. Vençam por nós, por vocês, pelo Benfica. Vençam. Por favor, vençam!!!!

FC Porto - SL Benfica: 2-1

Tanto para dizer e sem palavras para o expressar.

O meu benfiquismo impede-me de dizer o que me vai na alma porque quarta feira joga-se uma final europeia que, apesar de sentir que terá um desfecho igual ao desta noite, não deixa de ser um marco histórico na vida do clube.

Aquele ajoelhar de Jorge Jesus após o golo de Kelvin é a melhor imagem possível para descrever o treinador do SLB quer no jogo quer em todo o seu período no Benfica. Aquele ajoelhar de total reconhecimento da sua incompetência ou de missão cumprida. Escolham. Eu já não tenho paciência para mais.

Os jogadores fizeram o que puderam. Os andrades estavam com muito mais energia e por isso estavam muito mais pressionantes. A táctica foi a correcta, povoar o meio campo e fazer rodar a bola. Mas não conseguimos porque apresentámos um claro défice físico quando comparado com o adversário. Mesmo assim conseguimos chegar ao golo mas, como sempre nestes jogos decisivos, damos um enorme tiro no pé e os dois golos que sofremos são proibidos de sofrer num jogo destes. É imperdoável. E depois as substituições....não tenho mais palavras. Ou melhor, tenho muitas, já gastas, mas quarta há Liga Europa, uma final.

Tal como no jogo com o Estoril, havemos de voltar a falar sobre este jogo. Aconteça o que acontecer na última jornada.

Proença...menos mal. Aquelas duas entradas sobre André Almeida e sobre Ola John são difíceis de deixar passar e, só por sorte, é que o jogo não ficou marcado, mais uma vez, por um fora de jogo escandaloso. Várias faltas assinaladas ao Benfica que as imagens mostram nem ter existido toque mas, tudo bem, em lance corrido algumas aceitam-se. E ainda expulsaste o Paulinho Santos...deve ser caso único.

Dois anos seguidos...incrível. Mas tão previsível.

Que dor tão grande...

Inqualificável!!!!!

Todos o previam desde practicamente o início do campeonato. Muitos diziam que se fosse decisivo, o clássico no Dragão seria arbitrado por Pedro Proença. Eu achava que seria demais, que seria ultrapassar todos os limites do bom senso. Depois do que aconteceu o ano passado, nomear Proença para novo jogo decisivo do campeonato, entre as mesmas equipas, seria demasiado, até para estes corruptos do nosso futebol português.

Chegou-se ao ponto de se gozar com a possível nomeação desta forma frontal e directa num dos programas "desportivos" com maior audiência da TV nacional. Mas este sistema podre não tem limites, não tem vergonha na cara e nomeou mesmo, sem apelo nem agravo, o árbitro que nos roubou o título o ano passado e que antes, no mesmo estádio de sábado, nos tirou uma vitória limpinha sobre os corruptos ao inventar um penalty de Yebda sobre Lisandro.

Não tenho palavras para conseguir descrever o nojo que sinto desta gente toda. Espero que o Sport Lisboa e Benfica faça algo. O quê não sei, mas algo tem que ser feito. É assombroso que este ladrão volte a apitar o SLB num jogo desta importância. Asco. Nojo. E raiva profunda por nos termos posto a jeito para isto.

Tudo ou nada. Carrega BENFICA!!

Não sou um homem de fé, de acreditar no poder de uma qualquer entidade divina e a vida fez-me passar de agradável optimista para um pragmático pessimista.

Vem esta introdução a propósito do quão difícil está a ser esta semana. Mais uma vez, como tantas ao longo destes últimos largos anos, o SL Benfica claudica nos momentos chaves da época. E é impossível isso não me afectar. Não consigo evitar que o Benfica afecte o meu dia a dia. A cara carrancuda e fechada é por causa do Benfica e ouvir que “eles é que ganham o dinheiro e tu é que ficas chateado” não resolve absolutamente nada, até piora. Estar tão próximo do céu e de repente estar às portas do Inferno, novamente, é angustiante. Doi. Muito. Há uma parte de mim que quer dizer o que lhe vai na alma mas a parte mais racional (ou será emocional?) diz para esperar que agora não é momento para isso, agora é momento de paz e de união em torno de algo que ainda é possível atingir. Falaremos depois e, quem sabe, até pode ser uma conversa com um sorriso nos lábios.

