A senda vitoriosa do campeão continua e não dá mostras de querer abrandar.
Hoje podíamos ter tido uma reedição do rolo compressor mas o Glorioso não quis esmagar o adversário talvez por o treinador merecer mais respeito (muito mais) do que o treinador que foi massacrado o ano passado no Estádio da Luz. A equipa não entrou bem no jogo, um pouco fria como a temperatura exterior permitindo ao Nacional uns primeiros minutos em cima de nós. A esta pressão do Nacional o campeão respondeu da melhor forma, marcando um golo após excelente jogada de Salvio que, provavelmente, ainda vai ser alvo de críticas devido ao árbitro não ter assinalado penalty sobre o nosso jogador para nos beneficiar (vindo daquelas bandas tudo se espera...). O golo desportou o Benfica e nos minutos seguintes tivemos um vendaval ofensivo que, apesar de ter resultado em mais um golo apenas, empolgou as bancadas e demonstrou que estamos frescos e rápidos apesar do ciclo de jogos que temos tido. Na segunda parte não baixamos muito o ritmo, fizemos o terceiro e podíamos (e devíamos) ter feito o quarto e o quinto. A bola não entrou, Aimar terve que sair e o nosso jogo deixou de ser tão cerebral a meio campo, e ao não conseguirmos marcar mais acabámos por sofrer dois golos contra a corrente mas que provocaram algum roer de unhas desnecessário numa noite tão fria. Á beira do fim Jara marca o quarto golo do Glorioso e manda os benfiquistas descansados para casa já a pensar no próximo jogo para a Taça de Portugal.
Salvio continua a mostrar serviço e a deixar o corrupto mor danado para conseguir desviar mais um artista da Luz, não marcou golo mas foi por ele que sairam as jogadas mais rápidas e bonitas desta noite; a acompanhar o argentino esteve, como sempre Fábio Coentrão e o génio Aimar que enquanto durou esteve sempre impecável quer a atacar quer a ajudar nas tarefas defesnsivas. Roberto impecável dentro dos postes e mais uma vez a evitar um golo numa excelente mancha aos pés do adversário, a sair dos postes ainda não convence mas desta vez parece-me não ter qualquer culpa nos golos; os centrais em bom plano; Javi trabalhador; Saviola artista; Cardozo finalizador e Maxi raçudo como sempre mas demasiado faltoso. Jesus a ter uma paragem no momento em que se preparava para meter Weldon e o Nacional consegue marcar o seu primeiro golo ficando o nosso treinador uns 10 minutos sem saber se metia Weldon ou Menezes. Martins entrou para o lugar de Aimar e foi capaz do melhor e do pior. jara mais minutos e mais um golo e uma entrega extraordinária em campo.
O árbitro quis fazer a festa mas o Benfica não deixou apesar de temer bastante aqueles 5 minutos finais após o 3-2 por parte do Nacional, felizmente não teve oportunidade para isso. Deixou passar o penalty(mais um) no lance do nosso primeiro golo, tinha molas nos braços para mostrar amarelo aos nossos bravos e deixou que Aimar levasse porrada até mais não. O costume...
Foi pena termos deixado o Nacional acreditar quando o podíamos ter esmagado, mais do que fazer temer por um empate o que me chateou foi ter-nos impedido de fazermos uns 15/20 minutos finais de "descanso" para o jogo da Taça. Mas Benfica é mesmo isto, lutar sempre até ao fim contra todas as adversidades e, com descansou ou sem descanso, após esta excelente vitória é ir a Vila do Conde para mais um episódio da campanha rumo ao Jamor.
Força Benfica!!!!
4 comentários:
Martins não trouxe nada de novo e o lugar é CLARAMENTE de Aimar.
Aliás, Martins contribuiu para, pelo menos, um golo do Nacional. Perdas de bola infantil e falta de insistência em lances onde se deixa facilmente bater pelos adversários.
Jara a justificar os minutos e aposta do Jesus
Ganhamos, apesar do árbitro
O Nacional podia ter saído historicamente goleado da Luz...
1- O Benfica no jogo com o Académica foi demasiado pragmático (defendeu o 1-0 na segunda parte quando podia ter atacado o resultado e decidido de vez o jogo, visto que tinha mais um jogador em campo) e aí podiamos ter pago caro. O Académica, no espaço de 1 minuto, teve 2 grandes oportunidades de golo.
2- Ontem foi exactamente o contrário. o Benfica abdicou do pragmatismo e apostou no brilhantismo, mesmo após o 3-0. É claro que é mto bonito (e eu gosto) ver a nossa equipa ao ataque e a pressionar mto à frente o adversário mas não valia a pena fazê-lo após termos alcançado 2 ou 3 golos de avanço. Abrimos espaços cá atrás (o segundo golo do Nacional, em contra-ataque, apanha de surpresa um Benfica balançado para a frente e já antes disso o Roberto fez uma grande defesa face a Anselmo que se isolava). Há que saber gerir e pausar o ritmo de jogo.
3- Parece que no fim de jogo, houve pequenas agressoes (eu vi o vídeo e custa-me a admitir isto) entre luiz alberto e JJ. É óbvio que foi mais sururu e fogo de vista mas isto pode-nos sair caro. Também é preciso ter cabeça no pós-jogo.
4- Mtos irão falar do escandaloso Rio Ave-Guimarães arbitrado pelo Bruno Paixao, mas não se esqueçam do Nacional-FCP desta época que ficou a cargo deste senhor (penaltie por marcar a favor do Nacional por mão do Rolando, penaltie mal assinalado mas desperdiçado por falcão, expulsão duvidosa dum jogador do Nacional).
Nem uma palavra sobre a agressão do Jorge Jesus ao Luiz Alberto. O treinador do Glorioso nunca faria uma coisa daquelas. Aquilo foram as televisões parciais e tendenciosas que fizeram uma montagem...
(...) "o que me chateou foi ter-nos impedido de fazermos uns 15/20 minutos finais de "descanso" para o jogo da Taça".
Fomos dois a ficar chateados.
Como há ainda muitos troféus para conquistar, gostaria de ter visto J.J. a adoptar uma atitude mais conservadora e, logo após o terceiro golo, proceder a algumas substituições por forma a acabar o jogo (em 4-3-3) com Martins, Jara e Airton.
Ou foi só (como diz J.J.) a equipa do Nacional a partir-se?
Geralmente a discussão que nos suscita a agremiação corrupta (guímaros, quinhentinhos, fruta, cosmos, escutas) é a de saber qual (para nós) devia ser (para eles) a medida da pena.
O certo é que o Mourinho de pechisbeque levantou uma outra discussão que vale igualmente a pena: querem os adeptos ópera ou resultados?
Se possível as duas coisas, é certo, mas o problema para mim é que este Benfica, se continua a querer dar "ópera" durante 90 minutos, arrisca-se no final da época a não ter mais para oferecer aos seus adeptos do que as suas exibições.
É que J.J. parece ter entrado no campeonato da "nota artística" como forma de pressionar o líder do campeonato quando me parece que a actual equipa não tem condições para responder a essa exigência.
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