Sábado joga-se o tudo ou nada. Joga-se o sucesso ou a humilhação total. As mensagens de confiança, de enaltecimento da nossa grandeza, de crença, inundam as redes sociais. Movimentos de apoio são criados e ideias espalham-se pela multidão, tudo com o objectivo do Sport Lisboa e Benfica se sagrar campeão nacional. Vídeos emocionantes, palavras encorajadoras, bandeiras, cartazes, tudo vale para levantar a moral. Mas não será isso que ganhará o jogo e nos fará campeões. Serão os jogadores e a equipa técnica, sábado, a partir das 20:30 que terão a responsabilidade de enfrentar a dura guerra que terão pela frente e vencer. Terão o nosso apoio sempre mas são eles que nos podem afastar das portas do inferno e nos levar ao desejado céu.

Apesar da tentativa dos jornais em picar não me parece que Jorge Jesus tenha dito algo provocatório. Diz que o SLB não tem razões para temer ou ter falta de confiança, está em primeiro e em duas finais. Se isto é provocar é melhor mudarem de profissão. Os jogadores de ambos os clubes deixam mensagens de confiança, de união, de crença. Perfeitamente normal. O ambiente pré jogo está a ser muito bom, tranquilo como se deseja. Que assim se mantenha até ao final, festeje quem festejar. Que sejamos nós, pois claro. Que seja o Sport Lisboa e Benfica a provocar uma explosão de vermelho pelas ruas deste país e do mundo.

As palavras são bonitas mas é hora de lhes dar força com as acções. É hora de por em campo a força das palavras. É hora de fazer do Sport Lisboa e Benfica o verdadeiro Campeão Nacional.

SL Benfica - Estoril: 1-1

Pânico total pela possibilidade de o SL Benfica ter uma época à Peseiro...

Tudo o que podia acontecer de mal, aconteceu neste jogo que Jesus, e bem, definiu como decisivo. Enzo lesiona-se e tem de sair, não sabendo-se ainda a gravidade da lesão; Lima terá feito o pior jogo com o Manto Sagrado; Artur dá um frango; Os avançados falham quando tinham que marcar; Martins expulsa-se no pior momento possível para os interesses do Sport Lisboa e Benfica.

A bola bater no poste e sair, o guarda redes defender, aparecer sempre uma perna de um defesa a desviar a bola, é futebol. Podemos ficar irritados mas é futebol. Já o facto de se cometer, novamente, erros de palmatória é que não se pode aceitar. Há muito para falar deste jogo mas não o irei fazer já. Aconteça o que acontecer até o final da época, só depois, de tudo jogado, voltarei a emitir opinião sobre as decisões tomadas neste jogo.

O meu desânimo nem é tanto por ver desperdiçar a preciosa vantagem de quatro pontos antes da ida ao Dragão, é sentir que com este empate poderemos ter hipotecado a possibilidade de conquistar a Liga Europa porque a equipa, logicamente, terá que dar tudo em campo e isso terá consequências para o duríssimo jogo frente ao Chelsea na quarta feira seguinte. Sinceramente é isto que me passa actualmente pela cabeça e era por isso que eu queria chegar ao Dragão com quatro pontos de avanço para poder poupar vários jogadores que estão esgotados.

Não posso, doa a quem doer, perdoar Carlos Martins. Aquele primeiro amarelo é inaceitável nesta fase, com este árbitro, no nosso campeonato nacional. Mais uma vez, tal como no ano passado com Emerson, um dos nossos leva amarelo e o árbitro não hesita nada em dar o segundo amarelo e consequente vermelho à primeira oportunidade que tem. Se estivessem ao meu lado na bancada teriam constatado o meu pânico com aquele primeiro amarelo e os avisos que dei do que aquilo nos podia sair caro. São demasiado anos, muitos jogos de experiência. Mais uma vez damos o flanco e somos feridos de morte. Imperdoável Martins, imperdoável e, caso o pior aconteça, terás entrado na galeria dos mais odiados na Luz. Tamanha estupidez devia ser crime.

O Estoril, como se previa, não é um Nacional ou um Setúbal que se abrem quando jogam com os corruptos. O Estoril jogou, lutou e fez por merecer o empate. O SL Benfica devia ter feito mais. Não fez e agora, a duas jornadas do fim, tudo pode acontecer.

Aqueles que queriam fazer a festa no Dragão, aí têm a possibilidade de ver os vossos desejos realizados. Eu preferia outro cenário. O meu já não é possível, que seja o vosso.

CARREGA BENFICA!!!!

Decisivo pois claro

Amanhã o Glorioso recebe o Estoril no Estádio da Luz para a antepenúltima jornada do campeonato nacional. A vitória é fundamental para repôr os quatro pontos de avanço sobre o segundo classificado e ir ao antro da corrupção com toda a tranquilidade e podermos fazer descansar meia equipa para a final da Liga Europa.

Sim, caros benfiquistas, assumo o receio de que os corruptos tudo farão para diminuir as nossas possibilidades no confronto com o ainda campeão europeu, Chelsea, em Amsterdão. Por isso, vencer o Estoril é fundamental para podermos ir ao Dragão e fazer uma gestão preventiva de alguns dos nossos melhores jogadores para que estejam na melhor forma na final da Liga Europa. Vencer o Estoril e depois vencer o Moreirense e o 33 será uma realidade.

Amanhã, estádio cheio, família unida, todos a puxar pela vitória.

Rumo ao 33.

SL Benfica - Fenerbahçe: 3-1

23 anos depois voltaram as lágrimas pelo apuramento do SL Benfica para uma final europeia. 23 anos depois voltamos aos palcos onde devemos estar sempre. 23 anos depois nova oportunidade de quebrar a maldita maldição de Guttman. E desta vez vamos mesmo quebrá-la!!!

Estamos lá. Estamos na final. Estamos lá.

Que jogo enorme. Que exibição fabulosa. Não há palavras para a força e crença que a equipa demonstrou e, que sonho, se o Estádio da Luz fosse sempre assim, este Inferno brutal. Calar os turcos quase desde o primeiro minuto não é para todos. E o espírito que os gajos têm. Muito bom. Mas esta noite a Luz foi mesmo um Inferno. Cumprimos a nossa missão, fomos enormes, dentro e fora do relvado. Enormes. 

Cada vez mais perto de uma época de sonho. Merecemos caraças, merecemos tanto vencer as três provas que estamos em competição. Merecemos. Por tudo o que passamos e passámos, merecemos vencer, merecemos fazer história. Merecemos esta alegria! Falta pouco e muito ao mesmo tempo.

Enormes. Amsterdão está aí.

Agora é trazer esta menina para o Museu Cosme Damião.

CARREGA BENFICA!!!!!

Bater forte e feio

Quem me conhece e acompanha este blog e as minhas opiniões sabe que sou defensor da estratégia de atacar, com todas as armas, as arbitragens que nos prejudicam e levam outros ao colo. Por muitas vezes me bati contra o silêncio do SLB perante os roubos que é alvo, as palavras de quem devia estar preso e as reacções, sempre despropositadas dos responsáveis dos clubes que jogam contra nós que fazem um festival por causa de um lançamento mal assinalado quando ficam calados quando são escandalosamente roubados por um dos clubes da santa aliança.
Não sabia o que ía sair da conferência de imprensa de ontem do SLB e quando vejo João Gabriel a dizer o que disse e a mostrar o que mostrou fiquei orgulhoso. É aquilo, sem tirar nem pôr, que eu defendo. E ainda podemos ir mais longe. Há quem critique o timing. Então? Havia de ser quando? No final da temporada? Para quê? A semana em causa foi a anterior e muito fez o Benfica em esperar pelo final do jogo no Funchal. Um erro a meu ver porque se , por azar, não conseguíssemos vencer o Marítimo esta conferência perdia todo o poder. E antes punha tudo em sentido, punha os senhores do Sistema em sentido e fazia pressão contra uma arbitragem manhosa que se esperava. Mas, ok, esperaram pelo resultado desse jogo e bateram forte e feio. 

Não foi há muito tempo que escrevi aqui que o Benfica devia aproveitar e muito o que a blogoesfera e internautas benfiquistas têm de bom. Defendi que devíamos fazer conferências de imprensa, como a de ontem, a denunciar, com o recurso ao vídeo, os roubos que somos alvo e os benefícios dado a outros.

De repente o SL Benfica faz vídeos institucionais de apoio à equipa simplesmente fabulosos à semelhança do que muitos benfiquistas, no seu tempo livre e apenas por amor ao clube, fazem. E agora esta conferência de imprensa onde foram utilizadas fotos e argumentos que inundaram o Facebook e Blogs durante esta semana. E muito mais se pode fazer caro João Gabriel. O sistema corrupto irá responder e contra atacar. É fazer outra conferência, passar as escutas e perguntar aos jornalistas porque nada fazem, porque nada questionam. Pô-los em cheque como o Record já admitiu.

Estamos na recta final da época onde muito podemos ganhar ou ser um rotundo fracasso. Não sabemos mas iremos lutar em campo com todas as nossas forças. Mas ontem já vencemos, ontem ficámos mais fortes e mais perto de derrubar o nefasto sistema podre que existe no futebol português à mais de 30 anos.

Que seja a primeira de muitas. 
A internet é mesmo o pior inimigo daquela escumalha.

PS: O bluff apanhado nas malhas do doping. Conseguem imaginar o meu sorriso?